Total de visualizações de página

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Difícil de Acreditar





Semana passada, um primo, filho de um dos irmãos da minha mãe, falecido há quase três meses, me mandou um e-mail, no qual, surpreendentemente, diz que assim que sua mãe começar a receber pelo INSS a pensão do meu tio, ele depositará 500 reais por mês, pra mim.

Fiquei admirado, comovido, agradecido e sem graça.

A última mulher do meu tio falou também que iria me ajudar(vejam, http://isolamentotal.blogspot.com.br/search/label/Inacredit%C3%A1vel).

Fico na dúvida se me ajudarão ou não, porque acho pouco possível que haja um consenso entre irmãos e parentes sobre isso. A minha tia materna mesmo, que nunca me ajudou, acredito que ficará contra, por exemplo.

Não obstante, fico muito contente com eles. A viúva do meu tio e o seu filho têm sido bem atenciosos comigo. É muita bondade... difícil de acreditar!

A viúva vai me dar todas as roupas do meu tio, que são em sua maioria de grife, incluindo sapatos,  excetuando umas três camisas, que ela disse que guardará de lembrança. Tem o aval do meu primo.

O complicado é que meu dinheiro terminará em março, e se até lá  o INSS não tiver liberado a pensão, eu estarei ferrado! Outro porém: será que a viúva do meu tio, me ajudará com uns 500 reais também? Minhas despesas, giram em torno de 1000 reais mensalmente. Atualmente, pago 440,00 de aluguel. Em janeiro, há reajuste. Creio que passarei a pagar 500 reais.

Em 30.12.2014, fará 5 anos  que moro aqui. Tive uns problemas, principalmente com poluição sonora, mas o saldo ainda é bem positivo. Adoro morar aqui. Contudo, temo do proprietário, que é gente muito boa, passe a administração de suas casas  para a sua irmã, como um vizinho falou ser seu desejo. O temor é que ela pode não ser tão flexível quanto ele... e sempre pode haver outros poréns.

Apesar desta possível luz no fim do túnel, não estou animado,  não tenho sentido mesmo vontade de viver. O tempo passa... e menos graça acho na vida. Não estou fazendo drama, mas, falando francamente, acho que já vivi o bastante.

A pessoa para viver tem que ter um motivo, uma ilusão, que a prenda a vida. Tipo assim: quando for deitar e dormir, planeja algo para o amanhã. Isso já não acontece mais comigo. Estou vivendo por viver, empurrando a vida com a barriga. Pode se dizer que vivo no passado. As poucas coisas que gostei, hoje, não existem mais. Os admirados músicos de rock, dos anos 70, estão aposentados ou mortos. Astros como Peter Cushing e Vincent Price, já morreram faz tempo. Christopher Lee, com 92 anos, não demora a se juntar a eles.

Tudo sem graça, sem vida... rotina, monotonia... o inconformismo com a velhice, com a vida, no geral.

Na minha infância, houve uma época que minha mãe e minha avó materna, tinham contato com dois mendigos, já idosos, com nomes bem peculiares: Tito Lívio e Bonerge. Que eu me lembre, gostavam de uma birita. Um deles, não recordo qual, foi pego em flagrante rasgando dinheiro(possivelmente estaria bêbado). Sabe, às vezes, tenho ímpetos de rasgar dinheiro. DROGA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário