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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dependência ou Morte? Viver ou Não Viver? Sou um Vagabundo, Eu Seria Também um Gigolô?(2)




Minha saudosa mãe, na minha juventude, devido eu ter ficado muito tempo desempregado, chegou a questionar se eu não me cansava de ser inútil. E disse que eu era um gigolô. Na época, eu achava que gigolô era apenas o homem que vivia às custas de sua companheira e/ou namorada/amante.

Ainda jovem, eu ficava constrangido de depender dos meus pais. Com a minha ex-esposa, ela e eu dividíamos a conta. Maior constrangimento , foi depender do companheiro da minha mãe, de 2000 a 2008...

Hoje, me sinto livre, sem constrangimentos. Vai que como fui um gigolô, um vagabundo, foi uma herança, a parte da casa da minha mãe e de seu companheiro, que fez com que eu sobrevivesse por estes cinco anos. E, com o fim da herança, vendi meus discos...

Pelas minhas previsões, lá pra fevereiro , no máximo, março, o dinheiro acaba. E, desta vez, não tenho mais patrimônio, como os discos, para serem vendidos.

Não quero ir pra fazenda; não quero morar com ninguém; não quero virar mendigo; não quero ir para um asilo.

E fico no vai não vai, no é não é: viver ou não viver? Sinceramente, acho que vivi muito. Cinquenta e oito anos é muito tempo de vida. Minha saúde ainda está boa, mas, a realidade é que de agora pra frente, tudo só piora. Não tenho ilusão alguma. Estou cansado. E cansado de perder...

É preferível a morte do que a dependência, mas terei coragem de fazer o corte final? Amarelei há quatro meses atrás... Que o destino tenha dó da minha humilde, vagabunda e infame pessoa!

E a novela continua...

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