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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Ainda O(Maldito) Dinheiro(1)

Eu estava pensando em só voltar até a cidade interiorana, na próxima semana, mas , com intuito de mandar um e-mail para a viúva do meu tio materno, que tem me ajudado, depositando um dinheirinho na minha conta de poupança, resolvi vir hoje.

Acabei de mandar o e-mail, no qual, mesmo agradecendo a ajuda que tenho recebido, queixo-me pelo fato dela não ter, nestes últimos tempos, respondido meus e-mails e por não ter um dia, nem mesmo um mês certo de fazer o depósito.

Longe de mim, ser ingrato, mas me sinto constrangido, até humilhado em receber uma ajuda, nestas condições.

Antes de eu me mudar para a roça, ela falou que me ajudaria mensalmente com 300,00.
Só de depender deste dinheiro, já me constrange.  Porém, é o preço que tenho que pagar por ter sido um vagabundo por grande parte da minha vida, é a colheita da minha plantação, como todos dizem(ou quase todos?), por "não ter querido trabalhar".
Poucos dias antes de eu me mudar, ela diminuiu o valor para 200,00.
Uns três meses após, ela avisou que o dinheiro não seria depositado num dia e nem num mês fixo.
Nesta época, eu, semanalmente, ou de quinze em quinze dias, ia até a casa lotérica, pra olhar meu saldo, e nada de depósito... ela passou a  fazer o depósito de 3 em três meses...

É como se ela pensasse: ora, ele está pegando o boi de eu estar o ajudando, portanto, deposito no dia em que quero, a quantia que quero!

Devido a isso, falei a ela que se ela estiver insatisfeita por me ajudar, que pare de depositar o dinheiro. Falei também que compreendo a sua situação; que ela deve esta sofrendo pressão de seus três filhos, de amigos(a) e até mesmo da minha tia materna, para que não mais me ajude.

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