Total de visualizações de página

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

O estrago da vida continua(1)

Na última quinta-feira, quando eu estava na cidade interiorana, com intuito de conversar com a minha prima , para que ela deixasse recado ao seu irmão, dono da fazenda onde resido, sobre a briga que tive com o caseiro, não a encontrei em sua casa.

No dia seguinte, na parte da manhã, quando eu rastelava folhas, no quintal da residência do primo, o caseiro passou pela estrada de terra e me cumprimentou...
Retribuí, mas secamente.
Ao mesmo tempo pensei que o destino talvez tenha me ajudado a não encontrar minha prima, já que assim o primo não saberia de antemão da briga e do meu desejo de não mais morar na fazenda.  Afinal, não tenho estrutura alguma para morar na rua, ou num asilo , ou num abrigo.
E a coisa podia ficar mais feia ainda quando o caseiro e sua família e parentes soubessem da minha atitude.

No entanto, o fato de caseiro me cumprimentar, como se nada houvesse acontecido, não me trouxe, por bem dizer, consolo.  Eu não perdoo e , quanto mais o tempo passa, mais odeio o caseiro.

Neste final de semana, não me deparei com o primo, que esteve na fazenda, inclusive no domingo, à tarde, apareceu em sua casa, que fica, no máximo a 20 metros de onde moro.

Uma coisa que não contei: na discussão que o galo garnisé preto teve comigo, ele falou que contaria para o primo sobre minhas brigas com seu filho, o que retruquei falando que  foi o moleque que sempre me provocou.  Valendo lembrar que o rapaz , por três vezes, foi repreendido por seus pais, que ficaram a meu favor.  E, desta vez, o motivo da discórdia foi ele ter me enrolado para pagar um dinheiro que lhe emprestei.
Tenho quase certeza que o caseiro contou o fato pro primo.

... continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário