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terça-feira, 11 de outubro de 2016

O casal Estados Unidos

Com a minha mente obsessiva, ainda penso muito, e com muita raiva no casal 0, principalmente no marido da priminha...

Pode se dizer que no decorrer dos 13 meses em que morei na fazenda da prima, fiquei um ano agradecendo, tanto em pensamento como verbalmente, ao casal por ter me acolhido, já que se isso não acontecesse, provavelmente, eu passaria fome e ficaria sem ter onde morar.
Não obstante, como já falei aqui, algumas vezes, me intrigava eles terem me "acolhido", já que tive até vínculos empregatícios, nunca fui íntimo deles e sabia que eles eram um típico casal capitalista...

Ao notar que na minha estada na fazenda, não vi o cunhado do marido da prima, dono das vacas da fazenda, vender se quer uma cabeça de gado e ainda ter muito trabalho e aborrecimento com a criação, perguntei ao casal se gado bovino dá lucro.  A priminha respondeu: "só a longo prazo".

E, como cheguei a desconfiar, eles "investiram" em mim, me "acolheram", para que eu desse um lucro aos mesmos, a longo prazo(mesmo eu não sendo um ser bovino-rs).
Certamente, que a intenção deles, era me atribuir , cada vez mais , tarefas.

Tive sorte, pois eles ficaram, durante um bom tempo, sem aparecer na fazenda, de três em três semanas, e , até ficavam ausentes por um mês.  Se nosso contato fosse maior, eu teria me desentendido, bem antes de completar um ano na fazenda, com o casal 0, mormente, o infame cunhado da prima.
E ele ainda falou, que com a criação do galinheiro, apareceria na fazenda com mais frequência.
Creio que se com isso, poderíamos ter discussões bem violentas, resultando em agressões físicas, talvez até em morte.

Falei aqui, no blog, que na semana do meu aniversário(29/05), achei minha prima bem esquisita comigo.
Ela, que antes me deu presente de natal, de carnaval(?!), e que gosta de presentear as pessoas, nada me deu na data.  Nesta mesma semana, ela questionou, na hora de eu ir me recolher, à noite, eu não ter usado a lanterna que ganhei do casal, e pedir ao meu cunhado que me emprestasse a deles, devido o escuro.

Ela deve ter se comportado desta maneira, devido , além do motivo que mencionei no parágrafo anterior, o fato de nossa tia paterna, na ocasião, ter feito uma faxina na casa onde eu morava(na fazenda), dando muito palpite(e não gostei do comportamento dela), e talvez até mesmo , o lance de eu sempre querer ficar sozinho... me isolando...

Outra coisa que, na época, não me deixou indignado, mas me deixou pensativo.
Nos dois cômodos ,  onde eu morava, haviam coisas minhas e também do casal.  Uma das coisas que havia era uma mesa, na qual por muitos meses, ficou exposto um quadro, com um retrato da minha mãe, que foi pintado por uma amiga, falecida antes dela.
Um dia, minha prima falou que ela e seu marido iriam dependurar o quadro na parede da "minha casa".  Agradeci e falei que não havia necessidade dos dois fazerem isso, que o quadro poderia ficar na mesa... Ela insistiu e pregou o quadro.  Ora, isso é um ato autoritário, imprudente... mesmo não sendo proprietário do local, lá era meu lar; daí, ela não tinha o direito de pregar o quadro. Qualquer sugestão é bem-vinda, vinda de qualquer pessoa, mas, no caso em questão, a decisão teria que ser minha.
Não é à toa que seu irmão caçula , um dia disse que ela era autoritária.

Minha prima e seu marido , são como os Estados Unidos , não têm amigos, só tem interesses.

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