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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Quem é Ela?

Ela, com sua simpatia, seu charme sem igual, me trouxe alegria, espantando a chuva, fazendo brilhar o sol.

Divertida, espirituosa, ela era a mais linda das rosas.

O brilho radiante do seu olhar, me incentivou a viver; depois de um longo tempo, voltei a amar, tentando enterrar lembranças que me fizeram sofrer.

Sua voz, bela e feminina, me  rejuvenescia.  Ela, uma mulher madura, pra mim era uma menina.
Com sua companhia, minha vida deixou de ser vazia.

Aparentando ser amiga e solidária, ela fez minha existência ficar menos solitária.

Seus longos cabelos negros, como pensei em afagá-los!

Só os seus lábios grandes e finos, seriam dignos de um hino.

Porém, a mulher do mundo acabou por chutar o solitário vagabundo.

Sua gentileza, sua inteligência e a beleza de sua aparência, pareciam uma dádiva da natureza; e pensar que, tempos depois, ela concordou, no seu próprio blog, quando um blogueiro falou da minha safadeza.

Ela ficou atônica, devido minhas fortes suspeitas que ela fosse histriônica.

Extrovertida, até mesmo moleque e assanhada, ela se sentia ferida quando eu colocava seu caráter em cheque... ela ficava indignada!

Gosta de datas festivas, gosta de família e acabou se envolvendo comigo, um homem que é uma ilha.

Aprecia a companhia de amigos.  Gosta de se enturmar, de jogar conversa fora. Tal caminho, eu não sigo, e e ela me mandou embora.
Tem o costume de andar com a camisa do seu time predileto.  Não daria certo mesmo, ela é muito dada e eu sou muito quieto!

Pra ela sou ruim, um poço de defeitos.  Ela fugiu de mim...  É, parece que não consigo fazer nada direito.

Ela dá ênfase ao tamanho do meu ego.  Será que ao me apaixonar por ela, eu estava cego?

Ela não era o que eu pensava que fosse, e quanta tristeza isso me trouxe!

Temperamental, ela se ofende com facilidade.  As coisas têm que ser do seu jeito.  Ela não gosta de dar satisfação. Com ela não encontrei felicidade e sim uma forte dor no peito... que decepção!

Acha que eu a enganei, menti.  Mas, não a traí.  A amei, embora ciente que , às vezes, a machuquei.
Hoje estou sozinho por aqui.  Ela é uma rainha, eu não sou um rei.  Ela, com muitas pessoas ao seu redor, tal fato, sei de cor.

Pseudo-amante? Pseudo-amiga?  Louca?  Incoerente?  Em alguns instantes, tenho vontade de beijar sua boca. Porém, ela está ausente.  O passado está vivo em minha mente.  Nada de bom pro futuro, infelizmente, sendo que ela não está do meu lado no presente.  Ou o louco sou eu?
O que tenho certeza é que ela já me esqueceu.

2 comentários:

  1. De quem é a frase do topo do seu blog?
    "Para o Homem Seria Melhor Não Ter Nascido"
    É Schopenhauer?

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