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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O rabugento continua a pedir indulto

A última quinta-feira, à noite, quando fui pra cama, foi péssima.
A sexta-feira idem.
Nem vou me ater aos detalhes que me afligiram.  Na realidade, são os de sempre.
Fiquei muito irado, o que não é mais novidade, na noite de sexta.

O dia melhor da semana foi sábado.  Por que foi sábado?
Porque não vi ninguém da fazenda, incluindo o primo, o qual vi e  conversei um pouco , na sexta-feira, acompanhado do J.B.(ajudante que presta serviço pro primo), o caseiro e seu chato filho.
Porque , também, não tive problemas com insetos, falta de energia elétrica, morcegos, o serviço não foi cansativo, etc...
Quem dera se todo dia fosse assim.

O domingo foi, novamente, ruim.
Outra vez, a presença do primo, do J.B. e do caseiro, na parte da tarde, como na sexta-feira(felizmente, o filho do caseiro não estava presente).

Me deparei nestes dias com os três, devido ser obrigado a limpar o terreiro da casa do primo, que fica a uns 30 metros da casa onde moro.

Amanhã faz 5 meses que estou morando na fazenda, e já estou de saco cheio, está é a verdade, do papo do primo.  E olha que temos pouco contato...
Ele não é tão chato e nem antipático como o marido da filha do irmão mais velho do meu pai( a ex-patroa) porém, diz muitas bobagens, sempre repetindo as mesmas coisas...

É comum ele falar comigo: "vc está engordando; o pasto deve estar bom". Apesar de mesmo a pessoa mais míope do mundo, perceber que estou magérrimo.  Fala sempre sobre minhas preferências por certas frutas... "vc toma limonada?".  Não sei se é jogando ponto, se é cobrando, mas fala se estou tendo contato com as vacas, sobre capina...  E há, igualmente, as idiotas brincadeiras sexuais, típicas de adolescentes, típica de um sujeito que passou maior parte da sua vida, trabalhando no Mercado Central de Belo Horizonte, onde brincadeiras de péssimo gosto imperam.

E ele não brinca apenas comigo, o J.B. sofre mais ainda do que eu, com suas brincadeiras bobas.

Ao conversar um pouco com os três, meu sentimento foi de tristeza, de raiva, de uma grande dor, por ser humano. J.B., o caseiro e eu, falamos um pouco das besteiras que fazíamos na nossa adolescência, chegando mesmo a prejudicar nossos semelhantes.

O primo, um homem super rico, mas mesmo tendo sido , ao que parece, generoso por me dar um novo lar, é um sujeito vazio, vulgar, que nada de útil tem pra dizer.

Á noite, ainda no domingo, continuei irado, xingando, aos gritos, muito, na solidão da casa onde moro.
O mesmo pedido de indulto, que parece que nunca chegará, ao Sr Destino , para que elimine a minha vida.

Hoje, segunda-feira, não tinha intenção de vir até a biblioteca. Mudei de ideia,e mais ira... desta vez, pela panela, a qual eu cozinhava coxa e sobre coxa de frango, ter transbordado, sujando o fogão.

... continua...

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