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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A sorte ajudando, novamente

Ontem, ao dar uma checada em minhas camisas, que se encontram em caixas de papelão, já que o proletário aqui não tem guarda-roupa, notei que duas camisas estão com manchas nas golas.

Eram umas 16 horas, horário que não costumo lavar roupas, mas resolvi fazer tal coisa.

Estava chovendo; fui até a varanda, perto dos tanques, de óculos, estava a ler como se usa água sanitária.
E um pé de mamão caiu , destruindo uma parte do telhado, quase me atingindo.  Foi por um triz que não me machuquei.  O pé de mamão e as telhas me fariam um grande estrago.
Se até me atingisse, me matando na hora, tudo bem, mas o desastre não seria fatal, somente me machucaria muito.  Levei um susto, na hora, claro.  Meu coração até disparou(rs).

O caseiro tirou satisfação com o funcionário ,que andou fazendo fofoca com seu nome.  Segundo o caseiro, o funcionário negou tudo, e parecia estar com medo...

Ainda estou com a porta de casa estragada.  De acordo com o caseiro, o funcionário e ele estão muito ocupados com outros afazeres... ele diz para eu não se preocupar com furtos ou roubos, porque ninguém entra lá... e eu continuo com a porta destrancada...

De uns tempos pra cá, constantemente, quando venho na cidade interiorana, olho meu magérrimo saldo bancário.  O valor continua o mesmo.  A viúva do meu tio materno há quatro meses que não deposita nada na minha conta.

No super mercado, na padaria, tudo muito caro, e , assim como fazia quando morava sozinho em BH/Contagem, pesquiso muito , comprando as mercadorias mais baratas, com muito constrangimento por depender do primo.

É, mas quem não depende de outrem?
O patrão depende do empregado e vice-versa. Obviamente, a dependência do empregado é maior, e o assalariado vive, a grande maioria deles, uma vida de penúria.  O empregado a se queixar do patrão e vice-versa.

Pais e filhos, no geral, não se entendem, os amigos idem.

É bom não ter filhos, amigos... pais?  Bem, meu pai foi um pai ausente.  Autoritário, ríspido, ignorante e, até mesmo , injusto.  Minha mãe falhou na minha educação, mas teve seus acertos.  Gostaria que ela estivesse viva, feliz, com saúde , mas não gostaria de morar com ela.
Seria bom que o meu pai também estivesse vivo, pois tanto ele, como minha mãe me ajudariam financeiramente.  Afinal, este filho que os dois colocaram na Terra, nunca soube andar com suas próprias pernas, nunca soube como ganhar dinheiro, é impaciente , revoltado e descrente demais.  E como é desanimado!

A minha dependência, hoje vivo sob a batuta do meu caridoso primo, é mais incômoda do que a da maioria dos mortais, já que eu não produzo.  Sou visto como parasita, inútil...

Desconfio de todos à minha volta.
Que a sorte continue a me ajudar.
Mas, o maior prêmio que a sorte poderia me dar é a morte!

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