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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Pra Que Comer?

Ontem, me veio na cabeça que se eu fosse um repórter e jornalista e conhecesse três blogs, cujo dono seria um tal de Roderick Verden, tentaria conhecê-lo pessoalmente, sugerindo até uma entrevista/reportagem.

Sou tão atípico e peculiar, que creio que não existe ninguém no mundo parecido nem um pouco comigo. Daí, eu poderia estar mentindo. Roderick Verden poderia ser uma farsa. O repórter/jornalista tentaria descobrir isso, e acabaria constatando que Roderick Verden existe e é autêntico.

Diante disso, pensei em mandar um e-mail para duas jornalistas, as quais já troquei algumas mensagens. Elas conhecem meus blogs, mas parecem , isso foi há tempos, que não demonstraram interesse nele. Não fizeram comentário, naquela ocasião.

E eu acabei de mandar os e-mails, revelando meu desejo da tal entrevista ou que elas criassem uma matéria a meu respeito. No entanto, no mesmo e-mail, falo dos poréns. Certamente, muitos leitores, as criticariam muito, dizendo como que as duas podem perder tanto tempo com um João Ninguém, um vagabundo, um folgado, um desequilibrado mental, talvez mesmo um pilantra. E eu dei minha conta de poupança para elas, que hoje restou só 7,80. Aceito doações, mas quem dará? Que cara de pau! Que pretensão! Que loucura! E como estou sem internet, pedi que se elas me respondessem, telefonassem para minha vizinha, ex-faxineira da minha mãe. Deixei-as cientes que meus parentes, tirante a viúva do meu tio materno, não me ajudam.

No final de semana, continuei me alimentando pouco, com exceção no sábado, na hora de almoço, que comi uma feijoada, acompanhada das costumeiras pingas e ontem , no lanche noturno.

Estou me sentindo mais fraco e sonolento. Muito mais desanimado que o normal... apático.

Nesta madrugada, tive taquicardia. Há uns meses atrás, cheguei a ter algumas taquicardias. Essa foi a pior. Meu coração parecia um tambor. Pensei que morreria ainda nesta manhã. Mas, infelizmente, não foi ainda desta vez.

Hoje, ainda vou me alimentar. Mas, à partir da manhã, nada mais comerei, na esperança de morrer, antes que o proprietário apareça, no próximo dia 30, para receber o aluguel. Quem sabe posso ter coragem e fazer, finalmente, o corte final?

Á partir de amanhã, só restará na geladeira, arroz, cenoura vermelha e pão, mas não vou comê-los.

Estou super pra baixo! Só a morte é a solução.

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