Uma vez, um balconista de um bar/restaurante, falou que eu bebia pinga por ser um cara apaixonado. Isso foi nos anos 90. Respondi que ele estava equivocado.
Depois de cinquentão, coisas estranhas e inusitadas têm acontecido comigo. Antes de ter meio século de vida, jamais imaginei que um dia usaria computador, que navegaria na internet.
Jamais poderia imaginar, que com 53 anos, eu sofreria tanto ao ser perturbado por vizinhos barulhentos. Jamais poderia imaginar, que com 58 anos, venderia minha tão amada coleção de vinis. Jamais poderia imaginar, que com 52 anos, voltaria a me apaixonar e, justamente, por uma mulher que conheci no mundo virtual.
A falência eu já previa. Contudo, jamais poderia imaginar que seria amparado pela minha prima e por seu marido. E o bendito casal continua muito legal comigo. Ainda estou na cidade interiorana. Hoje, volto à fazenda, pegando uma carona de carro com os dois. Minha geladeira está cheia, graças à minha prima, que até me deu 50 reais de Natal.
Uma coisa que me intriga, é que não consigo esquecer e nem me conformar mesmo com a ausência da minha ex-amada virtual. Talvez, hoje, eu poderia afirmar que sou um homem apaixonado.
Será que isso é fruto da minha solidão? O solitário contumaz também precisa de alguém para amar? Seria falta do que fazer? Seria falta do que pensar? Seria loucura?
Tudo se acabou há mais de dois anos, e, pela primeira vez, não consigo esquecer uma ex-amada, uma mulher que me chutou. Mesmo reconhecendo que ela me deve desculpas, que ela me julga muito mal, eu gostaria que ela estivesse aqui, do meu lado. E, praticamente, tenho certeza que ela não se lembra de mim. Se lembrar, repele tal lembrança, lamentando o fato de um dia ter me conhecido e, pior ainda, ter se apaixonado por mim.
É, parece que , pra mim, para sempre será outono.
OBS.: talvez eu só volte a postar no ano que vem. E com as chuvas fica bem difícil de vir até a cidade interiorana, já que volto à pé e a estrada, em tempos chuvosos, fica intransitável(ela é de terra).
Pra quem curte datas festivas, desejos boas festas. Um ótimo 2016 para todos!
Depois de cinquentão, coisas estranhas e inusitadas têm acontecido comigo. Antes de ter meio século de vida, jamais imaginei que um dia usaria computador, que navegaria na internet.
Jamais poderia imaginar, que com 53 anos, eu sofreria tanto ao ser perturbado por vizinhos barulhentos. Jamais poderia imaginar, que com 58 anos, venderia minha tão amada coleção de vinis. Jamais poderia imaginar, que com 52 anos, voltaria a me apaixonar e, justamente, por uma mulher que conheci no mundo virtual.
A falência eu já previa. Contudo, jamais poderia imaginar que seria amparado pela minha prima e por seu marido. E o bendito casal continua muito legal comigo. Ainda estou na cidade interiorana. Hoje, volto à fazenda, pegando uma carona de carro com os dois. Minha geladeira está cheia, graças à minha prima, que até me deu 50 reais de Natal.
Uma coisa que me intriga, é que não consigo esquecer e nem me conformar mesmo com a ausência da minha ex-amada virtual. Talvez, hoje, eu poderia afirmar que sou um homem apaixonado.
Será que isso é fruto da minha solidão? O solitário contumaz também precisa de alguém para amar? Seria falta do que fazer? Seria falta do que pensar? Seria loucura?
Tudo se acabou há mais de dois anos, e, pela primeira vez, não consigo esquecer uma ex-amada, uma mulher que me chutou. Mesmo reconhecendo que ela me deve desculpas, que ela me julga muito mal, eu gostaria que ela estivesse aqui, do meu lado. E, praticamente, tenho certeza que ela não se lembra de mim. Se lembrar, repele tal lembrança, lamentando o fato de um dia ter me conhecido e, pior ainda, ter se apaixonado por mim.
É, parece que , pra mim, para sempre será outono.
OBS.: talvez eu só volte a postar no ano que vem. E com as chuvas fica bem difícil de vir até a cidade interiorana, já que volto à pé e a estrada, em tempos chuvosos, fica intransitável(ela é de terra).
Pra quem curte datas festivas, desejos boas festas. Um ótimo 2016 para todos!
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