Total de visualizações de página

terça-feira, 30 de junho de 2015

Um Albergue

Saí da lan house,que fica pertinho de casa, tomei minhas pingas acompanhadas dos finados tira-gostos.

Lavei minhas roupas.

Pouco depois, a ex-faxineira da minha mãe bate em minha porta. Ela me dá uma panelinha de comida. Avisa que a minha sobrinha irá me visitar, o que aconteceu.

Minha sobrinha apareceu com seu pai. Eles me deram uma cesta básica.

Seu pai está mal. Minha sobrinha não explicou direito nos e-mails que trocamos. Meu irmão esteve para operar de hernia, e foi constatado que ele estava prestes(ou tinha sofrido) um infarto, mesmo sem sentir dor. Não pôde operar e teve que fazer cataterismo. Uns 15 dias depois, sofreu um acidente de trânsito, que o machucou um pouco. Minha sobrinha, em fevereiro, também foi vítima de um desastre automobilístico.

Meu irmão não pode trabalhar, por enquanto e nem operar da hernia.

Ele e sua sobrinha disseram que só podem me ajudar com a cesta básica. Ele também falou que duvida que minha tia materna ajudará...

Muito agradecido, contei aos dois que não tenho como mais pagar aluguel.
Ele falou que pode me arruma um albergue. Mas, no tal albergue, nada de eu levar, ter as coisas que tenho: som, computador... é só mais para viver, dormir, com o direito de dar um passeio, durante o dia.

Fiz este post de improviso, só para agradecer ao meu irmão, à sua sobrinha e, mais uma vez, a ex-faxineira da minha mãe.

A cesta básica, algumas coisas, creio que ficarão intocadas, incluindo 5 quilos de arroz.

Todos sabem da minha tendência suicida e falei ao meu irmão, o que falei aqui, que não vivendo sozinho não existe anti depressivo que cure minha depressão.

Mais uma vez, a novela se estende. E vou modificar minhas cartas de despedidas, desta vez, agradecendo á minha sobrinha e ao meu irmão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário