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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Um Conto de Amor...E De...(4)(Ligéia)

Ligéia tinha 1,64 de altura.  Não gostava, não usava, saltos altos, só sandálias baixas. Raramente usava calças compridas.  Sua feminilidade era como nunca vi em outra mulher. Usava vestidos e saias, umas longas, outras pouco acima do joelho.  Não usava tênis, de forma alguma.

Na realidade, só quando os serviçais, que apareciam em nossa casa, quinzenalmente, é que nossa privacidade era "invadida".

Ligéia dirigia, eu não.  Ela tirou carteira de motorista, há muitos anos, mas se desgostou com o trânsito caótico e as estradas perigosas.  Contudo, era ela que dirigia meu , meu não, nosso automóvel, que comprei, quando íamos no centro da cidade.

Na cidade, os homens ficavam de olho nela. Ela ficava indiferente, para minha felicidade(rs).

Um dia, perguntei: O que vc viu em mim?  Ela:  "Vi um homem respeitador, discreto, um homem que respeita a todos , incluindo os animais, mas não precisa possuir , tanto pessoas, como animais; um homem intempestivo, com uma ira, que não vai além, um homem que diz odiar, que já pegou em faca para enfrentar desafetos, mas que seria incapaz de matar uma mosca... um homem que ama, e este é o homem que amo".
Eu falei: "depois que te conheci, Ligéia, os maus pensamentos e o ódio se afastaram de mim.".
Mais beijos, afagos, alisando seus belos cabelos, beijando sua testa, suas mãos, a levando pra cama...

E como era Ligéia, sexualmente, falando?
Ela detestava sexo oral""Que Nojo!". Sexo anal... nem pensar!
Não sou lá muito chegado em sexo anal, embora não chegue a desgostar, mas, reconheço que não é o lugar apropriado para o sexo. Quanto ao sexo oral, gosto; inclusive, não vão acreditar em mim, vão dizer que estou cego de amor, mas nunca vi uma vagina, vulva, tão bonita como a da Ligéia. E, não me julguem mal, mas , masturbei em excesso, imaginando beijar seus grandes lábios, que nem eram tão grandes assim. O clítoris? Neste ponto, ela se parecia com muitas mulheres: ele(o clítoris, era difícil de se achar).
Ligéia era toda perfeita, da cabeça aos pés.  E quando beijei seus pés, ela falou: "adoro um homem aos meus pés".  Eu: Outros homens beijaram seus pés?  Ela: Não te interessa!  Estamos aqui pra fazer sexo ou pra conversar?  E gargalhamos, e o sexo , o prazer, continuou.
Seu monte de venus, não era raspadinho, tinha cabelos, à moda antiga.
Seu corpo era macio, flexível... sexo com a Ligéia era fazer, fazer, sempre querendo mais.

Não, não pensem que Ligéia era uma mulher mal humorada, dominadora.  Ela era doce e muito bem humorada.  Adorava cozinhar.  Não deixava eu cozinhar, e tinha razão, pois ela era uma cozinheira como poucas.

Continuei bebendo minhas pingas, e , devido ter ficado rico, tomava campari, cerveja e vinho.
O vinho era a bebida predileta da Ligéia.
Todo começo de noite, lanchávamos, ela, mais constante com seu vinho, e eu, tomando pinga.
Nas sextas, sábado e domingo, eu, mesmo casado, continuei com meu costume de beber, sem almoçar, apenas lanchando.  Ela, não abria mão do almoço, não bebendo nestes dias. Ela almoçava na mesa, e eu, bebia e lanchava na varanda.

... continua...

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