O fato do caseiro ter me cumprimentado, pode passar a impressão, para muitos, que tudo terminou bem, que o mesmo não guardou rancor... Bem, melhor isto do que acontecer mais briga(s); no entanto, já manjei bem como é o estilo dele e de sua família. Sua mulher não conversa com a esposa do meu primo. Quando ela fazia faxina para a cônjuge do primo, se desentenderam, e ela( a esposa do caseiro) não perdoou a patroa...
Neste um ano em que resido na fazenda, o caseiro demonstrou umas três vezes estar com muita raiva do J.B., um sujeito , cuja idade regula com a minha, que presta serviço para o meu primo(o caseiro e ele costumam trabalhar juntos).
O caseiro diz que ele é fofoqueiro, "perigoso", que gosta de puxar o saco do meu primo...
Numa das vezes em que ele se queixou do J.B., falou que puxaria o revólver pra ele. O aconselhei a não fazer isto, que ele tem família...
Há pouco tempo, o caseiro me convidou pra comer um tatu, com farofa e caldo de mandioca(pinga também), em sua casa. E, ao chegar lá, adivinhem com quem me deparo: com o J.B., também saboreando o lanche. J.B. foi embora antes de mim, e eu perguntei: está tudo bem entre vocês, não? O caseiro e sua mulher responderam que tem pena do J.B.("tadinho") , devido sua idade. Respondi: idade igual a minha...
Como se o J. B. estivesse caducando, decadente...
Nos primeiros dias em que comecei a limpar as folhas do enorme quintal, a então faxineira da casa do primo, estava p. da vida com o J.B.: "fiquei sabendo que vc andou conversando fiado com meu nome!". Os dois se afastaram de onde eu estava... depois, "tudo ficou esclarecido". Segundo a faxineira , ela ficou sabendo das intrigas do J.B, através da esposa do caseiro. E tudo ficou bem entre todos: J.B., a faxineira e a esposa do caseiro...
O próprio J.B. me falou que o caseiro fica muito nervoso num dia e no seguinte, esquece tudo...
Porém, não sou assim. Não sou como eles, e sei que quem falha com a gente uma vez, falha novamente.
E não há como esquecer que não gosto de morar na fazenda do primo. Eu gostava de morar na outra fazenda. Tive meus problemas lá... ninguém vive sem problemas, não é?
Foram superados, ou melhor, suportados. Mas, o que não suportei foi , justamente, a prepotência do casal de patrões. Não tenho arrependimento algum de ter saído de lá, já que não tinha mais estomago para suportar um casal de crápulas.
Volto a repetir: ah, quem me dera voltar a morar num lugar, cuja casa tenha forro, em que eu poderia voltar a dormir sem cobrir o rosto, voltaria a escutar meus discos no escuro, voltaria a dormir sem luzes acesas ao redor, não sentiria tanto frio como sinto, e voltaria a viver, realmente, só, sem vizinhos ao meu redor.
Ao revelar tal imbróglio para uma amiga virtual, ela disse: parece que você tenta ficar livre dos problemas, mas os problemas te perseguem. Ela não deixa de ter razão, porém, problemas perseguem a todos. E, um dos meu grandes problemas, é que não suporto problema.
Volto a lembrar: uma mulher , que me acompanhou durante grande parte da minha vida, volta e meia , dizia que eu queria viver uma vida sem ter problemas, mas isto era impossível. Esta mulher, mora há nove anos no Cemitério da Paz, em BH, minha mãe.
Entre péssimos dias, duas coisas boas aconteceram:
Na quinta-feira, quando fui, às 15 horas, procurar minha prima ,pra lhe falar sobre o imbróglio, não a encontrei e voltei para a biblioteca, acessando , novamente, a internet.
E, pra minha surpresa, encontrei um disco de um conjunto, que vendi da minha coleção(dos 1238), que não tinha mais esperança de encontrar: M. Isto mesmo, o nome da banda é M.
Seu segundo álbum é ótimo, eclético e louco! Divertido! Diferente! O primeiro é péssimo(disco dance). Baixei, gravei e escutei o disco.
A segunda coisa boa foi que na noite de sábado pra domingo, sonhei que estava transando com a Xuxa... uma jovem e excitante Xuxa. Ela estava morena clara(rs). Tudo começou numa simples conversa e, logo em seguida, estávamos fazendo sexo. Interessante é que ela estava por cima de mim, comigo a lhe penetrar. Quando lhe acariciei as nádegas, acordei...rs
Outro fato interessante sobre a Xuxa, é que não me simpatizo com ela, achando-a chata e superficial, porém, tive(tenho) atração sexual por ela.
Isto é um absurdo? Sim, mas a vida é um absurdo, sexo é um absurdo.
Numa vinheta , bem antiga, de um programa ou novela, da Rede Globo, é dito: sexo, sem ele o mundo não cresce... É, se não fosse o sexo, não estaríamos vivos. Entretanto, "viver é sofrer"(Schopenhauer), e tanto os homens como os animais não deveriam ter nascido.
Se ainda gosto de sexo, é porque não evoluí o suficiente.
Ah, outra coisa boa, mas acontecida há uns quinze dias: descobri , baixei uma música da banda Hawkwind, "Damage is Life", que não conhecia. Eu conhecia somente a letra, através da internet. Confiram a letra, que diz tudo, a meu ver.
Estrago da Vida(Hawkwind)
Eu caminho ao redor da rua, tão solitário e vazio.
Perdido na multidão, mas não posso me esconder.
Existe um lugar onde eu possa escapar?
Uma ilha deserta onde eu possa morrer
O estrago da vida nunca termina.
Não há como se escapar e nós não podemos nos esconder.
Talvez nosso tempo esteja pra cima, mas nós não queremos.
Encare os fatos. Pouca coisa existe. É a vida!
Eu vejo a dor, mas não a encaro.
Totalmente sem fôlego, espiando num vidro quebrado
Espelho, oh espelho, existe alguma resposta?
(Dave Brock)
Quem tiver vontade de baixar o M, digite no link: M – “The Official Secrets Act”, 1980 (ZIP file)
Que graxinha!rs. Mas, no sonho, seus cabelos estavam mais longos.
Longe de ser uma gracinha(rs), Dave Brock, desde os anos 70 até hoje, me dá prazer com suas boas músicas, sendo que em algumas ele narra a tristeza que a vida é.
Neste um ano em que resido na fazenda, o caseiro demonstrou umas três vezes estar com muita raiva do J.B., um sujeito , cuja idade regula com a minha, que presta serviço para o meu primo(o caseiro e ele costumam trabalhar juntos).
O caseiro diz que ele é fofoqueiro, "perigoso", que gosta de puxar o saco do meu primo...
Numa das vezes em que ele se queixou do J.B., falou que puxaria o revólver pra ele. O aconselhei a não fazer isto, que ele tem família...
Há pouco tempo, o caseiro me convidou pra comer um tatu, com farofa e caldo de mandioca(pinga também), em sua casa. E, ao chegar lá, adivinhem com quem me deparo: com o J.B., também saboreando o lanche. J.B. foi embora antes de mim, e eu perguntei: está tudo bem entre vocês, não? O caseiro e sua mulher responderam que tem pena do J.B.("tadinho") , devido sua idade. Respondi: idade igual a minha...
Como se o J. B. estivesse caducando, decadente...
Nos primeiros dias em que comecei a limpar as folhas do enorme quintal, a então faxineira da casa do primo, estava p. da vida com o J.B.: "fiquei sabendo que vc andou conversando fiado com meu nome!". Os dois se afastaram de onde eu estava... depois, "tudo ficou esclarecido". Segundo a faxineira , ela ficou sabendo das intrigas do J.B, através da esposa do caseiro. E tudo ficou bem entre todos: J.B., a faxineira e a esposa do caseiro...
O próprio J.B. me falou que o caseiro fica muito nervoso num dia e no seguinte, esquece tudo...
Porém, não sou assim. Não sou como eles, e sei que quem falha com a gente uma vez, falha novamente.
E não há como esquecer que não gosto de morar na fazenda do primo. Eu gostava de morar na outra fazenda. Tive meus problemas lá... ninguém vive sem problemas, não é?
Foram superados, ou melhor, suportados. Mas, o que não suportei foi , justamente, a prepotência do casal de patrões. Não tenho arrependimento algum de ter saído de lá, já que não tinha mais estomago para suportar um casal de crápulas.
Volto a repetir: ah, quem me dera voltar a morar num lugar, cuja casa tenha forro, em que eu poderia voltar a dormir sem cobrir o rosto, voltaria a escutar meus discos no escuro, voltaria a dormir sem luzes acesas ao redor, não sentiria tanto frio como sinto, e voltaria a viver, realmente, só, sem vizinhos ao meu redor.
Ao revelar tal imbróglio para uma amiga virtual, ela disse: parece que você tenta ficar livre dos problemas, mas os problemas te perseguem. Ela não deixa de ter razão, porém, problemas perseguem a todos. E, um dos meu grandes problemas, é que não suporto problema.
Volto a lembrar: uma mulher , que me acompanhou durante grande parte da minha vida, volta e meia , dizia que eu queria viver uma vida sem ter problemas, mas isto era impossível. Esta mulher, mora há nove anos no Cemitério da Paz, em BH, minha mãe.
Entre péssimos dias, duas coisas boas aconteceram:
Na quinta-feira, quando fui, às 15 horas, procurar minha prima ,pra lhe falar sobre o imbróglio, não a encontrei e voltei para a biblioteca, acessando , novamente, a internet.
E, pra minha surpresa, encontrei um disco de um conjunto, que vendi da minha coleção(dos 1238), que não tinha mais esperança de encontrar: M. Isto mesmo, o nome da banda é M.
Seu segundo álbum é ótimo, eclético e louco! Divertido! Diferente! O primeiro é péssimo(disco dance). Baixei, gravei e escutei o disco.
A segunda coisa boa foi que na noite de sábado pra domingo, sonhei que estava transando com a Xuxa... uma jovem e excitante Xuxa. Ela estava morena clara(rs). Tudo começou numa simples conversa e, logo em seguida, estávamos fazendo sexo. Interessante é que ela estava por cima de mim, comigo a lhe penetrar. Quando lhe acariciei as nádegas, acordei...rs
Outro fato interessante sobre a Xuxa, é que não me simpatizo com ela, achando-a chata e superficial, porém, tive(tenho) atração sexual por ela.
Isto é um absurdo? Sim, mas a vida é um absurdo, sexo é um absurdo.
Numa vinheta , bem antiga, de um programa ou novela, da Rede Globo, é dito: sexo, sem ele o mundo não cresce... É, se não fosse o sexo, não estaríamos vivos. Entretanto, "viver é sofrer"(Schopenhauer), e tanto os homens como os animais não deveriam ter nascido.
Se ainda gosto de sexo, é porque não evoluí o suficiente.
Ah, outra coisa boa, mas acontecida há uns quinze dias: descobri , baixei uma música da banda Hawkwind, "Damage is Life", que não conhecia. Eu conhecia somente a letra, através da internet. Confiram a letra, que diz tudo, a meu ver.
Estrago da Vida(Hawkwind)
Eu caminho ao redor da rua, tão solitário e vazio.
Perdido na multidão, mas não posso me esconder.
Existe um lugar onde eu possa escapar?
Uma ilha deserta onde eu possa morrer
O estrago da vida nunca termina.
Não há como se escapar e nós não podemos nos esconder.
Talvez nosso tempo esteja pra cima, mas nós não queremos.
Encare os fatos. Pouca coisa existe. É a vida!
Eu vejo a dor, mas não a encaro.
Totalmente sem fôlego, espiando num vidro quebrado
Espelho, oh espelho, existe alguma resposta?
(Dave Brock)
Quem tiver vontade de baixar o M, digite no link: M – “The Official Secrets Act”, 1980 (ZIP file)
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