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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Contraste

Meu primo apareceu na fazenda, por volta das 16 horas, na sexta-feira.
Me presenteou com pãezinhos e biscoitos.

Revelei a ele minha caótica situação, o que ocorreu, principalmente, nestes últimos (péssimos) três anos.
Falei que ando muito desanimado, desiludido, não achando graça em nada.  Contei o motivo de eu ter me demitido da fazenda da minha prima.  Lhe agradeci imensamente por sua ajuda.  Ele respondeu: "Você é sangue do meu sangue".  Neste dia, pelo que ele falou, me pareceu que eu pouco teria de tarefas, na fazenda... tudo por conta do caseiro.  Mas, no dia seguinte, ele já me atribuiu umas funções...

Meu primo me levou até às suas outras três fazendas.  O homem tem dinheiro demais!!!  Não vou contar sobre suas incontáveis posses, só vou dizer que ele tem quatro fazendas, um prédio de três andares, com um apartamento apenas em cada andar. Ele não aluga nem vende o imóvel.  Passa o final de semana com a esposa no prédio, que é muito bem mobiliado , chique e muito limpo.

Ao contrário do que tinha pensado, o primo não está triste e nem esquisito, está é alegre, animado, gentil com os outros, carinhoso com as mulheres e com as crianças, brincalhão...  Beijou a sua esposa, na frente de mim e dos seus funcionários da fazenda, dizendo que a adora, que em quarenta e um ano de casados, não brigam...

Que contraste: dois primos... o primo rico, animado, dinâmico, milionário e o primo pobre, desanimado, sem habilidade, na miséria.  O capitalista bem sucedido e o proletário falido, fracassado.

No sábado, ele e eu almoçamos na casa de uma de suas irmãs. Ele pagou a minha despesa no super mercado, com mantimentos.  Não foi tanta coisa assim, mas a compra ficou cara, 69,32.


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