Amor a ela

No meio da semana passada, tive mais um dos meus sonhos esquisitos, mas que têm a ver com a realidade.
Podem ser tolos e/ou engraçados para alguns, contudo a amargura, a rejeição estavam presentes.

Eu estava conversando com a minha última amada.  Ela, de cabelos curtos e de aparência diferente, conversava comigo normalmente.  Até que, muito próximo dela, revelei que ainda gostava muito da mesma.
Pelo seu semblante, ela não gostou e desconversou... Aí, foi o começo da amargura, da tristeza.

No começo do sonho, não identifiquei o lugar em que estávamos.  Logo depois, estávamos num ônibus.  Em seguida, parecia que assistíamos a um evento.  Parecia também que haviam dois protogonistas, dois homens de boa aparência.  Minha ex-amada e um deles, começaram a se flertar. Fiquei super sem graça e chateado.  Pedi licença e me afastei.

Novamente, no ônibus, e de pé, percebi que  eu estava sem camisa.  Não mais vi  mais minha amada e os dois caras.

Ao mesmo tempo, este caso era exibido como se fosse uma telenovela, de nome "Amor a ela".  Não sei se tinha nós dois  como protagonistas.  Sei que estava ansioso em chegar em casa, para relatar tudo no meu blog.

Tinha intenção de ir ao centro, mas o ônibus parou em um bairro, que eu não conhecia.
Muita gente, no ponto, esperando a condução.  Perguntei para uma moça ruiva, alegando que eu estava perdido, que bairro era aquele. Ela disse também não saber, e pediu a outra moça que me informasse. Eis o nome:" Arrivederci", palavra italiana, cuja tradução é "até logo".

No mesmo dia, no final da madrugada, pouco antes de me levantar, me masturbo pensando estar transando com a atriz Vera Fisher, uma jovem Vera Fisher.

Nesta madrugada, numa sequência de sonhos confusos, eu estava num quarto com uma mulher nua, que parecia ser uma prostituta.  Curioso é que havia, no quarto, outra mulher, a qual não me lembro a aparência.

A mulher nua era ruiva, cabelos tingidos, quase parda.  Excitado, comecei a alisá-la ... quando iria chegar no caminho da felicidade(rs), acordei...

Impressionante é que com tanta descrença, tanta desilusão, uma tristeza constante, ainda tenho sentimentos de ternura... ainda gosto de sexo.

A meu ver, paixão é uma doença , amor é conveniência e sexo algo ruim. Ainda assim, tenho pequenos remanescentes de ternura.
Graças ao sexo , é que este mundo , tão conturbado, tão desigual, tão injusto, sobrevive... quer dizer, a raça humana, muitíssimo sofrida, sobrevive.
Uma coisa que nos faz gemer, sendo que alguns, mais comum, algumas, até gritam, na hora do gozo, não pode ser uma coisa boa.
Não obstante, ainda gosto desta porcaria.  De consolo, não tive filhos.  Não coloquei mais um sofredor no mundo.

É evidente que a maioria dos meus "irmãos" da Terra, não pensa da forma com que penso.
E o primo hiper capitalista, que me deu moradia e me salvou da fome, é um deles.
É evidente que se eu tiver sucesso em me matar, ele dirá, como disse há poucos dias, referente a um tio paterno, que suicidou aos 59 anos: "ele estava louco".  A mesma coisa minha mãe pensava, a respeito do tio... e olha que ela tinha muito apreço por ele.
E a mama, igualmente, não concorda(va) comigo.  Junto com meu pai, cometeu a besteira de me colocar no mundo. Ele se foi há 14 anos ; ela faleceu em 2008.
E eu estou só, desamparado e desesperado, dependendo de gente, a qual não tenho apreço algum, ficando à  mercê de frios e insensíveis capitalistas, que ainda rezam em louvor a Deus, mas, que , na realidade, são verdadeiros demônios!