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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Música e Vaidade

Minha paixão pela música é tamanha, que somente quando escuto canções, é que lamento que um dia vou morrer.

Não me canso de falar da saudade e o quanto me entristece de ter vendido mais de 90% da minha coleção de vinis, há quase dois anos atrás.  No entanto, tal paixão e pesar têm a ver com uma coisa chamada vaidade.

Durante quase 40 anos tive o prazer de ter meus discos presentes em minha vida.
O máximo de vinil que cheguei a ter foi uns 1.500, sendo que a maioria deles era de prensagem nacional. Se cheguei a ter 20% de LPs importados, foi muito.
E as gravações de vinis fabricados no Brasil, principalmente nos anos 70, não são de boa qualidade, bem inferior às bolachas estrangeiras, como na Alemanha, por exemplo.  Além do mais, as capas eram mutiladas e com o colorido mais sem vida, fosco.

Contudo, eu , mesmo admitindo e falando com outrem, que minha coleção era coleção de pobre, sentia um enorme orgulho, falava com a boca cheia que tinha mais de mil discos , em minha casa. Eu gostava quando alguém dizia: "poxa, este disco é muito raro,e bom!".

Se eu tivesse condições financeiras, gostaria de ter uma coleção só de vinis importados, com capas sofisticadas.  E eu vivia falando que desejaria ser enterrado, depois de morto, claro(rs), com meus discos...

Existe um ditado persa, que diz: quando alguém ferir sua vaidade, não pense que sua honra foi atacada.

Vaidoso, sou rancoroso.  Odeio quem ofende minha honra/vaidade.  Já falei muito que em 2009 fui atazanado com poluição sonora, patrocinada por dois vizinhos, que moravam num barracão, parede e meia com o meu.  Sabem o que tenho vontade de fazer com eles, e se eu conseguisse fazer , teria que ser milionário, para contratar uns capangas:  eu os colocaria, num quarto, isolado da cidade, fechado, com eles amarrados, e ouvindo músicas, tipo heavy metal, no volume mais alto possível.  Eu ficaria os monitorando. Se eles não morressem com isso, mas, certamente, os mesmos ficariam esgotados, eu os mataria com tiros de revólver... afinal, tenho o coração bom.

Já o canalha do lojista, que comprou minha coleção de discos, eu gostaria de esquartejá-lo,e também gostaria de ver o pavor dele, diante da morte.  E o babaca teve o descaramento de dizer que era protegido espiritualmente.  Não obstante, seria mais viável que ele fosse linchado por ex-funcionários, que foram tão humilhados por ele, assim como fui.

Os três citados foram muito injustos comigo, me fizeram sofrer.  No entanto, dizem que isso é vaidade da minha parte e que meus sentimentos de vingança são frutos de uma mente pobre de espírito,quem sabe, uma mente doentia.

Curioso é que na casa em que morei pela última vez em BH/Contagem, nos 5 anos e meio, chamei a polícia para seis vizinhos, devido ser incomodado por poluição sonora.

Melhor ter paz de espirito e se livrar dos maus pensamentos...

Saúde e paz!

2 comentários:

  1. Oi amigo tudo bem!
    Mto lindo texto,qdo tempo né,hj entrei no meu email e acabei relendo seu email,cheguei até pesquisa no face,mas não achei vc!
    O meu é Suh Floyd... grande beijo

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    Respostas
    1. Oi Súh! Bom te ver por aqui.

      Curioso é que muitas vezes quando penso que música é minha vida, me lembro de vc, que tem o blog "Pink Floyd, Minha Vida".

      Infelizmente, não uso mais internet diariamente, pois vivo na roça. Então, não tenho Facebook.

      Muito obrigado!
      Tudo de bom pra vc!
      Beijos

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