Ou foi no segundo semestre de 1968 ou no primeiro de 1969, quando morávamos no bairro Jardim Riacho das Pedras, em Contagem... Neste lugar fomos muito infelizes. Bem, sobre meu irmão, não posso dizer ao certo, já que ele só tinha 6 ou 7 anos de vida, porém meus pais e eu tivemos muitos aborrecimentos , no citado bairro...
Sem mais delongas, eu aprontei, fiz alguma arte, e minha mãe me bateu...
Chorando muito, deitei no quintal da casa e gritei: "eu quero morrer!!!"... gritei algumas vezes.
Fico a imaginar o que deve ter passado na cabeça da minha mãe, ao ver seu filho,com apenas 12(ou 13) anos, desejando sua própria morte.
Não me lembro o que aprontei para merecer apanhar da mama, mas não me esqueço da revolta que senti e a vontade de sumir, de morrer, naquele momento.
Não obstante, no meu dia a dia, eu queria viver. Eu queria namorar a T., menina que conheci em 30.06.1968, numa festa de aniversário de um primo.
Eu tinha até ambição profissional: queria ser motorista de ônibus(rs). Isto mesmo, motorista de lotação, para o terror dos meus pais, que queria que eu me dedicasse ao estudo(tal coisa , eu detestava).
Eu adorava futebol; curtia muita coisa na TV e gostava de brincar, me divertir.
Não consegui namorar a T., que se casou em 1977,aos 20 anos, está casada ainda com o mesmo homem, tem três filhos e alguns netos. Antes de completar 18 anos, desisti de ser motorista de ônibus, me desgostei de futebol e de tanta coisa mais.
Cheguei, na minha juventude, a gostar até de gente... Como vivo a falar, o que ficou na minha vida foi minha paixão pelo rock. Entretanto, até a música, o rock, nos dá aborrecimentos: o som costuma a estragar, o disco idem... Ainda, assim, o saldo com a música, pra mim, foi mais positivo do que negativo, ao contrário de outras coisas na minha vida.
Hoje, inopioso(indigente), sou obrigado a ficar rastelando folhas, a limpar o quintal do fazendeiro , o meu primo. Hoje, super magro, com 62 anos, aparento ter 70, segundo algumas pessoas.
Tudo me irrita, e um dos muitos defeitos que tenho é detestar insetos e barulho. E, agora, primavera, que não é só época das flores, é também do tempo bem seco, com um calor excessivo e época de escutarmos a poluição sonora das cigarras.
Por que ficarem chocados quando digo que quero morrer? Não, não estou brincando, não estou fazendo chantagem sentimental, não estou fazendo drama. Vejam bem, não tenho 26 anos... o 6 está na frente do 2.
Daqui para frente, as coisas só pioram, sendo que corro diversos riscos, inclusive de morar num asilo ou na rua...
Nada demais, apenas digo: eu quero morrer!!!
Sem mais delongas, eu aprontei, fiz alguma arte, e minha mãe me bateu...
Chorando muito, deitei no quintal da casa e gritei: "eu quero morrer!!!"... gritei algumas vezes.
Fico a imaginar o que deve ter passado na cabeça da minha mãe, ao ver seu filho,com apenas 12(ou 13) anos, desejando sua própria morte.
Não me lembro o que aprontei para merecer apanhar da mama, mas não me esqueço da revolta que senti e a vontade de sumir, de morrer, naquele momento.
Não obstante, no meu dia a dia, eu queria viver. Eu queria namorar a T., menina que conheci em 30.06.1968, numa festa de aniversário de um primo.
Eu tinha até ambição profissional: queria ser motorista de ônibus(rs). Isto mesmo, motorista de lotação, para o terror dos meus pais, que queria que eu me dedicasse ao estudo(tal coisa , eu detestava).
Eu adorava futebol; curtia muita coisa na TV e gostava de brincar, me divertir.
Não consegui namorar a T., que se casou em 1977,aos 20 anos, está casada ainda com o mesmo homem, tem três filhos e alguns netos. Antes de completar 18 anos, desisti de ser motorista de ônibus, me desgostei de futebol e de tanta coisa mais.
Cheguei, na minha juventude, a gostar até de gente... Como vivo a falar, o que ficou na minha vida foi minha paixão pelo rock. Entretanto, até a música, o rock, nos dá aborrecimentos: o som costuma a estragar, o disco idem... Ainda, assim, o saldo com a música, pra mim, foi mais positivo do que negativo, ao contrário de outras coisas na minha vida.
Hoje, inopioso(indigente), sou obrigado a ficar rastelando folhas, a limpar o quintal do fazendeiro , o meu primo. Hoje, super magro, com 62 anos, aparento ter 70, segundo algumas pessoas.
Tudo me irrita, e um dos muitos defeitos que tenho é detestar insetos e barulho. E, agora, primavera, que não é só época das flores, é também do tempo bem seco, com um calor excessivo e época de escutarmos a poluição sonora das cigarras.
Por que ficarem chocados quando digo que quero morrer? Não, não estou brincando, não estou fazendo chantagem sentimental, não estou fazendo drama. Vejam bem, não tenho 26 anos... o 6 está na frente do 2.
Daqui para frente, as coisas só pioram, sendo que corro diversos riscos, inclusive de morar num asilo ou na rua...
Nada demais, apenas digo: eu quero morrer!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário