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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Maldição

Foi em 10 de setembro, a melhor coisa , até agora, que aconteceu comigo, neste 2018: tamparam o barracão, onde moro, com peças de pvc; depois de dois anos de tormento.
Mas, sempre tem o mas, poucos dias depois, passei a ouvir barulhos esquisitos , em grande parte do dia e também da noite.  Pensei ser um filhote de passarinho, abandonado, entre uns tijolos, no cume do barracão, de 5 metros de altura, que estavam perto do pvc.  Ao falar sobre com o caseiro, ele respondeu que em breve o filhote morreria, de fome.

Pouco tempo depois, descobri que se tratava de um morcego, um morcego velho, com dificuldades de voar. Ele fazia um barulho irritante e defecava num determinado local da casa.
Numa noite, de madrugada, um morcego quase cai em mim... o matei. Mas havia ainda mais morcego(s).
Em mais duas madrugadas, matei mais dois... e havia ainda mais morcego.
Até que, subindo na enorme escada, com risco de levar um tombo, tampei umas frestas.
O morcego sumiu.

Hoje, de madrugada, por volta das 2 horas, um morcego aparece na casa, com voos rasantes.
Ele conseguiu entrar, mas não conseguia sair.
Tive que acender todas as luzes e abrir as janelas, e ele demorou uns 5 minutos(ou mais) para sair.
Mal acabei de me deitar, ele(ou outro) volta... repito a mesma coisa, só que, desta vez, xingando muito.
E com vontade de pegar a forca... a velha corda que, comprei há dez anos, pouco tempo depois da morte da minha mãe, para tirar minha vida...

Felizmente, para minha própria surpresa, consegui dormir. Sonhei que contava o caso para meus pais , minha tia materna e até mesmo para um tio paterno, pai da minha nefanda ex-patroa.

Ao sair de casa, para vir, até na cidade interiorana, usar o computador, tive sorte de arrumar uma carona, bem perto de casa, com um sujeito que, também mora na roça e faz carretos(por coincidência, ele me deu carona na quarta-feira, quando eu iria da cidade até a roça).
Acabei por desabafar com ele o ocorrido e a raiva que tenho de morar, de depender do primo.
Demonstrei todo meu ódio.

Durante a conversa, o carreteiro fala do gênio irascível do caseiro, do fato dele ser explorado pelo primo...
e eu falei que me impressionava o primo ser tão rico, já que nem inteligente ele é. O carreteiro:" ele nem sabe conversar direito".

Na biblioteca,  a atendente fala das suas dificuldades diárias, incluídas as financeiras...

Todo mundo com problemas, cada um pior do que o outro.
E o mundo sempre foi assim, desde o começo dos tempos.
Contudo, meu grande problema é que sou muito impaciente e inconformado, mas não tenho coragem de desaparecer, de me matar...  Uma pena! Uma vergonha!

Penso que dos 25 lugares em que morei, a fazenda do primo foi o pior de todas; o lugar em que mais fui infeliz.
E a maldição não termina.


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

O mesmo velho filme que nunca termina

O semestre de 1973 estava pra terminar.
A secretaria do colégio Vital Brasil acabava de informar aos meus pais , que eu estava matando aulas, com muita frequência.

Meu pai, pra me castigar, fez com que eu trabalhasse na banca , a qual ele trabalhava, no Mercado Central, no mês de julho, durante as férias escolares.

Como eu detestava estudar, achei melhor não mais voltar à escola, e comecei a minha "carreira profissional".

Eu trabalhava numa banca de frutas, de propriedade do irmão mais velho do meu pai(ele é pai da minha ex-patroa, da fazenda).  Em frente, havia a banca, também de frutas, na qual trabalhavam o meu tio e meu pai.  Tal banca, pode se dizer, foi a causa do enriquecimento do irmão do meu progenitor.

Há anos que meu pai e o tio trabalhavam juntos, contudo, eles não se entendiam.  Afinal, ambos vaidosos e geniosos... meu pai era pior ainda que meu tio.

A principio, eu estava gostando de trabalhar no Mercado Central. Mesmo trabalhando mais de 70 horas semanais, já que meu tio não dava folga para seus empregados(nem ele mesmo folgava...).  Trabalhávamos de segunda a segunda...  E eu, neste ínterim, namorei, paquerei(ia até na zona boêmia), bebia com os colegas, nos botecos(ou melhor, com um colega), ia no cinema... jogava sinuca...

Eu tencionava ser proprietário de uma banca de frutas, similar a qual eu trabalhava.
Pela primeira e única vez na vida, eu, com 17 anos, sonhava em ser (um porco) capitalista.
Assim como alguns patrões, eu faria as compras das mercadorias, na parte da manhã, trabalharia no mesmo horário, na banca, e a tarde, descansaria e/ou paqueraria, deixando o estabelecimento por conta de um empregado de confiança(certamente, eu o pagaria muito mal).  Sublime, não?

Em 1974, o Ceasa(o certo é falar a Ceasa, mas acostumei a falar errado, como muitas pessoas-rs) foi criado, e meu pai recebeu uma proposta irrecusável de gerenciar uma loja de frutas, no local.
O velho percebia um ótimo salário, e só não ficou rico, porque ele e minha mãe eram perdulários; não sabiam aplicar o dinheiro... Tínhamos muito conforto!

Porém, bastou poucos meses para  que minha vontade de ser um porco capitalista, passasse.  E passei a detestar o Mercado Central, a meu ver, um trabalho escravo, uma prisão.

No Mercado Central, assim como em outros estabelecimentos comerciais, há os fregueses assíduos, sendo que uns a gente gosta, outros não... Geralmente, tais fregueses, apareciam no mesmo dia, na mesma hora...
Bem, cheguei a um ponto que eu tinha antipatia até dos fregueses legais, os não chatos.
Era uma coisa, tipo assim, vamos supor que a freguesa se chamava Claúdia, eu a via se aproximar da banca, e pensava:  "Ih, a Cláudia!".  Contudo, eu não tratava ninguém mal...

Pedi demissão , com apenas 9 meses de trabalho.  Apesar do meu desdém com o Mercado Central, graças à necessidade , minha limitação profissional(pra não dizer burrice e falta de habilidade) e pressão familiar,
trabalhei outras vezes no local, em outras bancas e mais duas vezes na banca do tio paterno.
Nos anos 80, foi a vez de sofrer em escritórios, mormente em contabilidades...

E, hoje, estou morando numa fazenda,sustentado por um fazendeiro, um porco capitalista, que é meu primo.
Faço serviços bobos e chatos. Ninguém me leva a sério.  Estou idoso!
Não tolero mais conviver com o caseiro e com a sua família.  Não tolero nem olhar para o quintal, para a fazenda, no geral.  E a rodovia?  Sem acostamento... carros, motos, caminhões(ainda bem que passa poucos ônibus)...  o primo é um chato, sua esposa idem...

O mesmo velho filme, que nunca termina.
Claro que um dia ele terminará, mas está demorando demais!

Com vontade de mandar todo mundo da fazenda para aquele lugar!
O mesmo velho filme... muito triste!

A morte de um blogueiro

Acabei de receber a notícia, num comentário do post, o último, "Ódio", sobre a morte de um blogueiro, o Zebu.
Eu sabia seu nome verdadeiro, mas esqueci...

Notei que a pessoa que me avisou, havia acabado de criar um perfil. Suponho que ela quis avisar, talvez nem só pra mim, como pra outras pessoas, do falecimento.
Francamente, eu gostaria de saber quem é esta pessoa-a que me avisou-sendo que suspeito que possa ser uma amiga dele e que foi minha amiga também, dos tempos do Orkut.
Se for a L.B., afirmo que ela é muito bem-vinda.
Brigamos feio, na época do Orkut, mas não tenho  ressentimento algum...

Bem, hoje, eu nem tencionava vir na biblioteca, é, eu tinha intenção de ficar na fazenda, ouvindo música , fazendo meu afazeres, incluindo limpeza no quintal da casa do primo.
Porém, quando eu estava tirando uns matinhos do quintal de cimento, o filho, adolescente, do caseiro apareceu, para aparar a grama do jardim da casa, que é enorme.
Eu iria vir até a biblioteca na sexta-feira, mas, achei melhor ficar no final de semana na fazenda, limpando o terreiro...

Quando eu estava saindo, pra vir até a cidade interiorana, o caseiro, junto do seu filho, me cumprimentou, creio que com ironia, perguntando se eu estava bom.  Respondi: Mais ou menos, mais pra menos que pra mais.

Já contei, bem recentemente até, que não estou nada satisfeito com ele, e, na realidade, nada satisfeito com tudo que ocorre na fazenda...  o primo não para de empreender... e a vontade que tenho de sumir só aumenta.  A vontade de chutar tudo pro alto.  Chutar tudo?!  Chutar o quase nada que tenho, é verdade.

Hoje, há pouco, os ímpetos de brigar com o caseiro, revelando que não gosto dele e também não fazendo mais nada, não mais trabalhando na fazenda , avisando ao primo que vou embora, aumentou!

Aqui, na biblioteca, desabafo com a atendente, que também costuma fazer confidências comigo.
Ela, revelando seus enormes problemas, me acalma um pouco...
E recebo a notícia da morte do Zebu.

Ah, lembrei do seu nome, agora, Eduardo.

Ainda assim, baixei e gravei dois cds de 80 minutos cada(Demon Thor, Pearl Jam, Spin Doctors e um pouco de Bauhaus).  Hoje, foi tudo muito rápido...

Mas, a morte do Eduardo Zebu, me deixou muito pensativo.
Seu blog, o saudoso "Boizeblog" foi o primeiro blog , o qual eu passei a interagir, em 2007.
Igualmente, sua comunidade no Orkut, foi a primeira em que naveguei.

Como muitas coisas na vida, o começo no "Boizeblog" e na comunidade do Orkut, do Zebu, foi muito bom.
No Orkut, passei umas fases legais... não obstante, depois foi um desastre.
Briguei com a L.B., que cheguei a considerar minha melhor amiga virtual, me apaixonei pela LL, que acabou me chutando... e briguei e fui abandonado por um tanto de gente.  Porém, rejeitei um tanto, também.

Mas, nunca me desentendi com o Zebu, que mesmo dono de um gênio extremamente forte, nunca me tratou mal.  Eu gostava dele, assim como ainda gosto da L.B., assim como ainda  gosto da LL.

Zebu era mais jovem do que eu; acredito que já era cinquentão.
Lamento muito por sua família e, principalmente, por seu filho, que era uma criança, nos tempos do Orkut, em 2008.

Por que o mundo é tão cruel?

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Ódio

Minha mãe dizia que eu , quando criança, não dava trabalho pra ela; mas, na adolescência...
Isto, penso, é estranho, já que, mesmo havendo mudanças em nós, na puberdade, algumas pessoas são complicadas logo na infância.

Apesar de eu ter sido um adolescente rebelde, nervoso, temperamental, eu não era rancoroso e nem odiava muito.

Na verdade, o trouxa adolescente aqui, quando brigava e apanhava, não pegava pedras ou outros "utensílios"(rs) para usar contra o rival.  Eu achava um covardia, um golpe bem baixo mesmo, chutar os testículos de outrem, e não pensava ser ético cuspir na cara de um homem.
Hoje, tenho ímpetos de cuspir na cara e golpear o saco de um desafeto qualquer.  Pedras, facas e tudo que tiver ao meu alcance, até mesmo álcool com fósforo, eu poderia usar contra um inimigo.

Há pouco mais de um ano, no calor de uma forte discussão, o caseiro da fazenda onde moro, afirmou que o ameacei de morte.  Não cheguei a fazer isto, mas o alertei que briga de homem pode ocasionar morte.
E seria hipocrisia se eu dissesse que não tive vontade de matá-lo.
Ele e eu conversamos, contudo , muito pouco.
É duro, bem difícil pra mim, conviver com uma pessoa que tenha me destratado e/ou ter sido injusta comigo.
Evito, ao máximo, ter contato com ele, precisar do mesmo, mas, morando numa fazenda, com poucos recursos, faz com que, na verdade, precisemos um do outro.
E, diferentemente, de mim, que guardo raiva, ele não é rancoroso.  Devido a isto, é que, nas duas vezes em que brigamos, ele, rapidamente, puxou papo comigo. Assumidamente, ele diz que não consegue ficar de mal de ninguém.  No entanto, eu preferiria não conversar com ele... não vê-lo mais.

Pode parecer bobagem, sendo que acredito que vão achar que crio caso à toa, que implico com tudo... é que estou de saco cheio com as pedidas dele:  "Me arruma uma pinga aí". A dose de pinga que dou pra ele, custa, uns quinze centavos.  Por mais pobre que eu esteja, não é isto que me aborrece, é a cara de pau de me pedir. Penso que coisas como pinga, não se pede.  Eu, quando peço algo pra alguém é porque não consigo mesmo obter ou fazer uma determinada coisa.  Evito, ao máximo, precisar dos outros.  Não gosto de precisar de outrem, nem de incomodar e ser incomodado.  O caseiro é muito cara de pau , pro meu gosto.  Os pedidos de pinga, não são diários, contudo, me incomodam.  Não obstante, vou cortar o barato dele, alegando que estou sem o aguardente, que não bebo mais diariamente(rimou, hein?).
Também não vou aceitar mais seus convites, que não são frequentes, de beber e comer coisas como tatu, em sua casa.

O grande problema é que, nesta atual fazenda, tudo começou errado, ruim... entre tantas coisas, quando eu nem tinha um mês morando no local, fui importunado pelo filho do caseiro, que é adolescente, fato que me obrigou a contar o caso pra ele.  E coisas assim aconteceram outras vezes.

Tenho quase certeza que o caseiro não me leva a sério, talvez até mesmo pelo fato de eu ser idoso e ser um João Ninguém, mas...

Não adianta... não perdoo .  Ódio, afaste-se mim!  E, como diz aquela oração católica: livrai-me Deus dos nossos inimigos!

Coincidências e ódio(1)

Algumas pessoas são tão radicais, que não acreditam em coincidências.
Mas elas existem, e como!
Eu poderia citar muitas, mas citarei uma, que pode ser até uma coisa boba.

Os três atores que mais gosto são: Vincent Price, Christopher Lee e Peter Cushing.
Esta trinca, pode se dizer, foi a mais famosa, a estrelar filmes de terror, no final do anos 50 e , principalmente, nos anos 60,passando ainda , um pouco, pela década de 70.

Eram filmes, ditos "B"... de baixo orçamento.  Películas sem muito glamour... coisa de pobre, de gente não muito culta,como eu próprio.

Fui fanático com os citados filmes e com seus protagonistas.
E olha a coincidência:  eu nasci em 29 de maio; Vincent Price nasceu em 27.05; Christopher Lee em 27.05 e Peter Cushing surgiu no mundo em 26.05.
Price morreu em 1993, octogenário; no ano seguinte, foi a vez de Cushing, também octogenário, falecer.

Os três não eram rivais, se davam bem.  Inclusive, Lee e Cushing eram amigos de longa data.
Os três , só assustavam na tela, só eram maus nos filmes; na vida real, eram ótimos  pessoas.
Price era muito bem humorado...

Outra coincidência:  Christopher Lee, de rosto, era bem parecido com o meu pai.

Christopher disse o  seguinte, após a morte de seu amigo, Peter Cushing: "ele era uma pessoa tão boa, que não merecia viver neste mundo.

E vejam uma frase de Cushing:  "odeio a palavra ódio".

Pelo que sei, Cushing era o mais tranquilo e fácil de lidar, dos três.

Ah, como eu gostaria de não odiar... mas, no entanto, eu odeio.
Costumo até falar que transpiro ódio.
Digo que odeio odiar, porém, eu odeio!

Minha ira só aumenta.
E falo até com os outros, que, sou tão nervoso, rancoroso , desiludido e estressado ao máximo, que nem entendo como não fiquei ainda doente.  Sabem como é...o tal do psicossomático... e temo, e muito, que um dia surja em coquetel de doenças, em mim... a idade avançada ajuda... a ficar doente, lógico.
E com tanta ira, eu poderia me envolver em muita confusão...me machucar; ferir os outros; matar; ser assassinado...

... continua...


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A culpa sempre é do cupido

Você Sozinha(Pete Ham)

Quando eu olho nos seus olhos chorosos
Eu não sei o que fazer
E embora você diga que eu não percebo
Eu simpatizo com você

Você sozinha, só você
Sim, eu aceito
Você sozinha, só você
Você sozinha

Quando eu peço para você ser apenas minha amiga
Eu quero emprestar uma mão
Mas se nós ficamos muito próximos, com certeza acaba
Oh, você não pode entender?

Você sozinha, só você
Sim, eu aceito
Você sozinha, só você
Você sozinha

Nós realmente precisamos de um amigo
E amigos são difíceis de encontrar
E mais difíceis ainda de manter
Você sozinha
Eu sozinho

Você sozinha, só você
Sim, será
Você sozinha, só você
Você sozinha

Íris Dos Meus Olhos(Pete Ham)

Oh, me desculpe, mas é hora de se afastar
Embora dentro do meu coração, eu realmente queira ficar
Acredito que o amor que temos é tão sincero
Você sabe, a dádiva que você tem sempre será


Você é a íris dos meus olhos
Você é a maçã do meu coração
Mas agora, chegou a hora de nos separarmos

Oh, me desculpe, mas é hora de tomar uma atitude
Embora nós nunca pretendemos  morder a mão amorosa
E agora, chegou a hora de andar sozinho
Nós éramos as crianças , agora nós já somos crescidos.

Sinto Sua Falta(Pete Ham)

Embora você tenha ido ha uma semana
Despertou-me um sentimento tão triste para falar
Querida, volte
Sinto sua falta

E antes de eu não chorar
Agora meus olhos nunca estão secos
E mil bobos da corte
Não me farão sorrir
Sinto sua falta, sinto sua falta

E agora eu sei que estava errado
Mas é muito tarde pois você se foi
Querida, volte
Sinto sua falta

E embora nossos momentos fossem bons e ruins
Agora você se foi e eu estou sempre triste
E mil bobos da corte
Não me farão sorrir
Sinto sua falta, sinto sua falta
Sinto sua falta.








quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Uma coisa boa, mas trágica, chamada Rock

Desde julho do ano passado, tenho baixado e gravado discos, na biblioteca da cidade interiorana.
Até o momento, foram 341 cds, de 80 minutos cada, gravados.
Como a maioria dos sons que baixo, são dos anos 70, com cada disco tendo uns 40 minutos de duração, costumo gravar dois discos em cada cd.  Porém, há também os discos com mais de 40 minutos de duração, e eu procuro aproveitar ao máximo o cd, ao gravar músicas adicionais.

Em 25.07.2015, me mudei , de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, para uma cidade interiorana, na roça. Nesta época, eu já havia gravado 540 discos da coleção de 1238, que eu tinha vendido, graças à minha indigência.
Um conhecido, de BH, sabendo que na ocasião, eu não tinha acesso à baixar/gravar discos, fez isto pra mim, gravando 21 discos, com direito a capa de acrílico, ficha técnica...
540 + 21= 561.  E, hoje, graças à biblioteca, já gravei 889... 73% da coleção que vendi.

Não obstante, dos 341 cds que comprei/baixei/gravei, estão contidos uns 500 discos.
Nestes 15 meses, conheci e gravei muita, mas muita coisa boa!  Surpresas das mais agradáveis!

E, por incrível que pareça, de uns 15 dias pra cá, baixei, praticamente, todo repertório do conjunto Badfinger(9 discos de estúdio).

Uso o termo "incrível", pelo fato do Badfinger ser um conjunto antiquíssimo, dos anos 70.
Duas de suas músicas, são bem conhecidas no Brasil: "Day After Day" e "No Matter What".
E eu nunca tive um álbum e , nem mesmo um single da banda...
Agora, que percebi o grande potencial do Badfinger.

Porém, nem tudo é só alegria.  O Badfinger, de fato, trouxe muita alegria e prazer para seus ouvintes, mas sua história é mais uma conturbada , no tão conturbado mundo do rock.  Uma das histórias mais trágicas do rock, eu diria.  Tanto, que, dos seus 4 integrantes, da formação original, dois se mataram, um em 1975, outro em 1983(ambos se enforcaram).

Apesar do sucesso, o Badfinger não teve muito glamour e, menos ainda, dinheiro, já que a banda foi roubada pelo empresário, o calhorda Stan Polley, o que contribuiu , e muito, para o suicídio de Pete ham, em 1975.

Quem tiver curiosidade, que veja a matéria, no blog "O Aprendiz Verde", relatando a talentosa , mas trágica saga do Badfinger:  http://oaprendizverde.com.br/2013/04/24/peter-ham-e-a-tragica-historia-do-badfinger/.

Os dois suicidas compuseram uma música , que foi regravada por diversos cantores: "Without You".

Sem Você(Pete Ham/Tom Evans)

Bem, eu não consigo me esquecer dessa noite
E do seu rosto enquanto você partia
Mas acho que seria esse mesmo o rumo da história
Você sempre sorri, mas a tristeza se revela em seu olhar
Sim, se revela

Bem, eu não posso me esquecer do amanhã
Quando eu pensarei em toda a minha tristeza
Quando tive você, mas a deixei partir
E agora é justo que eu lhe conte
O que você deve saber

Eu não posso viver, se for para viver sem você
Eu não posso, não posso mais viver
Eu não posso viver, se for para viver sem você
Eu não posso, não posso dar mais

Bem, eu não consigo me esquecer dessa noite
E do seu rosto enquanto você partia
Mas acho que seria esse mesmo o rumo da história
Você sempre sorri, mas a tristeza se revela em seu olhar
Sim, se revela

Eu não posso viver, se for para viver sem você
Eu não posso, não posso mais viver
Eu não posso viver, se for para viver sem você
Eu não posso, não posso dar mais