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domingo, 14 de setembro de 2014

Ainda Minha Briga Com O Lojista

Anteontem, ainda muito indignado com os desaforos proferidos pelo lojista, que comprou minha coleção de vinis, lhe mandei um e-mail.

Bom, ele havia falado que não queria mais contato, então, provavelmente, havia me bloqueado.
Mas, eu lhe mandei uma (extensa) mensagem em outro e-mail. O xinguei demais, mas muito, incluindo alguns palavrões.

No dia em que discutimos, praticamente on line, eu achei que fui ponderado nas minhas respostas. Talvez até mesmo por estar preocupado com coisas mais importantes, afinal meu computador estava estragado há quatro dias. Uma adorável vizinha me emprestou o dela, e foi nele que discuti com o lojista.

Não sou de esquecer ofensas, e minha ira cresce, daí, mandei o e-mail pra ele. No final, digo pra ele não me responder, pois, já o havia bloqueado.

Bem depois, me lembrei que ele poderia me mandar um e-mail usando outro nome.
E hoje, lhe enviei mais um e-mail, avisando que se ele mandar um e-mail, usando outro nome, não o abrirei, jogarei-o na lixeira... que não abro e-mails de pessoas desconhecidas.
Aproveitei e fui mais polido, mais ponderado, e, como sempre, sincero.

Eis o e-mail:


Te aviso que se vc me responder com outro e-mail, não o lerei... jogarei na lixeira.
Tenho auto-crítica, daí reconheço meus defeitos, meus erros. E um dos meus maiores defeitos, é que sou muito nervoso. Sou impulsivo e agressivo.
Não sou de me influenciar pelas pessoas, mas algumas conseguem nos dar uma luz. Uma amiga minha, ao saber da nossa briga, simplesmente disse: "vc e ele erraram".
Não debati isso com ela...
Fiquei muito nervoso mesmo por vc não ter respondido. Ora, se me responde quando vendo lotes e até mesmo minha coleção inteira vendi, por que não responder sobre a venda de um disco só, no caso o Zabriskie Point? Porém, eu não deveria tê-lo chamado de "viadão", inclusive nem íntimos somos para usar um palavreado assim. E mesmo eu não gostando nem um pouco de capitalista, não deveria ter te chamado de capitalista de "merda". Sobre a praga do câncer, que lhe mandei, foi uma bobagem, pois o que tem de acontecer, acontece, independentemente de pragas, religiões, macumbas, etc...
Vc teve o descaramento de me chamar de transtornado , sendo que vc perdeu totalmente a estribeira. Você, sim, é que estava transtornado. Me acusou até de estar dopado, sendo que nunca usei drogas. E no que vc falou a meu respeito, se revelou uma pessoa prepotente, esnobe, megalomaníaca, agressiva, descontrolada e, diria até, fascista.
Quem tem posses, não precisa se exibir. Eu, particularmente, o status quo que gosto, é do conjunto de rock, um dos mais alegres do rock. Pelo seu estilo, M, duvido que você seja uma pessoa alegre, feliz. Será que você algum dia riu na vida?
Não sou gentalha. Mesmo sendo pobre, tenho uma certa cultura e tive uma ótima educação , dada pelos meus pais. Sou gente de bem, de caráter. Sou um sujeito discreto, que não prejudica ninguém. E já que vc falou em posses, morei em casas bem confortáveis com os meus pais, até mesmo em bairros classe média, como o Alípio de Melo.
Você disse que sou inútil. O que é ser útil para você? É trabalhar ganhando muito? É trabalhar ganhando pouco? Moro sozinho há cinco anos e meio. Não devo nada a ninguém. Pago minhas contas em dia. Não peço dinheiro emprestado... Só porque não trabalho, sou inútil? E tenho quase certeza, que mesmo sendo pobre, devo ser mais feliz do que você. Dinheiro ajuda muito, mas, realmente, não trás felicidade, a não ser para os mercenários. Quanto mais dinheiro, mais aborrecimento, apesar do conforto.
E a quantidade de palavras chulas que você falou, demonstra seu descontrole emocional , sua falta de educação e elegância.
Você rendeu demais o assunto, sendo que poderia ser bem mais objetivo; já que te chamei de capitalista de merda, bastava você me chamar de proletário de merda e que eu, que reconheci que estava na merda, continuasse nela; que , de fato, vendi meus discos porque eu quis, e que você, como capitalista, visa mesmo o lucro... e encerrava tudo dizendo: vou bloquear seu e-mail. Seu comportamento também foi irracional e infantil. Um homem de 54 anos, Auditor Fiscal, empresário, agindo como um adolescente mimado, irado!
E foi por isso, que te mandei o e-mail ontem, retribuindo as suas "gentilezas". Não achei que errei em mandá-lo. Na verdade, apenas me defendi das coisas descabidas que você falou a meu respeito.
E, pra mim, tudo encerra aqui. Não perca tempo de me mandar e-mails, mesmo com outros nomes, pois só abro e-mails de pessoas conhecidas.

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