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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Um Conto de Amor... E de...(5)(Ligéia)

Ligéia costumava a deixar a porta do banheiro aberta, ao urinar. Eu, quando passava perto, adorava ver sua calcinha perto dos joelhos e o barulho da urina caindo, dizia: "posso limpar?"  Ela:  "Não se atreva!" Eu: "Mas, Urinoterapia é uma ciência". " Vai embora, seu nojento!".

Gosto de animais, mas não curto criar animais de estimação.  Ligéia tinha um gato.  Um gato preto. Eu o achava bonito e sinistro. Não sou supersticioso , sendo que jamais tive bronca ou medo com o bichano.
Ele pouco chegava perto de mim; talvez mesmo pelo fato de eu não ficar brincando muito com animais. Mas eu gostava dele, que era um gato bem quieto... quase não miava.
Ligéia o adorava, pegava -o , alisando.  Uma vez, ela me falou: "te incomoda meu apego com o Valdemar?" Minha resposta:  "Não, querida, imagina". Valdemar foi o nome dado pela minha amada mulher ao gato, mais um personagem de Edgar Allan Poe.

Valdemar, às vezes, sumia, por dias.  Ligéia dizia: "ele volta", e ele voltava.

Eu costumava a carregar nos braços, beijando-a, com muito ímpeto, na boca.
Quando ela estava um pouco irritada, a pegava, deitava-a no meu colo, e lhe dava uns tapinhas nas nádegas.

Não víamos televisão com frequência... Vez ou outra, ela se levantava da poltrona, ia até algum outro cômodo... voltava ,sentando no meu colo. Que delícia!

Novamente, sobre sexo, fazíamos quase que diariamente.  O melhor de tudo, que nunca consigo esquecer, é quando ela, mesmo quando tínhamos a intenção de dormirmos separado, deitava na cama de casal, de camisola,... ao passar pelo corredor, ela dizia: "ei, moço, vem aqui". E a noite era maravilhosa!

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