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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Para Alguns

"Mas, tal qual um rio que corre perene, pela garganta estreita. Uma horrenda multidão corre para sempre. E ri, mas não mais sorri"(Edgar Allan Poe) 

11 comentários:

  1. Forças para vc meu caro. Nao sofra demasiadamente por mulheres. Logo você, tão parecido com o mestre bukowski, caiu nessa cilada chamada paixão. Pé em Deus, e fé na tábua!

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    1. Oi Tolstoi. Atualmente, meu maior problema, bem maior que sentimental, é o financeiro(rs).

      Caí mesmo na cilada, e olha que com mais de meio século de vida...
      São coisas da vida mesmo!

      Vc citou Bukowski... vc é o Vauxhall?

      Grato pelo comentário e apareça sempre!

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  2. Então meu caro, ja tinha dado umas lidas no seu blog , mas nunca me atrevi a lhe escrever. Respeito as dores e neuras alheias. Não sou o Vauxhall. Sou de BH tbm e tenho metade da sua idade. Aproveitando que ja dei 1 pitaco na sua existência, darei outro: Largue esse saudosismo com seus vinis, isso é página virada. Vc ja evoluiu para o mp3, viva a a modernidade. Cest la vie!
    Desculpe a curiosidade, mas vc reside em qual bairro de belo horizonte?

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    1. Oi, Tolstoi. Perguntei se vc era o Vauxhall, pq foi ele que me apresentou a Bukowski, falando que me pareço com o escritor.

      O Vauxhall frequentava muito meu blog das lamúrias de um misantropo, mas sumiu...

      Frequentei com muita assiduidade , por exatos 31 anos, lojas de discos de BH. Á partir de 2007, passei a baixar discos em mp3, parando de comprar discos e de frequentar as lojas.

      Penso que certos discos , melhor tê-los em mp3, outros não.

      Só para vc ter uma ideia: em 2012, vendi um vinil nacional da banda inglesa UFO, o "No Heavy Petting", por 70 reais. Baixei-o em mp3.
      Mas, me arrependi. Em pouco tempo, creio que em menos de dois meses, comprei o álbum, em cd, importado, com faixas bônus, capa mais sofisticada, por 53 reais.

      Não penso que mp3 é evolução... é até por falta de opção, falta de dinheiro(rs). Perder os discos, pra mim, foi como perder um ente querido.
      Resta o consolo de agora ter alguns em mp3...

      Na verdade, moro em Contagem, no bairro Milanez, pouco depois do bairro Coqueiros, que pertence a BH. Mas, sou de BH e frequento a cidade, mais pela região do bairro Padre Eustáquio.

      E vc, em qual bairro vc mora?

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  3. Saudações, bom dia! Caí (coincidentemente, via Google) num post de um blog seu e acabei no fim das contas me deliciando por mais de três horas com textos intrigantes e bem escritos de alguém que se autodenominava “depressivo” e “com tendências suicidas”... me surpreendi! Com tantos talentos e ideias, você não acredita que haveria, sim, muito lugar (criativo) para algum tipo de produção
    Intelectual / manual / artesanal que, para além da geração de algum dividendo pra si, preencheria positivamente sua existência e ainda enriqueceria o mundo ao redor? Se (como dizem) "não há pessoa que nessa vida não tenha aprendido uma arte, um ofício qualquer, que não possa dividi-lo” (em prol de algo ou alguém), então não há caso sem solução. O tão buscado antídoto para a melancolia intrínseca (da suposta falta de razão do existir), que é o grande mal que atinge a humanidade em todos os tempos, pode portanto estar aí nessa visão social. Sendo assim, por que em vez de “se destruir” não pensa em se REconstruir e com isso deixar um legado duradouro nessa sua existência, melhorando a experiência de vida de tantos outros que estão na jornada? Aliás, fazer o outro feliz pode ser a chave para achar o tão buscado caminho que leva à própria felicidade. Pense nisso!

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    1. Primeiramente, gostaria de agradecer por navegar no meu blog, por mais de três horas(rs).

      Agradeço igualmente, à sua bonita mensagem. Mas...

      Talvez por este post http://beldadedaminhavida.blogspot.com.br/search/label/Eterno%20Calouro%20Eterna%20Crian%C3%A7a, vc me entenderá melhor. Pra mim, é o post que mais revela meu caráter.

      Muito obrigado!
      Apareça sempre!

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  4. Boa noite! Acabei de ler o link que me deixou e confesso que ele só veio a solidificar o que já havia depreendido de tudo o que li: me pareceu que desde cedo você se vestiu com a couraça da autopiedade e da autovitimização e com ela decidiu seguir vida afora. Isso se traduziu num certo tipo de falta de ânimo (ou coragem) em enfrentar o que todos viemos aqui enfrentar: a incerteza e a imprevisibilidade da vida, os altos e baixos, a parte “chata” do viver, as demandas sociais... enfim, a lições da escola-vida. Aliás, até o próprio niilismo parece que foi uma escolha conveniente, já que a existência ou não de Deus é algo não comprovável, mas você escolheu o não existir!

    Não acredito nesse ponto final e sem volta para ninguém, onde não há perspectivas, até porque há, visto que toda realidade é uma realidade relativa e condicionada por cada cabeça, por cada visão de mundo, e portanto nada é absoluto, nada é verdade ou mentira, nem Deus nem o não-Deus. Se não fosse assim, não haveria pessoas que aparentemente sem chances de ser felizes o são (cegos, deficientes, solitários, doentes crônicos ou terminais, filhos órfãos, velhos anciões, sem-tetos, e por aí vai...). Aliás, elas têm aquele tipo de inteligência (a emocional) que nos salva mesmo quando não há salvação, que nos faz rir até do ridículo e das desgraças. É a inteligência do instinto de sobrevivência.

    E quem falou que cursar o lado chato e as obrigações da vida não é positivo? Pois é, todas as chatices que citei trazem consigo um monte de benefícios: a independência, a autodeterminação, as prerrogativas sociais e pessoais, chances de escolha...

    Para terminar, não quis ser grosseira nem mal-educada, pelo contrário, só explanar meus pontos de vista sobre seus textos intrigantes. Sugiro este vídeo curtinho do Mario Sergio Cortella, o qual fala sobre nós humanos:

    https://www.youtube.com/watch?v=sn_K8UAa7NI

    Felicidades / boa sexta!

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    1. Nada a ver com couraça de autopiedade e da autovitimização. Já disse muitos nos blogs que não me acho melhor nem pior, nem mais feliz ou mais infeliz que os outros. O que me sinto é deslocado e um eterno inconformado com a vida.

      Tanto que acho que se existir um deus, é o demiurgo, um deus inferior.

      E em quanto eu tiver lucidez, vou ser contra este mundo!

      Vivo neste mundo, mas não faço parte dele.
      Deu para entender?

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  5. Mens Sana, espero que não pense que fui grosseiro com vc, ok?

    Grato pelos seus comentários e apareça sempre.

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  6. Caro Roderick, você não foi grosseiro, pelo contrário. Bem, como você, sou meio (ou toda?) misantropa mas não niilista. Portanto, creio na existência do outro lado e na necessidade para nós dessa escola-vida, na necessidade do sofrimento para o fortalecimento e o aprendizado, nos tornarmos seres melhores e mais conscientes, mais completos em todos os sentidos, e sobretudo melhores (nos sentimentos e saber).

    Também me pareceu sempre estranha essa vida, sempre, os códigos sociais, a ambição desmesurada, a superficialidade, a pequenez de muitos humanos, a falta de sapiência do ser humano médio para com o mundo e a sociedade etc. Mas vejo também muita luz nessa vida, vejo caminhos, possibilidades para todos, até para nós, misantropos (e há várias categorias de misantropia). Apesar de tudo, não sou niilista, e creio no livre-arbítrio e nas consequências dele (boas ou más), creio que o que quer que tenha nos criado escolheu nos deixar livres para crescermos de acordo com nossa vontade (vivemos numa prisão física --- a Terra e o corpo --- mas somos livres mentalmente para escolhas). Então, mesmo sempre me sentindo uma "estranha no ninho", como muitos de nós, não penso em me eliminar, pois creio que, além de não resolver a minha situação atual (já que irei para o incerto), acredito que continuar meu crescimento enquanto ser, voltar (reencarnar nessa suposta roda de samsara a qual estamos sujeitos) é necessário. Porém, quero vir sem este carma, mais afortunada e sábia para fazer boas escolhas.

    Creio que aqueles que não aguentam suas provas voltam para refazê-las quantas vezes forrem necessárias, como um estudante que foi reprovado tem que repetir o ano --- e a cada volta fica mais difícil, pois nos tornamos mais empedernidos. Quem garante que eu ou você já não veio aqui dessa mesma maneira e voltou para resgatar o carma? Portanto, embora não concordando com a aparente ordem das coisas prefiro me resignar e seguir, da melhor maneira possível, o meu destino cármico (e creio que um misantropo possa, mesmo com sua aversão social e questionamentos infinitos) encontrar a felicidade dentro de seu estilo isolacionista de vida. Porém, a única condição necessária a ser preenchida é manter (e estimular) a abertura do terceiro olho, o olho da espiritualidade, pois o aprendizado gerado por essa abertura é que vai ser o combustível para seguir além.

    Espero que você reavalie suas escolhas e veja os outros tons da palheta da vida (para além do negro e cinza). Feliz ano-novo! Aurora (da mitologia grega)

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