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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Cara de pau(Mais quatro anos?) 2

Nietzsche , na sua frase, que vivo citando, tem(quase) razão ao dizer que a vida seria um erro se não houvesse a música, Entretanto, vivo a falar que a vida é um erro, sendo que a música atenua tal erro.

O tempo passa, e quanto mais passa, menos vontade de viver sinto, mais clamo pela morte.

John Lodge, da ótima banda Moody Blues, diz , numa de suas canções, que foi salvo pela música.
O tempo passa,e posso dizer, com muita convicção,que nem a música pode me salvar.

Nem  o verde do campo, nem sua quietude relativa, já que na zona rural, existem vacas, insetos, morcegos e a pior espécie de todas, o homem, pode me salvar.

Nem a tranquilidade, o silêncio, a solidariedade da população, da cidade interiorana, pode me salvar.

Hoje, dia 25.08.2017, creio que foi o dia em que mais xinguei na vida.  Gritos histéricos, permeados de palavrões , de urros(berros irados), expressões como: inferno, maldição, ódio! Eu, infelizmente, transpiro ódio.  Eu odeio!

Mesmo grato ao primo, que me acolheu, mesmo satisfeito com o tratamento, que me é dado pelo caseiro e por sua esposa,  não consigo ficar contente.

Tudo me irrita... o dever de ter que limpar as eternas folhas, que caem das árvores; os morcegos, os insetos, o frio de uma casa sem forro, a minha sonolência no momento em que escuto meus discos, a minha velhice, a minha magreza, a minha pobreza material, a minha dependência financeira.  o ter que passar roupa, qualquer coisa que cai no chão, qualquer esquecimento e erro de minha parte, as notícias no rádio sobre política, futebol,crime, clima, trânsito, etc... tudo me incomoda.

Nada, ninguém, pode me salvar, exceto a coisa mais certa do mundo, a coisa que chega pra todos, mas está demorando muito a chegar pra mim: a morte!

Evito pedir, detesto precisar dos outros, mas , mais uma vez, nem peço, imploro ao Sr Destino, me mate!  Sou um caso perdido!  Não tenho cura.  Nada tenho a ver com este mundo e, repito, nem a música pode me salvar!

2 comentários:

  1. Oi Roderick!
    Procurei por uma imagem para ilustrar meu artigo a ser postado em breve PLANETA TERRA: ESCOLA OU PRISÃO e, sem querer abri seu blog, achei que a imagem fazia parte de um grupo de imagens e iria constar embaixo Imagem da Internet, mas como vi que você a usou para compor um artigo similar, vou deixar este seu artigo como fonte... e daí li seu perfil e tive que rir muito, e acabei abrindo um artigo ao acaso, pois no começo não entendi como funciona seu blog - pois meu é por data... e o seu tive que rolar muito para chegar na lista com os artigos e daí vi sim que estão por ordem alfabética... bem, e agora sem querer abri no seu último e decidi te escrever para te dizer que você precisa ler o material do Movimento da Resistência. Veja no meu blog, LINKS ESPECIAIS - leia primeiro sobre O EVENTO e depois o que for te tocando daquela lista - e, claro, se algum artigo meu te chamar a atenção (e garanto que alguns títulos vão), fique à vontade.

    Sabe, sua falta de razão de viver tem nome:
    - Você é um BUSCADOR DO SENTIDO MAIOR DA VIDA.
    - Viver precisa fazer sentido. Para uns basta a música, para outros basta ter uma relação, para outros ter uma profissão e para muitos NADA DISSO é suficiente, mesmo que tudo junto!
    Nestes casos a alma clama que o ego encontre um sentido acima da mera satisfação pessoal dele... que acha o sentido MAIOR DA VIDA, apesar de toda nhaca que é esse planeta. O artigo da Prisão vai revelar mais sobre isso - de minhas crises e você vai se identificar em alguns pontos.
    Olha, por hoje era isso.
    Abraços e fique firme... APESAR DE TUDO.
    Helena
    Ah, segue link do meu blog
    http://elhena.blogspot.com.br/
    (sim... se quiser pode usar meu e-mail para fazer mais perguntas e ver se posso te ajudar a encontrar SEU SENTIDO DE VIVER, sem pretensão, apenas de bom coração).
    helena.schaffner@gmail.com

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    1. Seja bem-vinda, Helena. Sobrenome alemão, não?rs

      Vou olhar seu blog com mais atenção, sim.
      Gostei imensamente do seu comentário a respeito da minha(da nossa) falta de vontade de viver.

      Muito obrigado!
      Tudo de bom!

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