O ano de 1976, até que foi bem movimentado pra mim. E mesmo eu já sendo um solitário, mesmo eu já sendo um descrente.
No citado ano, tive duas namoradas(uma de cada vez-rs), antes me apaixonei por uma vizinha e fui rejeitado, transei um pouco com prostitutas e empregadas domésticas e, de vez em quando, saía com um ou dois colegas, para jogar sinuca e beber cerveja.
E foi em 1976, que me tornei fanático por rock, comprando discos com frequência.
O ano de 1977, foi bem diferente. Eu morava com a minha avó materna. Neste ano, não toquei em mulher alguma... não saí com colegas... Eu estava sempre só. Desiludido com os malogros dos meus namoros, aborrecido por ser rejeitado pelas mulheres que eu sentia-me atraído, revoltado com a minha condição de balconista, no Mercado Central, eu era a própria figura do desolamento.
Neste ano, não mais transei com prostitutas. Cheguei a conclusão que não era correto pagar pra fazer sexo. Até hoje, sou contra a prostituição.
O rock era minha tábua de salvação. Eu largava o serviço , às 18 horas, pegava o ônibus bem rápido(eu morava num bairro perto do centro), chegava em casa, ia pro banho, com o radio de pilha, ouvindo rock na Rádio Cultura. Saía do banho, requentava a comida e ouvia rock, jantando...
Eu tinha uma folga no meio da semana, e passava o dia ouvindo música e vendo TV. Quando chegava por volta de 17 horas, uma angústia batia em mim, pois o dia estava para terminar, e no dia seguinte eu teria que levantar cedo para trabalhar num lugar que eu detestava.
Eu continuava a gostar muito de sexo. Via revistas tipo "Playboy", "Ele e Ela", de sacanagem(rs). Masturbava muito. Praticamente, não recebia visitas e nem visitava ninguém.
Revoltado, deslocado...
E 40 anos se foram...
No citado ano, tive duas namoradas(uma de cada vez-rs), antes me apaixonei por uma vizinha e fui rejeitado, transei um pouco com prostitutas e empregadas domésticas e, de vez em quando, saía com um ou dois colegas, para jogar sinuca e beber cerveja.
E foi em 1976, que me tornei fanático por rock, comprando discos com frequência.
O ano de 1977, foi bem diferente. Eu morava com a minha avó materna. Neste ano, não toquei em mulher alguma... não saí com colegas... Eu estava sempre só. Desiludido com os malogros dos meus namoros, aborrecido por ser rejeitado pelas mulheres que eu sentia-me atraído, revoltado com a minha condição de balconista, no Mercado Central, eu era a própria figura do desolamento.
Neste ano, não mais transei com prostitutas. Cheguei a conclusão que não era correto pagar pra fazer sexo. Até hoje, sou contra a prostituição.
O rock era minha tábua de salvação. Eu largava o serviço , às 18 horas, pegava o ônibus bem rápido(eu morava num bairro perto do centro), chegava em casa, ia pro banho, com o radio de pilha, ouvindo rock na Rádio Cultura. Saía do banho, requentava a comida e ouvia rock, jantando...
Eu tinha uma folga no meio da semana, e passava o dia ouvindo música e vendo TV. Quando chegava por volta de 17 horas, uma angústia batia em mim, pois o dia estava para terminar, e no dia seguinte eu teria que levantar cedo para trabalhar num lugar que eu detestava.
Eu continuava a gostar muito de sexo. Via revistas tipo "Playboy", "Ele e Ela", de sacanagem(rs). Masturbava muito. Praticamente, não recebia visitas e nem visitava ninguém.
Revoltado, deslocado...
E 40 anos se foram...
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