Tenho colocado na parede da "casa" onde moro , desabafos, escritos a caneta.
Escrevo coisas referentes ao meu estado de espírito e a ojeriza que tenho de morar na fazenda, em especial à falta de forro da casa.
Escrevi também que , quando eu morrer, não quero velório, flores, crucifixo no meu caixão, padres e missa de sétimo dia, além de não querer ser enterrado na sepultura da família do primo( aqui, na cidade interiorana, só tem um cemitério). Tenho jazigo no cemitério da Paz, em BH... falei que se for difícil transladar meu corpo para BH, que me enterrem como indigente ou joguem meu corpo no rio ou no lixo, aliás, já vivo no lixo...
Outra coisa que escrevi, ou melhor, estou escrevendo, já que o texto é tipo um testamento(rs), é que além de ter sido infeliz na fazenda, desde o primeiro dia em que morei lá, não gosto do primo, da sua esposa, do caseiro, da irmã do primo, que falou que sou doente e de um outro irmão seu, da minha faixa etária.
Poxa, quanta gente que não gosto, não é?
Pô, na outra fazenda , eu, praticamente, só convivia com a prima, com o seu marido e com o cunhado dele, que era dono do gado, e eu não gostava de nenhum dos três. Bem, demorei alguns meses para desgostar, me decepcionando bastante com a prima e o seu marido, que antes eu estimava...
Tal fato de não gostar de tanta gente, não confirma o que o marido da prima disse a meu respeito: "você tem uma capacidade enorme de não gostar das pessoas"?
Bem, quando pisam na bola, e, às vezes, basta só uma frase, ou um gesto, eu desgosto mesmo, facilmente.
Vale lembrar, que nestes dois anos em que resido na fazenda do primo, não posso me queixar da esposa do caseiro, uma balzaquiana que me trata com o maior respeito.
Quem é vivido , certamente, deve saber que pode acontecer de uma determinada pessoa nos tratar bem, mas, na realidade, não gostar da gente. Tal pessoa pode ser falsa, ou muito bem educada, ou ser muito paciente. Pode até ser as três coisas ao mesmo tempo.
Não sei qual é a da esposa do caseiro, com relação à minha humilde pessoa, só sei que estou satisfeito com a maneira que ela me trata.
... continua...
Escrevo coisas referentes ao meu estado de espírito e a ojeriza que tenho de morar na fazenda, em especial à falta de forro da casa.
Escrevi também que , quando eu morrer, não quero velório, flores, crucifixo no meu caixão, padres e missa de sétimo dia, além de não querer ser enterrado na sepultura da família do primo( aqui, na cidade interiorana, só tem um cemitério). Tenho jazigo no cemitério da Paz, em BH... falei que se for difícil transladar meu corpo para BH, que me enterrem como indigente ou joguem meu corpo no rio ou no lixo, aliás, já vivo no lixo...
Outra coisa que escrevi, ou melhor, estou escrevendo, já que o texto é tipo um testamento(rs), é que além de ter sido infeliz na fazenda, desde o primeiro dia em que morei lá, não gosto do primo, da sua esposa, do caseiro, da irmã do primo, que falou que sou doente e de um outro irmão seu, da minha faixa etária.
Poxa, quanta gente que não gosto, não é?
Pô, na outra fazenda , eu, praticamente, só convivia com a prima, com o seu marido e com o cunhado dele, que era dono do gado, e eu não gostava de nenhum dos três. Bem, demorei alguns meses para desgostar, me decepcionando bastante com a prima e o seu marido, que antes eu estimava...
Tal fato de não gostar de tanta gente, não confirma o que o marido da prima disse a meu respeito: "você tem uma capacidade enorme de não gostar das pessoas"?
Bem, quando pisam na bola, e, às vezes, basta só uma frase, ou um gesto, eu desgosto mesmo, facilmente.
Vale lembrar, que nestes dois anos em que resido na fazenda do primo, não posso me queixar da esposa do caseiro, uma balzaquiana que me trata com o maior respeito.
Quem é vivido , certamente, deve saber que pode acontecer de uma determinada pessoa nos tratar bem, mas, na realidade, não gostar da gente. Tal pessoa pode ser falsa, ou muito bem educada, ou ser muito paciente. Pode até ser as três coisas ao mesmo tempo.
Não sei qual é a da esposa do caseiro, com relação à minha humilde pessoa, só sei que estou satisfeito com a maneira que ela me trata.
... continua...
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