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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Crueldade(2)

Colocando fogo em crianças; comprando arma para matar seu próprio pai...
Feminicídios intermináveis...
Famílias desestruturadas...
Terrorismo a matar inocentes...

O tempo passa e o mundo continua pior.
No post "Onde ele estava com a cabeça?"(http://isolamentotal.blogspot.com.br/2015/05/onde-ele-), mais uma vez, digo que se foi um deus que criou o ser humano, não somente ele, como também os animais, cometeu um erro crasso.  Bem, mas pode ser que o criador se diverte com tanto caos existente na Terra, assim como nos divertimos ao assistirmos filmes, novelas, ao pularmos como macaco vendo futebol...

Quanta crueldade humana, não?
Ah, mas existem os altruístas.
E o que seria dos altruístas se não houvesse os necessitados, os que sofrem?
A crueldade gera empregos...
Um menino sonha em ser policial; outro já pensa em ser bandido...
O que seria dos médicos se não existissem os doentes?
E daí afora...

Bem,  não sou altruísta.  Sou egoísta? Alguns dizem, minha própria mãe dizia. Mas, na verdade, sou individualista, o que é diferente.
No entanto, acredito que eu também sou um sujeito cruel.

Dizem que não se deve querer mal ao seu semelhante, que devemos perdoar as ofensas, as injustiças, as quais somos vítimas.  Devemos ignorar os ruins, relevar às maldades alheias, afinal existe polícia e Justiça, que podem cuidar dos maus, dos infratores.
O poeta alemão Heinrich Heine não pensa assim.
Eis seu pensamento:

"Minha  disposição  é  a  mais  pacífica.  Os  meus  desejos  são: uma  humilde  cabana  com  teto  de  palha,  mas  boa  cama,  boa comida,  o  leite  e  a  manteiga  mais  frescos,  flores  em  minha janela e algumas belas árvores em frente de minha porta; e, se Deus quiser tornar completa a minha felicidade, me concederá a  alegria  de  ver  seis  ou  sete  de  meus  inimigos  enforcados nessas  árvores.  Antes  da  morte  deles,  eu,  tocado  em  meu coração, lhes perdoarei todo o mal que em vida me fizeram. Deve-se, é verdade, perdoar os inimigos – mas  não antes de terem sido enforcados.”

... continua...

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