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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Um profissional da psique?

Meu astral está tão baixo, que resolvi procurar um profissional da psique.
Há anos e anos que não procuro um doutor da mente, e pensava que nunca mais voltaria a procurar um.

Pelo SUS, já estou com uma consulta marcada com uma clínica geral, na próxima terça-feira.

Minha intenção, é ter sessões com um(a) psicólogo(a), já que não confio muito em psiquiatras e psicanalistas, mas, segundo a moça da recepção da unidade de saúde, a clínica geral é quem decide.

Se eu fizer a psicoterapia, não acredito que isso possa me ajudar.  Bem, minha visão da vida, das pessoas, não me incomoda... duvido que eu mudaria minhas atitudes e meu modo de pensar.  Apesar do meu pessimismo, eu não estava tão pra baixo, ao ponto de procurar ajuda de um profissional da psique, quando residia na outra fazenda.
O blog só não é o suficiente para os meus desabafos; tenho necessidade de narrar tudo que tenho sentido para alguém, mesmo alguns sabendo do meu drama, como as  atendentes e a faxineira da biblioteca, onde frequento semanalmente, que tanto me ajudam.  Preciso desabafar  mais,e com um profissional da mente.

Não obstante, não penso em tomar remédios...
E vamos ver o que meu primo achará disso.
Cientificando a ele, quero falar o quanto estou desanimado.  Pior que a notícia certamente se espalhará e até o caseiro e sua família tomarão conhecimento.  Podem achar que é frescura ou que estou louco.

Neste um mês em que estou na tutela do meu primo, já gastei uns 200,00 com despesas de super mercado, varejão e açougue, e olha que ainda tenho estoque dos mantimentos comprados pela minha prima, da fazenda anterior.

O primo me dá o dinheiro e faço as compras.  Os preços aqui, na cidade interiorana, são o dobro e até mais do que o dos super mercados de BH.

Ao morar na fazenda da minha prima, voltei a saborear bolos, iogurtes, requeijão, frutas, condimentos... agora, sou obrigado a fazer economia, como fazia quando morava em BH/Contagem.

Além de agradecido, fico constrangido com a ajuda do primo, com a dependência...
Fico também apreensivo, temendo dele me delegar mais tarefas, que estariam longe do meu alcance, já que não quero mais mesmo trabalhar acompanhado de quaisquer pessoas, e não tenho muita força para executar certos serviços na roça.  Como já falei, não tenho o espírito do campo.

Na poupança tenho 325,00, no bolso uns 80,00.  A viúva do meu tio materno há dois meses que não deposita dinheiro pra mim, os 200,00.  Na cara de pau e no desespero, acabei de lhe enviar um e-mail, cientificando-lhe que mais que nunca preciso de sua ajuda, pq quando morava na fazenda anterior, pintou uns dinheirinhos extras , pelas tarefas que eu executava , por presentes de datas festivas e até pela venda de um armário.  Agora, tudo acabou...
No entanto, há um ponto positivo: fiquei livre do insuportável marido da minha prima.

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