Eu não quero ir para a casa

Eu Não Quero Ir para Casa(Eric Wolfson/Alan Parsons)

Volte para casa seu maldito otário
Certamente você sabe que não pode ganhar
Você não deveria nunca chegar perto deste lugar
Você deveria ter ficado lá fora, só olhando
É tarde para voltar atrás
Ninguém te pediu para tentar
Mas eles te cegaram com diamantes
E todo o dinheiro que o dinheiro pode comprar
E eu estou com muito medo de viver por mim mesmo
Mas eu não quero ir para casa
Você não pode vencer seu maldito otário
Você bebeu todo o vinho da taça
E sua garota maquiada agora já foi
E você está no caminho de volta para a desvantagem, dando uma olhada
Você não pode tirar o peso em suas costas
Ninguém te pediu para tentar
Mas para cada coração eles tem uma lâmina
E você perdeu mais do que o dinheiro pode comprar
E eu estou com muito medo de viver por mim mesmo
Mas eu não quero ir para casa
Eu sou como um trapo lavado
Esfarrapado e rasgado
Eu desejaria nunca ter nascido
E eu estou com muito medo de viver por mim mesmo
Mas eu não quero ir para casa
Eu sou como um homem inferior e do lado de fora apenas soprando meu chifre
Oh, eu não quero ir para casa
Eu sou como um trapo lavado
Esfarrapado e rasgado
Oh, eu não quero ir para casa.

Na última sexta-feira, avisei ao primo que vou embora da fazenda...

Todo mundo me desaconselha a sair da fazenda, já que as opções de moradia são péssimas: asilo, abrigo, mendicância...
Acabei de desabafar com a gentil funcionária da biblioteca que a antipatia que tenho pela fazenda do primo, em especial a casa sem forro, é enorme, e que todas as vezes que venho até a cidade interiorana, me dá uma enorme tristeza de ter que voltar para a casa.
Eu não quero voltar para a casa... eu quero paz; quero encontrar um lugar melhor para viver. Saudades de uma casa, realmente, verdadeira.  Saudades dos tempos em que eu não dependia dos outros.  Solidão, eu te amo!  Por que há sempre alguém do nosso lado, a atrapalhar nosso idílio?