O Juiz: A sessão continua. Com a palavra o Promotor.
O Promotor: Senhor Roderick Verden, tu renegastes Deus. Contraditório(outro dos seus
inúmeros defeitos), ao mesmo tempo em que diz não acreditar em Deus,
afirma não confiar e nem crer em sua bondade. O senhor é tão desprezível
que não gosta até mesmo do criador de todas as coisas.
Roderick Verden: Não há como provar a existência de Deus e, modéstia à parte, penso
como uns poucos sensatos, que se Deus existir, ele não é perfeito nem
bondoso, já que criou o homem, um ser tão imperfeito. A natureza é
selvagem, violenta, predadora. "O sofrimento é a lei de ferro da natureza".
O Promotor: És isento de humildade, Senhor Roderick Verden!
R.V.: Jamais concordarei e, evidentemente, gostarei de um mundo , no qual não vivemos
sem problemas e cuja coisa principal é o dinheiro; um mundo injusto, conturbado e
hipócrita!
O Promotor: Seu destino final , na Terra, foi patético! Terminou na sarjeta, sobrevivendo
graças a caridade alheia! Perdeu tudo, do pouco que tinha, porém, não perdeu
a arrogância!
R.V.: Digo que não perdi a minha dignidade e nem meu senso crítico.
O Promotor: Dignidade?! O senhor, certamente, não deve saber o significado de tal palavra.
O senhor se tornou um farrapo humano, um ser digno de dó, pelas pessoas
piedosas.
O Promotor: Sua falta de amor pelas coisas, é tamanha, que nem gostas de animais, já
que não quis ter animais de estimação. Sempre preferistes preocupar ,
viver só consigo mesmo, senhor Roderick Verden!
R.V.: Não vejo nada de errado em não gostar de ter animais de estimação, e isso não significa
que desgosto dos animais. Gosto deles, mas sem o sentimento de posse.
O Promotor: Falácia, falácia...
O Promotor: Complexado, nunca aceitou seu físico, sentindo um enorme desconforto
por ser feio e franzino.
R.V.: Nunca gostei mesmo e tenho tal direito.
O Promotor: O senhor foi visto com antipatia e desdém por muitos e muitos.
Era tido como prolixo... um chato!
R.V.: Se incomodei os outros, algumas vezes, parei com tal coisa e cheguei mesmo
a me retratar. Detesto incomodar as pessoas e ser injusto. Com o tempo, percebi
as delícias da solidão.
O Promotor: Isto não passa de uma fuga, já que és um covarde. Nenhum homem nasceu
para viver sozinho, nenhum homem é uma ilha!
R.V.: Sou uma ilha e ninguém vai me doutrinar, mudar minha mente, já que adoro viver
só.
O Promotor: Sua mediocridade, inexpressividade, falta de carisma, de inteligência, seus
incontáveis fracassos e erros, o impeliram para a solidão.
R.V.: Pense o que quiser. Sou mais eu!
O Promotor: Ah, a mesma conversa mole(e pretensiosa), de sempre. Sabemos sobre a
LL, sua última tresloucada, irracional(e pretensiosa) paixão.
O senhor é um homem tão repugnante, Mr. Roderick Verden, que tratou
com uma imensa estupidez uma mulher a qual dizia que amava.
Não confiava nem um pouco na sua amada. O senhor não confia em
ninguém, nem em si próprio! Mais um defeito: és inseguro/desconfiado.
R.V.: Pra mim chega!!! Chega!!! Chega!!!
O Juiz: Ordem no tribunal! Continue, Promotor.
O Promotor: O senhor Roderick tinha um ódio mortal por grande parte de seus desafetos.
Tal atitude, denota pobreza de espírito.
R.V.: Alguns desafetos tinham mais é que morrer mesmo, se danarem!
R.V.: Continuo firme com as minhas convicções, e só quero ter paz.
O Juiz: Mais alguma coisa, Promotor?
O Promotor: Nada mais tenho a dizer.
O Juiz: Mais alguma coisa, Senhor Roderick Verden?
R.V.: Nada mais, a não ser paz.
O Juiz: A sessão fica suspensa por alguns instantes, para que os jurados deem o veredito.
O Promotor: Senhor Roderick Verden, tu renegastes Deus. Contraditório(outro dos seus
inúmeros defeitos), ao mesmo tempo em que diz não acreditar em Deus,
afirma não confiar e nem crer em sua bondade. O senhor é tão desprezível
que não gosta até mesmo do criador de todas as coisas.
Roderick Verden: Não há como provar a existência de Deus e, modéstia à parte, penso
como uns poucos sensatos, que se Deus existir, ele não é perfeito nem
bondoso, já que criou o homem, um ser tão imperfeito. A natureza é
selvagem, violenta, predadora. "O sofrimento é a lei de ferro da natureza".
O Promotor: És isento de humildade, Senhor Roderick Verden!
R.V.: Jamais concordarei e, evidentemente, gostarei de um mundo , no qual não vivemos
sem problemas e cuja coisa principal é o dinheiro; um mundo injusto, conturbado e
hipócrita!
O Promotor: Seu destino final , na Terra, foi patético! Terminou na sarjeta, sobrevivendo
graças a caridade alheia! Perdeu tudo, do pouco que tinha, porém, não perdeu
a arrogância!
R.V.: Digo que não perdi a minha dignidade e nem meu senso crítico.
O Promotor: Dignidade?! O senhor, certamente, não deve saber o significado de tal palavra.
O senhor se tornou um farrapo humano, um ser digno de dó, pelas pessoas
piedosas.
O Promotor: Sua falta de amor pelas coisas, é tamanha, que nem gostas de animais, já
que não quis ter animais de estimação. Sempre preferistes preocupar ,
viver só consigo mesmo, senhor Roderick Verden!
R.V.: Não vejo nada de errado em não gostar de ter animais de estimação, e isso não significa
que desgosto dos animais. Gosto deles, mas sem o sentimento de posse.
O Promotor: Falácia, falácia...
O Promotor: Complexado, nunca aceitou seu físico, sentindo um enorme desconforto
por ser feio e franzino.
R.V.: Nunca gostei mesmo e tenho tal direito.
O Promotor: O senhor foi visto com antipatia e desdém por muitos e muitos.
Era tido como prolixo... um chato!
R.V.: Se incomodei os outros, algumas vezes, parei com tal coisa e cheguei mesmo
a me retratar. Detesto incomodar as pessoas e ser injusto. Com o tempo, percebi
as delícias da solidão.
O Promotor: Isto não passa de uma fuga, já que és um covarde. Nenhum homem nasceu
para viver sozinho, nenhum homem é uma ilha!
R.V.: Sou uma ilha e ninguém vai me doutrinar, mudar minha mente, já que adoro viver
só.
O Promotor: Sua mediocridade, inexpressividade, falta de carisma, de inteligência, seus
incontáveis fracassos e erros, o impeliram para a solidão.
R.V.: Pense o que quiser. Sou mais eu!
O Promotor: Ah, a mesma conversa mole(e pretensiosa), de sempre. Sabemos sobre a
LL, sua última tresloucada, irracional(e pretensiosa) paixão.
O senhor é um homem tão repugnante, Mr. Roderick Verden, que tratou
com uma imensa estupidez uma mulher a qual dizia que amava.
Não confiava nem um pouco na sua amada. O senhor não confia em
ninguém, nem em si próprio! Mais um defeito: és inseguro/desconfiado.
R.V.: Pra mim chega!!! Chega!!! Chega!!!
O Juiz: Ordem no tribunal! Continue, Promotor.
O Promotor: O senhor Roderick tinha um ódio mortal por grande parte de seus desafetos.
Tal atitude, denota pobreza de espírito.
R.V.: Alguns desafetos tinham mais é que morrer mesmo, se danarem!
R.V.: Continuo firme com as minhas convicções, e só quero ter paz.
O Juiz: Mais alguma coisa, Promotor?
O Promotor: Nada mais tenho a dizer.
O Juiz: Mais alguma coisa, Senhor Roderick Verden?
R.V.: Nada mais, a não ser paz.
O Juiz: A sessão fica suspensa por alguns instantes, para que os jurados deem o veredito.
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