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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Minha luta contra o mundo(3)

"Um homem tem que ter ambição".  Frase muito dita, não?

Eu era criança e quando me perguntavam o que eu queria ser ao crescer, respondia:   Administrador de Empresas.  E eu nem sabia o que era isso(rs).
Ao saber, percebi que tal profissão nada tinha a ver comigo.
Sendo subordinado a um chefe e/ou patrão flexível, prefiro ser empregado do que ser chefe, do que administrar.

Na infância e no começo da adolescência, fanático com futebol, sonhava em ser jogador.
Duas posições escolhidas, paradoxal, aliás: centro avante e goleiro.
E acabou que optei por goleiro... sem ter consciência, eu já era um solitário, o ser diferente.
Afinal, o goleiro é o mais solitário dos onze jogadores... até seu uniforme é diferente dos demais.

Porém, algo me impedia de ser um craque de futebol: a bola.
Ah, eu amava tanto a bola... pode-se dizer que era o presente que eu mais gostava de ganhar.
Contudo, a bola nunca gostou de mim.
Creio que a bola foi a primeira coisa na vida que me rejeitou.
Assim como algumas mulheres, a bola não quis nada comigo.
Eu insistia, a queria, e ela continuou a me rejeitar, até que pouco antes de completar 18 anos, me cansei dela, parei de jogar as peladas, jogadas na minha adolescência.
Não entendeu?  Será que vc é mais burro do que eu?rs.
Eu era muito ruim de bola.

Com 16 anos, já não gostava mais de futebol.  À partir da Copa do Mundo de 1974, passei a torcer contra o Brasil.  A última Copa que acompanhei  foi a de 1998, na qual torci, sozinho, pela derrota do escrete canarinho, o que acabou acontecendo: a França goleou o Brasil por 3 a 0.

Meu desgosto pelo futebol, não foi pelo fato da minha ruindade de bola.
Bem, quando comecei a gostar de rock, sonhava em ser um músico.
Mas, nem violão sei tocar.
E continuo apaixonado por música, admirando não a pessoa do músico, mas, sim seu dom, dom que eu gostaria de ter, embora eu não ambicione o estrelato, mesmo o profissionalismo.
Pode-se dizer que todo músico de rock se vende, e , mesmo com todo glamour e fortuna, sofre muito.
Individualista, eu nem gostaria de fazer parte de um  conjunto, optaria por uma carreira solo.
Vale lembrar que não combino com ninguém, daí, não seria viável me ingressar numa banda de rock.
Outro porém: não gosto de apresentações ao vivo.

Mas, ainda na adolescência, eu ambicionava em ter uma profissão.
Quer saber?  Veja no próximo capítulo.rs

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