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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Coração sem juízo e vagabundo

Esse Meu Coração Sem Juízo(Moacir Franco)

Eu não sei porque que a gente
Gosta tanto de repente
De quem não gosta da gente
Essa vida é engraçada
Pois a gente vive amando
Sempre a pessoa errada

Todas as vezes que eu amo
Rezo tanto pra dar certo
Mas eu sempre me engano
A pessoa que eu amava
Sempre me desiludia
Não era o que eu pensava

Meu coração é mesmo sem juízo
Não sabe que eu preciso
Deixar de gostar tanto assim
Meu coração às vezes me entristece
Meu coração parece que não gosta de mim.

Coração Vagabundo(Lindomar Castilho)

Eu não sei por que
O meu coração é tão vagabundo
E qual a razão
de querer amar
Todas as mulheres do mundo
Eu já fiz de tudo
Para ser sincero
Mas ele não faz o que eu quero
Eu não sou o culpado
Do meu coração
Ser assim tão errado
Coração vagabundo
Coração sem amor
Vive sempre jogado
É um pobre coitado
É mais um sofredor
Coração vagabundo
Coração sem amor
Vive sempre jogado
É um pobre coitado
É mais um sofredor.

As duas letras têm a ver comigo.
Meu coração foi sem juízo e vagabundo.

Por coincidência, a fama que tenho de vagabundo é grande e, certamente, muitos pensam que não tenho juízo.  Minha mãe mesmo dizia que eu não tinha juízo.

Um sujeito individualista ao extremo, que jamais sonhou em ser pai, bastante instável nos empregos, mau apessoado, papo ... hum, não muito cativante, apático, sem carisma e tido como genioso, contudo se apaixonou um bocado de vezes.

Pode se dizer que tudo gira em torno da mulher.  E não existe apenas paixão... muitas vezes, estamos a fim de uma determinada mulher, mas sem interesses de posse, sem nos apaixonar.  No trabalho, na vizinhança, na escola, no ônibus, numa festa, ao assistirmos novela e ao vermos um filme, a mulher, ou melhor, as mulheres estão sempre em primeiro lugar.
O mundo não é nada bonito e ficaria  bem mais feio ainda, se não existisse a presença das mulheres.

E as duas mulheres que mais gostei não cheguei a tocá-las.
Uma foi paixão virtual; uma mulher madura.  A outra,uma paixão da adolescência, está casada há 31 anos com o mesmo homem.  A da adolescência tenho certeza que nem lembra da minha existência(rimou, hein?); a virtual me despreza ao máximo.

Meu coração é sem juízo e vagabundo... e eu ainda costumo ficar aborrecido por ninguém me levar a sério.
Certamente, há quem ri de mim... e eu ainda me chateio quando dizem que sou doente, quando tem pena de mim.








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