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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O Véu do Esquecimento(complemento)

Acho que o post anterior ficou um pouco confuso.

Não acredito que quando estamos pra morrer e pensamos, numa mulher , por exemplo, nasceremos do sexo feminino em outra encarnação, como aquela religião, derivada do hinduísmo diz.
No entanto, pode ser possível sim, que assim que morremos, nos reencarnamos em outro corpo imediatamente.

Eu disse que pode ser possível, mas também pode não ser. Continuo achando mais provável não haver vida após a morte. Segundo estatísticas, nascem 180 pessoas por minuto e morrem 102, no nosso planeta. É um verdadeiro festival de nasce e morre. E uma pessoa, a cada quarenta segundos, se suicida , na Terra.

Mesmo que Deus exista, o importante para ele é a espécie, não o indivíduo. A maioria das pessoas, movidas pelo instinto, continuará a procriar, e mesmo se houver um holocausto, creio que haverão sobreviventes.

O véu do esquecimento existe mesmo não havendo vida após a morte, mesmo não havendo reencarnação.

Ainda que o véu do esquecimento não seja completo, já que podemos, por exemplo, lembrar de algumas pessoas do passado(nesta vida atual- e talvez única). Não obstante, a lembrança é vaga, é ocasional. Algumas dessas pessoas nos deram prazeres, outras aborrecimentos, mas, com raríssimas exceções, elas não cruzam mais nosso caminho. Tudo passou e nada voltará a ser como antes.

Se envelhecemos, nossa solidão será maior se for acompanhada... se tivermos filhos, netos... eles estão perto de nós, mas muito distantes... Na terceira idade, é comum estarmos abandonados.

Nossos pais estão mortos. Nunca mais o veremos. Ainda lembramos deles, afinal o elo que nos uniam foi forte. Um óvulo, um espermatozoide, nossa criação... o sangue...

Não, eu não me sinto abandonado. Meus poucos parentes , não posso dizer que me abandonaram, já que  nunca fomos lá muito unidos. A minha grande mágoa é com a minha tia materna, que é rica e acompanhou a minha infância e adolescência. Sendo que minha mãe era muito ligada nela. Minha mãe ajudaria um de seus filhos, caso ele tivesse numa situação parecida com a minha. Se eu tivesse dinheiro, ajudaria o meu sobrinho falido.

Quem me abandonou mesmo, foi a minha ex-paixão. Coisas da vida...

E não pensem que tenho esta visão, dita negativa , da vida, por causa da situação em que me encontro, à beira da sarjeta. Há anos que penso assim. Mesmo se eu fosse rico, continuaria achando que a vida não vale a pena, é sem sentido, misteriosa, injusta.
Daí, penso que depois da morte, ou há a extinção total do ser, ou reencarnamos, ou coisa parecida, mas sem lembrar de nada, sem lembrar nosso nome, enfim, nada de sua vida, e, logicamente, sem lembrar daqueles que foram nossos companheiros-de sofrimento- aqui na Terra, os quais nunca mais veremos. E tudo fica esquecido...


2 comentários:

  1. Meu caro,

    Andastes bebendo cachaça e escrevendo? rsrs..
    Que confusão mental..

    Eu gosto de vc , dos seus textos mas detesto 3 coisas que vc é fissurado:

    Idolatrias ( Beatles e afins), Paixões Avassaladoras e Coleções. 3 coisas completamentes inúteis no meu ponto de vista.
    Não sei pq disse isso, mas falei antes que me esquecesse.

    Abraços

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    1. Oi, Tolstoi. Não meu caro, eu não bebo tão cedo assim(rs). Além do mais, há tempos e tempos que não me embriago.

      Interessante é que sempre digo que me interpretam mal. Pode até ser que me expresso mal. No caso do "Véu do Esquecimento", achei melhor complementar o texto, pelo mesmo poder ter ficado confuso.

      Mas, creio que fui mais claro neste post. O que vc não entendeu? Vá me dizer que não entendeu nada?rs

      Prezado Tolstoi, vc se equivocou em dizer das coisas que achas que sou fissurado:
      Eu não idolatro ninguém. Gosto muito dos Beatles, mas eles nem são minha banda predileta.
      Num dos meus últimos posts mesmo, cheguei a revelar que não gosto do tipo de vida que os músicos levam. Não digo que todos são mau caráteres, mas não admiro a pessoa deles, e, sim a capacidade de criar, a arte. Se já não os admiro, vou idolatrá-los? Sem fundamento.

      Não sou fissurado em paixões avassaladoras. Paixões costumam acontecer independente da nossa vontade. Claro que algumas pessoas são mais espertas, mais fortes, mais frias... Detesto me apaixonar. Paixão é dor, mas é algo contraditório.

      A única coleção que gosto é de discos. Isso gosto mesmo! Se eu tivesse condições, teria uns dez mil discos, mesmo não tendo muito tempo de escutá-los. E gostaria de ter só importado.
      Mas, mesmo se eu fosse rico, não teria mais coleção alguma. Não gosto de enfeites, de quadros(embora admire a capacidade de uma pessoa pintar/desenhar).

      Gostei da sua franqueza. Vc, pelo menos até o momento(rs), não me ofendeu.

      Espero que tenha me entendido.
      Ah, fico de segunda a quinta-feira em casa, e só bebo depois que desligo o computador, no começo da noite(rs), e bebo pouco.

      Abraços

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