Como não tenho mais internet diária e há anos não possuo televisão, sou obrigado a ligar o rádio, para acompanhar o noticiário do dia a dia. Também ligo o rádio para saber as horas(não tenho relógio).
Acompanho mais a Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.
E como a emissora encheu o saco com a cobertura(incessante) do carnaval!
Impressionante, pelo que pude notar, todos os locutores, repórteres e colaboradores/participantes, da programação da citada rádio, gostam de carnaval.
Igualmente, todos acreditam em Deus. Todos aparentam estarem de bem com a vida. Todos parecem pessoas corretas e equilibradas. Todos são animados e otimistas.
Ricardo: Pretendo ser policial, para combater o crime.
Elaine: Vou ser médica. Sonho em curar as pessoas, em medicá-las.
José Carlos: Estou estudando advocacia. Adoro defender os outros.
Arnaldo: Amanda, vamos jogar um baralho?
Amanda: Agora não. Vou ver a novela da Globo. A trama tá pegando fogo... muito conflito, muita intriga. Um dos personagens foi até assassinado. Amo essa novela!
Wellington: Vou ser a pessoa mais feliz do mundo, se o Brasil for campeão da próxima Copa do Mundo.
Antônio Borges: Vou ingressar na política. Gosto de comandar; gosto que falem de mim.
O que não falta é problema, que as pessoas, impotentes, não conseguem resolver, daí precisam de um político para conduzi-los. Gosto também de...
Leo: Com aquele espaço e capital, montei uma firma. Isso há seis anos, e já estou rico.
Tenho diversos empregados, que percebem salário mínimo. Os mais especializados ganham o dobro do salário mínimo. O porém são os encargos governamentais. Sem esquecer que empregado dá muito aborrecimento.
Túlio: Cara, não apela, pô! Tô brincando contigo. Sabes que adoro zoar...
Edna: As mulheres só tão evoluindo, tomando o espaço dos homens. Até mesmo no consumo de bebidas alcoólicas, elas estão se igualando aos homens. Adoro beber para ficar alegre, solta.
Raul: Gosto de músicas com mensagens ecológicas, a denunciar a devastação do meio ambiente.
Nara: Eu já prefiro músicas românticas. E, mais uma vez, estou com dor de cotovelo; tive mais uma desventura amorosa. Ainda assim, não quero deixar de me apaixonar.
Zezinho: Ei, a mulher que mora ao lado, está passando mal.
Luiz: Não é isso. Ela está fazendo sexo com o marido. Quando ela goza, procede de tal maneira. E ela está grávida novamente. Sexo é gemido e dor.
E o primo está fazendo um açude, em uma de suas fazendas.
O caseiro, que mora na fazenda onde moro, está participando da empreitada.
Ao que parece, o infeliz do caseiro não está ganhando um dinheiro extra pelo seu trabalho.
O caseiro , da fazenda do açude em construção, recentemente pediu demissão. Motivo: insatisfeito com seu salário.
O primo, com 66 anos de vida, não para de empreender. Eu, com 60 anos e 9 meses de existência, quero é descansar; quero paz, silêncio, sossego!
E o caseiro, o que está construindo o açude, não anda muito satisfeito , também , com seu salário e o excesso de trabalho. Espero não sobrar pra mim...
Todos os nomes citados acima, são fictícios.
Moral da história: ninguém vive sem o mal. Se o mal for extinto da Terra, o homem e os animais vão junto.
Se tiverem curiosidade, leiam o que o filósofo Schopenhauer diz a respeito do jogo de cartas:
Acompanho mais a Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.
E como a emissora encheu o saco com a cobertura(incessante) do carnaval!
Impressionante, pelo que pude notar, todos os locutores, repórteres e colaboradores/participantes, da programação da citada rádio, gostam de carnaval.
Igualmente, todos acreditam em Deus. Todos aparentam estarem de bem com a vida. Todos parecem pessoas corretas e equilibradas. Todos são animados e otimistas.
Ricardo: Pretendo ser policial, para combater o crime.
Elaine: Vou ser médica. Sonho em curar as pessoas, em medicá-las.
José Carlos: Estou estudando advocacia. Adoro defender os outros.
Arnaldo: Amanda, vamos jogar um baralho?
Amanda: Agora não. Vou ver a novela da Globo. A trama tá pegando fogo... muito conflito, muita intriga. Um dos personagens foi até assassinado. Amo essa novela!
Wellington: Vou ser a pessoa mais feliz do mundo, se o Brasil for campeão da próxima Copa do Mundo.
Antônio Borges: Vou ingressar na política. Gosto de comandar; gosto que falem de mim.
O que não falta é problema, que as pessoas, impotentes, não conseguem resolver, daí precisam de um político para conduzi-los. Gosto também de...
Leo: Com aquele espaço e capital, montei uma firma. Isso há seis anos, e já estou rico.
Tenho diversos empregados, que percebem salário mínimo. Os mais especializados ganham o dobro do salário mínimo. O porém são os encargos governamentais. Sem esquecer que empregado dá muito aborrecimento.
Túlio: Cara, não apela, pô! Tô brincando contigo. Sabes que adoro zoar...
Edna: As mulheres só tão evoluindo, tomando o espaço dos homens. Até mesmo no consumo de bebidas alcoólicas, elas estão se igualando aos homens. Adoro beber para ficar alegre, solta.
Raul: Gosto de músicas com mensagens ecológicas, a denunciar a devastação do meio ambiente.
Nara: Eu já prefiro músicas românticas. E, mais uma vez, estou com dor de cotovelo; tive mais uma desventura amorosa. Ainda assim, não quero deixar de me apaixonar.
Zezinho: Ei, a mulher que mora ao lado, está passando mal.
Luiz: Não é isso. Ela está fazendo sexo com o marido. Quando ela goza, procede de tal maneira. E ela está grávida novamente. Sexo é gemido e dor.
E o primo está fazendo um açude, em uma de suas fazendas.
O caseiro, que mora na fazenda onde moro, está participando da empreitada.
Ao que parece, o infeliz do caseiro não está ganhando um dinheiro extra pelo seu trabalho.
O caseiro , da fazenda do açude em construção, recentemente pediu demissão. Motivo: insatisfeito com seu salário.
O primo, com 66 anos de vida, não para de empreender. Eu, com 60 anos e 9 meses de existência, quero é descansar; quero paz, silêncio, sossego!
E o caseiro, o que está construindo o açude, não anda muito satisfeito , também , com seu salário e o excesso de trabalho. Espero não sobrar pra mim...
Todos os nomes citados acima, são fictícios.
Moral da história: ninguém vive sem o mal. Se o mal for extinto da Terra, o homem e os animais vão junto.
Se tiverem curiosidade, leiam o que o filósofo Schopenhauer diz a respeito do jogo de cartas:
O Jogo de Cartas
De modo bastante peculiar, a necessidade de excitar a vontade revela-se na invenção e na preservação do jogo de cartas, que constitui a expressão mais autêntica do lado lastimável da humanidade.
Em todos os países, a principal ocupação da sociedade tornou-se o jogo de cartas: este é a medida do valor dessa sociedade e a falência declarada de todos os pensamentos. Uma vez que tais pessoas não têm pensamentos para trocar, trocam cartas e buscam tirar florins umas das outras. Ó estirpe miserável!
O jogo de cartas exerce uma influência desmoralizadora. O espírito do jogo consiste, de fato, em usar de todos os métodos, golpes e truques para tirar do parceiro o seu dinheiro. Entretanto, o hábito de proceder de tal forma no jogo enraíza-se, estende-se para a vida prática, de modo que, pouco a pouco, o indivíduo passa a aplicar os mesmos princípios para decidir o que é dele e o que é do outro, e a considerar lícito desfrutar de qualquer vantagem que se tenha em mãos, contanto que seja legalmente permitido.
— Arthur Schopenhauer, in A Arte de Insultar.
De modo bastante peculiar, a necessidade de excitar a vontade revela-se na invenção e na preservação do jogo de cartas, que constitui a expressão mais autêntica do lado lastimável da humanidade.
Em todos os países, a principal ocupação da sociedade tornou-se o jogo de cartas: este é a medida do valor dessa sociedade e a falência declarada de todos os pensamentos. Uma vez que tais pessoas não têm pensamentos para trocar, trocam cartas e buscam tirar florins umas das outras. Ó estirpe miserável!
O jogo de cartas exerce uma influência desmoralizadora. O espírito do jogo consiste, de fato, em usar de todos os métodos, golpes e truques para tirar do parceiro o seu dinheiro. Entretanto, o hábito de proceder de tal forma no jogo enraíza-se, estende-se para a vida prática, de modo que, pouco a pouco, o indivíduo passa a aplicar os mesmos princípios para decidir o que é dele e o que é do outro, e a considerar lícito desfrutar de qualquer vantagem que se tenha em mãos, contanto que seja legalmente permitido.
— Arthur Schopenhauer, in A Arte de Insultar.
Brilhante, amigo! Senti a ausência no carnaval.
ResponderExcluirAbraços!!!
Valeu caríssimo Rafael!
ExcluirMuitíssimo obrigado!
Abraços