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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Mais intrigas e problemas na biblioteca(incluindo Um Asilo)

Na quarta-feira passada, vim , à tarde, na biblioteca para fazer uso da internet.
Dois meninos, que estavam do meu lado, usando outro computador, começaram a cochichar a meu respeito e rir.  Indignado, perguntei de que se tratava, que eles estavam falando de mim.  Eles negaram, e continuaram a cochichar e rir.  Cientifiquei a uma das atendentes, que deu um puxão de orelha neles e tirou um deles, o que não estava usando o pc, do lado do outro.  Eles acabaram assumindo que falavam de mim... falavam das minhas veias do braço, que são enormes. Um deles disse que queria ter veias assim(?).
Logo em seguida, a atendente foi embora e um deles perguntou se eu deixaria o outro garoto voltar pro seu lado... eu deixei. Tudo ficou bem.

Ontem, mal eu acabei de chegar na biblioteca , a Nair(nome fictício) me cientificou que a faxineira Joana(nome fictício) , na semana passada, havia tido um ataque epilético.  Ela a agarrou com muita força.  Foi um sufoco para a Nair.  Mas, a Nair acha que Joana estava possuída pelo demônio(rs). Ela se afastou temporariamente do serviço.

E Nair criticou a a outra atendente, antes dela chegar, pelo fato de ser corriqueiro a colega chegar atrasada no trabalho.  E aproveitou para dizer que fala as coisa comigo, porque não sou de conversa, e que tem ciência que a colega e a faxineira também falam dela comigo. Falei que sou neutro. E ela disse que sei quem está errado... Bem, prefiro a Sandra(nome fictício da outra atendente) e  a faxineira do que a Nair.  Não fico à vontade perto dela.

Poucos minutos depois, a Sandra disse que a faxineira falou que Nair criticou o modo como a colega agiu, no tocante meu desentendimento com os meninos.

Quando fui embora, me encontrei, por acaso, com a faxineira, que disse estar melhor e que a causa do ataque epilético, foi o comportamento de Nair...

Intrigas , problemas...

Ontem, no começo da noite, bebi um pouco a mais, e acabei me levantando tarde.  De improviso, resolvi voltar na cidade interiorana.
Ainda bem que tenho uma certa autonomia, liberdade para sair e chegar a hora que quero.  Mas, até quando isso vai durar , eu não sei.

Nos seis anos e cinco meses , em que morei em BH/Contagem, eu não gostava nem um pouco dos finais de semana.  Na outra fazenda, eu gostava, já que pode se dizer que lá os dias eram todos iguais, e eu tinha de companhia, na maior parte do tempo, a solidão, a tão amada solidão.
Na fazenda, onde atualmente moro, como tem mais gente ao redor e todo final de semana o primo aparece, às vezes até com a sua esposa, já não gosto mais dos finais de semana...

Apesar da aparente boa vontade do primo, que tanto tem me ajudado, acho muito incomodo depender dos outros.
Aquela que podia ajudar , sem me deixar constrangido, se foi há oito anos, minha mãe.
Afinal, ainda sou um menino, que não consegue mesmo andar com suas próprias pernas... e este menino envelheceu.
A que podia me ajudar, moral e sentimentalmente, a mulher que escolhi, não me quer, saiu mesmo da minha vida.

E continuo a olhar o céu, pedindo um asilo, em outro planeta ou noutra dimensão.
Porém, parece que falo ao vento, que falo em vão.
Será que não mereço viver num lugar melhor do que a Terra?

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