As Coisas Mudam - Até Quando?(1)

Especialista em dar foras, cometer erros e em perder, sendo também ingênuo , pra não dizer trouxa, levei, o hoje finado, Orkut a sério.
Participei do site de dezembro de 2007 a , se não me engano, março de 2010.

Das amizades, só restou uma. Fiquei frustrado, decepcionado e, certamente, decepcionei os outros também.

Com a mania idiota de ter preferência(s), elegi minhas duas melhores amigas: primeiro a LB, depois a LL, que se tornaria uma paixão. As duas me decepcionaram, A LL assumiu que se decepcionou muito comigo, que a fiz sofrer bastante. A LB não sei bem se chegou a se decepcionar comigo, creio que sim. Há meses, apareceu, surpreendentemente, nos meus blogs, falando bem de mim, reconhecendo seus erros, mas, mesmo dizendo ser minha amiga, não quis mais amizade(pode uma coisa desta?), se afastou e na sua última mensagem afirmou que se afastou definitivamente do mundo virtual; justamente ela, que tinha muitos e muitos amigos/contatos... que parecia adorar interagir...

Continuo muito cansado de tudo. Ando cansado de brigar, de passar coisas ruins para as pessoas. Igualmente ando cansado das pessoas(com as devidas exceções de praxe); ando cansado da vida. Viver pra mim, está se resumindo à monotonia e contrariedade, sempre acompanhadas de lembranças tristes e maus pensamentos.

O recente falecimento do meu tio, morto há um mês, me deixou mais sozinho ainda. Ele que era a pessoa no meu âmbito pessoal que mais se preocupava comigo, que me dava forças.
Minhas possibilidades se foram.

A briga que tive ontem com o lojista, me deixou bastante chateado; me senti muito ofendido com o que ele falou. Sentimentos de vingança permeiam a minha mente. Sei onde é sua loja de discos, e , ontem mesmo, descobri o endereço do local em que ele trabalha como auditor fiscal. Sei seu nome completo. Ele é funcionário municipal.

Lógico que não vou até a loja dele brigar. Ele me expulsaria do local; outras pessoas poderiam brigar comigo(funcionários da loja, por exemplo) e ele poderia até chamar a polícia pra mim.
Ir onde ele trabalha como auditor, aí seria pior, já que, certamente, deve haver polícia no prédio onde ele exerce sua função.
Não tenho porte de arma e nem dinheiro para comprar um revólver, e mesmo se eu tivesse, não seria tão simples assim. Tenho vontade sim de agredi-lo fisicamente, mas e daí? E depois?

Coisas assim me deixam mais revoltado , super indignado. Uma praga, esnobe, que diz ganhar 23 mil mensais e ainda tem uma loja de discos por hobby, e eu super falido; sem perspectivas. Vero que dinheiro não trás felicidade, mas ajuda muito, é o que move o mundo; é a coisa mais importante do planeta.. E o culpado de tudo, como disse recentemente um conhecido meu, sou eu, já que nada plantei, por isso não colho.
Pra que continuar vivo então? Por que o destino matou meu tio, que mesmo prestes a fazer 70 anos, era cheio de vida, alegre, calmo, sociável e me deixa vivo, sempre triste e em conflito?

... continua...