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terça-feira, 12 de julho de 2016

A Coisa Mais Importante do Mundo Continua a Me Incomodar

No último domingo, peguei uma carona com o marido da minha prima e fui em Belo Horizonte, só para atualizar, pegar um novo cartão da caderneta de poupança.

Fiquei algumas horas no apartamento da minha prima e de seu marido.  Dormi no apartamento das minhas tias.  Foi mais prático, pelo fato delas morarem perto da agência em que tenho conta.

Porém, o dia de ontem , não foi agradável.  O cartão novo não estava na agência.  Segundo o atendente, eu teria que esperar umas três semanas para obter o novo cartão.  Como eu tinha um pequeno valor(378,58), achei melhor encerrar a conta, já que não vale a pena ir até Belo Horizonte.
A passagem de ônibus me custou 41,50...

O problema é que em 06.07.2016, mandei um e-mail para a viúva do meu tio materno, no qual falo que se ela não estiver satisfeita em me ajudar financeiramente, pode cancelar a ajuda.  No mesmo dia, ela me respondeu, dizendo que está com sérios problemas, com a mãe, que tem mais de 90 anos, doente e também uma irmã, já idosa, igualmente, adoentada.  E ela falou que continuará  a me ajudar.  Disse que, nesta semana, depositaria os 200,00 em minha conta.  Bom, até ontem, quando fui ao banco, ela não havia depositado... Cientifiquei isso ao atendente da caixa, que, além de me aconselhar a abrir uma nova conta, numa cidade bem perto da cidade interiorana, onde moro atualmente(onde moro, não tem agência da Caixa Econômica Federal), disse que eu poderia sacar os 200,00 na boca do caixa de uma agência da CEF.
Estou ruim para entender as coisas(rs), mas suponho que mesmo eu sacando a micharia que eu tinha , ele não cancelou a conta.

Daí, entrei em contato com o marido da minha prima, que aceitou o meu pedido: ele me deu os dados da sua conta de poupança.  Se a viúva do meu tio continuar a me ajudar, ela depositará na conta dele.  Acabei de mandar um e-mail pra ela, comunicando tal fato.

Tudo isso, é constrangedor... o tal de depender, de incomodar os outros... a falta de dinheiro.  Dinheiro, o maldito papel, que é a coisa mais importante da vida.

Achei a viajem de ônibus um porre!  O ônibus dá muitas voltas e a viajem dura quase 3 horas.

Até que a sensação de voltar em Belo Horizonte , não fui ruim. Na realidade, só passei pelo bairro Padre Eustáquio, onde minhas tias moram e é o local da agência , em que tinha conta de poupança... de lá, fui para a rodoviária. Pelo caminho que percorri, não peguei o sufoco do centro da cidade.
Ainda no bairro Padre Eustáquio, fui até o bar/restaurante , no local em que frequentei constantemente, nos últimos anos em que morei em BH/Contagem.  O proprietário do bar me tratou muito bem.  Um funcionário dele, que não gostava de mim(disse que eu o tratei mal, num certo dia), não mais trabalha no estabelecimento.  No seu lugar, está uma mulher, que até não é feia... muito bem educada, gentil, ela tem um jeito bem masculino(rs).  Peguei um self service, com a predominância-como sempre- de um tropeiro(rs), por 12,00 e tomei 4 doses de pinga.  Tudo ficou em 20,00(até que não foi caro).

Mas, o ponto positivo da ida até Belo Horizonte, foi que fui até uma loja de discos, e mesmo com a minha incômoda e triste condição financeira, comprei três vinis, de prensagem nacional, das bandas inglesas Renaissance e Supertramp.  Os três vinis estavam entre os 1.238 que vendi para um lojista. Daria tudo 58,00.  Pechinchei com o vendedor; paguei 50,00.
Estou ansioso para chegar na fazenda e escutar as "bolachas".  Espero que tudo esteja em ordem, na fazenda... temo por furto...

E , no próximo sábado, começa a criação do galinheiro... minha humilde, infame e ranzinza pessoa, continua muito desanimada.

Mesmo tendo sido bem tratado pelas minhas tias, pela minha prima e por seu marido, me senti deslocado... o desejo de ficar sozinho é sempre grande, a vontade de morrer, idem.

Contudo, me senti muito bem, ao chegar na cidade interiorana.

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