Minha prima, gentilmente, pagou o conserto do meu computador.
Ela pagou 120,00 e falou que foi meu presente de aniversário.
Fiquei muito grato a ela.
Neste final de semana, fiquei mais próximo a eles, na fazenda.
Eles são boas companhias. Parece que foi cisma minha, achar que minha prima estava esquisita comigo.
Quanto a seu marido, ele é brincalhão mesmo, mas é gente muito boa. Como ando cada vez mais nervoso, intolerante e ranzinza, não tenho lá muita paciência com brincadeiras. Meu mau humor é grande.
Pode parecer estranho, mas, apesar da bondade e da simpatia dos dois, prefiro ficar sozinho, no silêncio, ou ouvindo meus discos, bebendo umas pingas, com os costumeiros tira-gostos.
Graças à, aparentemente, infinita bondade da minha prima, meu único amigo, se ressuscitou. O amigo computador voltou a funcionar. Porém, continuo sem minha amada... na verdade, uma das minhas três amadas. Homem é bicho pilantra(rs)...
As mais recentes traições minhas, que pratiquei contra a minha eterna namorada, a solidão, foram em 2006, quando a internet diária surgiu na minha vida e no final de 2008, ao me apaixonar pela mulher continente.
Como na roça, onde moro, não pega web, fico sem minha amada internet diária. Como a mulher continente, que eu, apaixonadamente, chamava de Linda Linda, saiu da minha vida, há dois anos e meio, só me restou a solidão.
Apesar da falta que sinto das citadas duas amadas, o meu maior amor é, de fato, a solidão.
Ontem, de manhã, na fazenda, fiquei contemplando o horizonte. O dia estava muito bonito. O céu, totalmente, azul. Minha prima e seu marido, ainda não haviam saído da cama, as vacas não estavam presentes. O verde faz bem... o silêncio é um bálsamo!
À noite, quando fomos embora para a cidade interiorana, lua cheia e um céu estrelado. Na beleza da noite, senti também uma angústia, uma tristeza. Só pelo fato de estar para chegar numa cidade, e olha que tal cidade é bem sossegada, já me bate uma tristeza. Prefiro bem mais a solidão do que o contato humano.
Será que estou louco?
Viver naquele mundo, ouvindo rock, usando internet todos os dias, comendo e bebendo, sem ser perturbado por poluição sonora, sem ser aborrecido com a presença das pessoas, com saúde, claro, é o suficiente para meu bem estar. Mas, e o dinheiro? Como viver sem a coisa mais importante do mundo, o tal do money? Por causa disso, tenho que conviver com as pessoas, até mesmo dependendo de algumas, como, atualmente, é o caso da minha prima e de seu marido, o simpático e bondoso casal, que me salvou da sarjeta, da loucura. É, os salvadores da pátria.
E se a mulher continente voltar, querendo um romance comigo? Bem, eu aceito, mesmo com a presença da solidão. No entanto, serei feliz com ela? Ela seria feliz comigo?
É, não estou batendo bem mesmo da bola... que felicidade um sujeito velho, magrelo, um homem falido, que se tornou um roceiro, que ama a solidão, um anti-sociável, que não gosta de quase nada, pode dar a mulher? Só mesmo a solidão me tolera, já que ela é uma mulher especial, à parte.
Caso a mulher continente ainda lembrar da minha existência, acredito que não me leva a sério, assim como quase todas outras pessoas(ou seriam todas?); afinal, só posso ser um maluco.
Que mancada, que fora, Lord Roderick Verden, vc, um homem ilha, foi logo se interessar por uma mulher continente?! "Sei que pra mim foi um sonho, mas não me envergonho e digo pq: vc foi na minha vida o que eu sempre quis, mas sei que ao seu lado eu não vou ser feliz"(José Alves/Paulo Sérgio).
Meu amigo computador foi ressuscitado , eu continuo morto, mas vivendo no conturbado planeta chamado Terra. Como é incômodo morrer e continuar a viver!
Existe uma música com o nome "A Morte Não tem Misericórdia". A vida também não tem misericórdia!
Só me resta esperar pelo suspiro final, tendo forças para enfrentar os intermináveis problemas, os contínuos revezes da vida.
Ela pagou 120,00 e falou que foi meu presente de aniversário.
Fiquei muito grato a ela.
Neste final de semana, fiquei mais próximo a eles, na fazenda.
Eles são boas companhias. Parece que foi cisma minha, achar que minha prima estava esquisita comigo.
Quanto a seu marido, ele é brincalhão mesmo, mas é gente muito boa. Como ando cada vez mais nervoso, intolerante e ranzinza, não tenho lá muita paciência com brincadeiras. Meu mau humor é grande.
Pode parecer estranho, mas, apesar da bondade e da simpatia dos dois, prefiro ficar sozinho, no silêncio, ou ouvindo meus discos, bebendo umas pingas, com os costumeiros tira-gostos.
Graças à, aparentemente, infinita bondade da minha prima, meu único amigo, se ressuscitou. O amigo computador voltou a funcionar. Porém, continuo sem minha amada... na verdade, uma das minhas três amadas. Homem é bicho pilantra(rs)...
As mais recentes traições minhas, que pratiquei contra a minha eterna namorada, a solidão, foram em 2006, quando a internet diária surgiu na minha vida e no final de 2008, ao me apaixonar pela mulher continente.
Como na roça, onde moro, não pega web, fico sem minha amada internet diária. Como a mulher continente, que eu, apaixonadamente, chamava de Linda Linda, saiu da minha vida, há dois anos e meio, só me restou a solidão.
Apesar da falta que sinto das citadas duas amadas, o meu maior amor é, de fato, a solidão.
Ontem, de manhã, na fazenda, fiquei contemplando o horizonte. O dia estava muito bonito. O céu, totalmente, azul. Minha prima e seu marido, ainda não haviam saído da cama, as vacas não estavam presentes. O verde faz bem... o silêncio é um bálsamo!
À noite, quando fomos embora para a cidade interiorana, lua cheia e um céu estrelado. Na beleza da noite, senti também uma angústia, uma tristeza. Só pelo fato de estar para chegar numa cidade, e olha que tal cidade é bem sossegada, já me bate uma tristeza. Prefiro bem mais a solidão do que o contato humano.
Será que estou louco?
Viver naquele mundo, ouvindo rock, usando internet todos os dias, comendo e bebendo, sem ser perturbado por poluição sonora, sem ser aborrecido com a presença das pessoas, com saúde, claro, é o suficiente para meu bem estar. Mas, e o dinheiro? Como viver sem a coisa mais importante do mundo, o tal do money? Por causa disso, tenho que conviver com as pessoas, até mesmo dependendo de algumas, como, atualmente, é o caso da minha prima e de seu marido, o simpático e bondoso casal, que me salvou da sarjeta, da loucura. É, os salvadores da pátria.
E se a mulher continente voltar, querendo um romance comigo? Bem, eu aceito, mesmo com a presença da solidão. No entanto, serei feliz com ela? Ela seria feliz comigo?
É, não estou batendo bem mesmo da bola... que felicidade um sujeito velho, magrelo, um homem falido, que se tornou um roceiro, que ama a solidão, um anti-sociável, que não gosta de quase nada, pode dar a mulher? Só mesmo a solidão me tolera, já que ela é uma mulher especial, à parte.
Caso a mulher continente ainda lembrar da minha existência, acredito que não me leva a sério, assim como quase todas outras pessoas(ou seriam todas?); afinal, só posso ser um maluco.
Que mancada, que fora, Lord Roderick Verden, vc, um homem ilha, foi logo se interessar por uma mulher continente?! "Sei que pra mim foi um sonho, mas não me envergonho e digo pq: vc foi na minha vida o que eu sempre quis, mas sei que ao seu lado eu não vou ser feliz"(José Alves/Paulo Sérgio).
Meu amigo computador foi ressuscitado , eu continuo morto, mas vivendo no conturbado planeta chamado Terra. Como é incômodo morrer e continuar a viver!
Existe uma música com o nome "A Morte Não tem Misericórdia". A vida também não tem misericórdia!
Só me resta esperar pelo suspiro final, tendo forças para enfrentar os intermináveis problemas, os contínuos revezes da vida.
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