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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Afastamentos(parte 1)

Poderia falar mais sobre o assunto, mas vou relatar dois casos, de duas mulheres, as quais me relacionei, e elas se afastaram de mim. É comum as pessoas se afastarem de mim.
E, mais uma vez, esclareço, não estou lamentando, apenas relatando.
Os nomes delas são fictícios.

Nalva:

O ano era 1992, eu estava bebendo em um bar/restaurante, no centro da cidade. Em outra mesa, estava a Nalva , acompanhada de um casal.

Eles riam muito, e a Nalva, de frente pra mim, ria, me olhando...

Ela se despediu do casal... Eu, imediatamente, paguei a conta e fui atrás dela.
Ela olhou para trás umas duas vezes, e continuou seu percurso... até que a alcancei.

Nalva perguntou: vc está me seguindo? Respondi que sim. Aí, ela começou a rir. Falei para que ela não temesse, que eu era inofensivo... e olha o que ela me disse: mas o que vc quer de mim? Eis minha resposta: precisa responder? E, novamente, ela gargalha...  Um papo rápido, mas descontraído e gostoso. Pegamos o telefone um do outro.

Na semana seguinte, nos encontramos. Bebemos, passeamos pela cidade, rimos, nos beijamos e fomos para um motel.

Tive sorte em ter um caso com a Nalva. Ela tinha 26 anos(eu estava com 36). Era alta-1,73- bonita, corpo escultural... sua pele era morena, não diria que ela era mulata... morena jambo? Bem, seus traços não eram de uma pessoa negra. Seus cabelos negros, eram lisos.

Apesar do tipo mulherão, de perua, Nalva tinha uma voz que não combinava com a sua aparência. Sua voz era fininha, quase infantil. Não gosto de falar assim, mas ela é o que muitos chamam de mulher burrinha. Era bem desligada das coisas, dava muitos foras; mas era divertida, era uma pessoa legal. Acredito que ela foi a mulher a qual mais ri quando estávamos juntos.

Ela contava sobre alguns de seus casos. Um dia, chegou até a me comparar com um homem , o qual ela havia ficado: "ele era carinhoso igual vc, parecia com vc, mas tinha o pinto mais fino"rs
Ao contar isso para um primo-amigo confidente- ele riu e falou" "assim ela queima o filme dela"rs.

Uma vez, estávamos num shopping, notei que ela estava dando bola para um cara. Não fiquei com ciúmes e nem com raiva, pois não tínhamos bem um compromisso, e não a levava muito a sério. Mas, puxei ,literalmente,a sua orelha(rs). Ela deu um grito, que chamou muito a atenção dos que estavam ao redor. Eu comecei a rir. Ela falou: "tá doido! Por que vc fez isso?"
Respondi que era pelo fato dela estar dando bola para o cara. Ela negou... mas, estava , sim , de olho no cara.rs

Tudo ia bem, até que não mais a encontrei. Liguei para a casa dela umas três vezes, a procurando, e o pessoal falava que ela não estava. Ela nunca mais telefonou para mim.

Um ou dois anos depois, a vi, num restaurante muito chique até, no centro, na Praça Raul Soares. Eu passava ao redor e a vi, sentada na mesa, acompanhada de um homem, mais velhos do que eu, com um tipo de burguês. Ela me viu, e bem ao estilo dela, mostrava no seu semblante algo que dizia assim: nossa, olha quem apareceu por aqui...

Não entendo bem porque ela se afastou. A gente se entendia, não rolou paixão. Eu que pagava as contas. Durou uns quatro meses. Ela era boa de cama.rs


2 comentários:

  1. Essas suas histórias de vida Tio Verden, dava um livro... O senhor escreve bem...

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    Respostas
    1. É muita gentileza sua, Pandora.

      Muito obrigado!
      Tudo de bom pra vc!

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