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sexta-feira, 24 de março de 2017

O cúmulo da dependência

Se não estou enganado, creio não ter contado, o que vou contar a seguir.

Não me lembro de ter ficado tão dependente de uma pessoa, como fiquei com a minha última amada, que eu, carinhosamente, chamava de LL(Linda Linda).

Estou longe de ser submisso e  não dava moleza para ela. Lamentavelmente, cheguei até a ser ríspido com ela, algumas vezes, e nunca fui perdoado por isto.

 Os dois fatos que vou relatar aconteceram em 2009.

Éramos amigos no Orkut.  Ela me pediu que eu fizesse algo, referente a um fato que a estava incomodando.  Realizei seu pedido.  Porém, logo depois, voltei atrás, achando que não seria relevante atender a seu pedido.  Não foi maldade minha e ela também não foi caprichosa em pedir tal coisa... ela tinha seus motivos.

Logo que ela soube que eu havia voltado atrás, telefona pra mim, irada, dizendo que foi a única coisa que  havia pedido... que se afastaria de mim, definitivamente.
Fiquei, no momento, desesperado, como se fosse uma criança desamparada. Perder a LL era trágico pra mim!  Aí, resolvi revelar o motivo de eu não ter atendido o seu pedido.
Eu havia ocultado tal fato pra ela, temendo que se ela soubesse da verdade, se afastasse de mim, que perdesse a confiança na minha pessoa. Entretanto, logicamente, como ela iria mesmo se afastar, nada mais eu teria que perder, lhe revelando a verdade.  E ela aceitou, não ficou com raiva de mim, quando lhe revelei a verdade.  Poucos minutos depois, ríamos sobre o fato.
E a Linda Linda não se afastou de mim...

Algum tempo depois, no mesmo ano, ela me telefona, indignada com um e-mail, no qual a criticava bastante.  Novamente, falou que se afastaria de mim.
Novamente, me bateu um desespero, outra vez, me senti como uma criança desamparada.
O que seria de mim sem a LL?
O que fiz?  Falei bem assim:  Me dê mais uma chance... Ela ficou poucos segundos em silêncio, pra responder que me daria mais uma chance.
E, mais uma vez, não perdi a LL.

Nunca me comportei com ninguém assim, nunca!  "Me dê uma chance?"... impressionante!

E, em 01.12.2013, ela não mais me deu chances, saindo , definitivamente, da minha vida.
Pode até não estar feliz,  mas acredito estar bem mais contente sem a minha presença.

Suponho que ela deve se referir e/ou pensar em mim, da mesma forma que se referiu, numa de nossas conversas, a um outro sujeito, do mundo virtual, que a paquerou: "é um idiota!".
E deve dizer ou pensar mais: "é um doente mental!" - "onde que eu estava com a cabeça em me envolver com uma pessoa assim?" - "foi uma das fases piores da minha vida, fase que faço questão de esquecer".

Sabe, às vezes, me dá vontade de sair correndo, fugir mesmo.  Sair correndo, pode ser por uma das estradas campestres,em volta da fazenda em que moro, ou em alguma rodovia.  Correr até morrer, até desaparecer...
Um primo da minha prima, a antiga patroa da outra fazenda, se matou desta forma.
E tal desejo, não é só por esta tristíssima desilusão amorosa, é por tudo que passei na vida, é por viver num planeta tão ruim.

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