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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Dormindo com os Morcegos

A mudança foi na última quarta-feira, 24.08.2016.
O caseiro falou que chegaria por volta das 13:00 hs., mas apareceu duas horas mais cedo, acompanhado de sua esposa e de um casal de filhos(um rapaz de 13 e uma menina de 11 anos).  A mudança foi feita com um trator. A carroceria era muito pequena, então pensei que seria preciso duas ou três viagens, mas foi tudo numa viagem só(rs).  Tudo correu normal.

A casa, sem morador há tempos, estava imunda, repleta de fezes de morcegos.  Tive que dar uma geral.

O telhado não tem forro e os morcegos, infelizmente, são minhas companhias, durante a noite e a madrugada.  O barulho deles voando, com até voos rasantes, me incomoda. E eles incomodam mais é na madrugada.  À partir do segundo dia , eu passei a acender a luz do quarto, de madrugada.
Nesta última noite, os morcegos incomodando muito, me obrigaram a dormir com a luz acesa.  Deixei acesa até a luz do quarto do lado.

As portas são precárias.  Uma delas, não tem abrido.  A outra tem um pequeno furo na parte de baixo, no qual entra rato(já pintou dois ratos, neste ínterim).  Coloquei  caixas e um pano de chão para tapar o furo.  Coloquei racumim...  Das quatro janelas, uma está com o trinco quebrado; ela somente fecha, não há como trancá-la.  Portanto, se pintar ladrão, ele pode abrir a janela por fora da casa.

A casa tem três quartos, cozinha, banheiro.  No vaso sanitário não há tampa.  O chuveiro é muito bom(melhor do que o da outra fazenda, em que morei).  A pia da cozinha é a menor pia que vi em minha vida.  Não cabe nem um escorredor(não tenho escorredor).  A pia da cozinha está vazando, daí lavo as vasilhas num dos cinco tanques, que é o único que não está vazando.

Na fazenda da minha prima, eu dormia na cama que pertencia a eles, na casa.  Meu colchão já era, há muito tempo.  A armação da cama ainda existe, mas esqueci os parafusos na fazenda da minha prima. Um dos funcionários da fazenda, caridosamente, deu um colchão pra mim.

Na fazenda anterior, havia armário embutido.  Eu tinha um armário, e como ele não cabia no barracão, vendi-o para minha prima, por 100,00(era um armário pequeno).
Na fazenda atual, não existe armário embutido.  Tenho deixado algumas coisas nas caixas e até em cima da geladeira.  Tampei com panos coisas como biscoitos fechados e rapaduras na embalagem, temendo a presença de bichos, como ratos.  Lá há pouco inseto.  Ainda não me deparei com abelhas, felizmente.

Poucos metros de onde moro, fica a casa do meu primo.  Ele aparece na fazenda nos finais de semana, mas permanece mais na cidade interiorana do que no campo. No domingo, ele vai embora para Contagem, cidade metropolitana de Belo Horizonte, onde mora.

Uns cem metros depois, fica a casa do caseiro, que mora com sua esposa e seus dois filhos.  De onde moro, não dá para ver a casa deles.

Tenho tido pouco contato com o caseiro.

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