Na última sexta-feira, muito revoltado com a bicharada a me incomodar na casa sem forro, mandei um recado que queria conversar com o primo, para sair de vez da fazenda, e que ele arrumasse um lugar, fizesse minha mudança, encontrando um cômodo para que meus (poucos) pertences ficassem protegidos... eu moraria na rua.
O primo não conversou comigo na sexta-feira.
No dia seguinte, quando eu caminhava pela rodovia, com intuito de ir até à cidade interiorana, por coincidência, o primo, de carro, me deu uma carona. Ao revelar a ele minha intenção, ele disse que nem para um irmão dele , ele fez o que fez por mim. O que rebati, dizendo que por eu fazer serviços de limpeza, como rastelar folhas e aguar as plantas, já paga o que como e bebo e minha moradia.
Ainda no final de semana, a prima, irmã dele, que falou que sou doente, veio até a mim.
Ao questiona-la sobre o fato de me achar doente, ela respondeu que todos somos, todos da família, incluindo a mesma e o primo...
Ao lhe contar sobre minha situação, ela me pareceu solidária.
No domingo, à tarde, depois do primo e seus parentes/amigos almoçarem , após assassinarem mais um porco, o caseiro me falou que o primo acabou por concordar em colocar, não forro, mas tampar as laterais, no topo da casa, onde os bichos entram.
Custei a acreditar...
Hoje mesmo, o caseiro e um funcionário que presta serviços para o primo, levaram o material para a feitura do serviço...
Espero que tudo corra bem.
Antes de Cristo, o filósofo grego Diógenes de Sinope se tornou mendigo.
Pra ele o despojo dos bens materiais, numa vida mais simples e até indigente, seria uma grande virtude, um modo de encontrar a felicidade(ou quase isto).
Infelizmente, ainda sou muito apegado nos meus discos e não tenho estrutura/coragem de viver ao relento. Não tenho forças para ficar sem me alimentar.
Sonhador, ainda sonho com a paz, continuando a evitar, e mesmo a temer, o contato humano.
Todo cuidado é pouco...
Aguardar , agora, a conclusão do serviço de tampar as laterais, do alto do telhado, que não é de amianto, como pensei, e sim colonial... sonhando em voltar a dormir com as luzes apagadas e sem cobrir o rosto, me livrando de morcegos, besouros, sabiás, passarinhos, marimbondos e uma quantidade enorme de variados insetos.
Saúde e paz para todos!
O primo não conversou comigo na sexta-feira.
No dia seguinte, quando eu caminhava pela rodovia, com intuito de ir até à cidade interiorana, por coincidência, o primo, de carro, me deu uma carona. Ao revelar a ele minha intenção, ele disse que nem para um irmão dele , ele fez o que fez por mim. O que rebati, dizendo que por eu fazer serviços de limpeza, como rastelar folhas e aguar as plantas, já paga o que como e bebo e minha moradia.
Ainda no final de semana, a prima, irmã dele, que falou que sou doente, veio até a mim.
Ao questiona-la sobre o fato de me achar doente, ela respondeu que todos somos, todos da família, incluindo a mesma e o primo...
Ao lhe contar sobre minha situação, ela me pareceu solidária.
No domingo, à tarde, depois do primo e seus parentes/amigos almoçarem , após assassinarem mais um porco, o caseiro me falou que o primo acabou por concordar em colocar, não forro, mas tampar as laterais, no topo da casa, onde os bichos entram.
Custei a acreditar...
Hoje mesmo, o caseiro e um funcionário que presta serviços para o primo, levaram o material para a feitura do serviço...
Espero que tudo corra bem.
Antes de Cristo, o filósofo grego Diógenes de Sinope se tornou mendigo.
Pra ele o despojo dos bens materiais, numa vida mais simples e até indigente, seria uma grande virtude, um modo de encontrar a felicidade(ou quase isto).
Infelizmente, ainda sou muito apegado nos meus discos e não tenho estrutura/coragem de viver ao relento. Não tenho forças para ficar sem me alimentar.
Sonhador, ainda sonho com a paz, continuando a evitar, e mesmo a temer, o contato humano.
Todo cuidado é pouco...
Aguardar , agora, a conclusão do serviço de tampar as laterais, do alto do telhado, que não é de amianto, como pensei, e sim colonial... sonhando em voltar a dormir com as luzes apagadas e sem cobrir o rosto, me livrando de morcegos, besouros, sabiás, passarinhos, marimbondos e uma quantidade enorme de variados insetos.
Saúde e paz para todos!
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