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terça-feira, 3 de março de 2015

Inimigos(incluindo "Eu Não Queria Ser Como Você(s)"(parte 1)

Um pé-rapado, introvertido, que teve uma vida instável, pouco participando das coisas, teria inimigos?

Bem, tive meus desafetos, mais na adolescência. Mas, embora ainda odeie alguns deles, não tenho mais quaisquer contato com eles... não sei de seus paradeiros. E acho bem possível que a maioria nem se lembre de mim. E o fato de eu ter mudado muito de residência e de emprego, muito contribui para isso.

Vivo falando que já matei muita gente no pensamento, isso até incluindo atendentes grosseiros de estabelecimentos comerciais. Matei, pelo pensamento também, um tanto de gente no mundo virtual.
E , para minha humilde e rancorosa pessoa, a melhor notícia do ano passado foi a morte de meu maior desafeto virtual. Morto já cinquentão, de ataque cardíaco.

Entretanto, os que briguei no mundo cibernético, seriam desafetos. Odeio-os, claro, mas não chegam bem a ser inimigos. E, justamente, já cinquentão, adquiri três inimigos, no chamado mundo real.
Dois ex-vizinhos , que moravam parede e meia comigo, em 2009, que me obrigaram a mudar de residência, devido ao excesso de poluição sonora, patrocinada pelas pestes.
O outro inimigo é o comerciante que comprou meus discos, ano passado. Tivemos uma discussão fortíssima, através de e-mails.

Quando vizinho das pestes, quase comprei um revólver. Só não comprei, porque não encontrei. Seria fria comprar uma arma na famosa Praça Sete, já que sou leigo e poderiam me vender um revólver estragado ou até de brinquedo. Além do mais, não me envolvo com bandido.

E eu, super irado, desesperado, já tinha tudo planejado, caso conseguisse comprar o revólver. O muro que separava nossas casas era baixo, menos de dois metros de altura. Numa das festas/orgias, eu subiria num banquinho, chamaria pelos proprietários do imóvel, e atiraria neles. Fecharia minha casa e tentaria avisar o meu irmão, por telefone, já que ele morava a dois quarteirões da minha casa(isso para evitar vandalismo dos "foliões"). Logo em seguida, me suicidaria. Jamais eu me adaptaria numa prisão. Nada disso aconteceu. E estou há cinco anos e dois meses em outro lar, que gosto muito.

Já o comerciante, vez ou outra, me imagino dando um tiro nele, na sua loja de disco.
Bem, atualmente, não tenho dinheiro para comprar revólver. Mas, e se eu tivesse?
Vamos supor que eu continuaria a ter uma renda, tipo a que já tive, gastando quase 1.000 reais mensais... eu poderia comprar uma arma. Daria um tiro nele e depois me suicidaria...Valeria à pena?
Penso que não. A praga do comerciante está distante de mim. É possível até que nunca mais a gente se veja. No caso dos dois vizinhos, infelizmente, valeria a pena a eliminação física deles, junto com a minha, já que morávamos lado a lado,  e eles estavam acabando com o meu sossego.

Contudo, não sei bem qual seria minha reação se eu me deparasse com os três na rua...
Os odeio e gostaria ainda de ouvir notícias deles.... más notícias! Já imaginaram, o prepotente, posudo, grosseiro, megalomaníaco comerciante falido?

Não obstante, nem todos são rancorosos como eu.
No próximo capítulo, falarei de uma pessoa que parece não odiar.

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