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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Farrapo humano

Até que dá saudades do tempo em que vivi, em Belo Horizonte/Contagem, de 17.02.2009 a 25.07.2015.

Tive problemas, como todo morador deste planeta tem, sendo que os piores foram os vizinhos barulhentos,a escutar som em alto volume.  Neste quesito, não tenho saudades alguma.  No entanto, eu tinha muita autonomia.  Curtindo as delícias de morar sozinho, era senhor do meu nariz, não tinha que dar satisfação pra ninguém, vivia só pra mim.

Com a ida para a roça, tudo o que relatei acima acabou!

Apesar de eu ter tido mais autonomia na fazenda do casal 0 do que na atual, precisei muito dos dois patrões/chefes(da fazenda anterior).  É, eles não eram amigos, como um dia pensei e até falei com eles: "pensei que eu iria conviver com dois patrões, mas estou convivendo é com amigos".  Ledo engano!
A última vez em que trabalhei numa firma, se não me engano, foi em 2006.  Depois de 9 anos, voltei a ser subalterno.  Pior ainda, morando na residência dos chefes/patrões.  E deu no que deu...

E agora?  O primo é meu patrão ou é meu tutor?  Hoje, estou sob a tutela de um sujeito capitalista ao extremo, conservador e de tradição fortemente católica.  Estou super dependente!

Sem internet, sem computador, sem televisão, sem armário,cama(estou dormindo num colchão, que ganhei de um dos funcionários do meu primo)guarda-roupa, máquina de lavar, relógio... roupas em caixas de papelão; louças ao relento, com um fogão muito precário... na companhia de morcegos, ratos, formigas e insetinhos...

É muita decadência para uma pessoa só!   Vivendo de favor. A que ponto cheguei...
Me sinto um farrapo humano.  Triste fim!
Quando serei libertado?

Nota: Com o intuito de me libertar, estou gastando um dinheiro a mais, como fiz ontem, ao gastar 8,50 com sorvetes.  Hoje, pretendo comprar mais sorvete e até um pote de doce de mamão, meu doce predileto, o qual não como há muito tempo.  Antes disso, tropeiro e pinga.  Só que desta vez, em outro bar/restaurante, pra variar.  É, por incrível que pareça, o farrapo humano aqui, ainda tem apetite.

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