Total de visualizações de página

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A incompatibilidade entre o dinheiro e eu(2)

Tudo sugere um ódio recíproco: o dinheiro e eu.
Não obstante, quem perde sou eu, já que, como todo ser humano, preciso de dinheiro e ele não precisa de mim.

Sempre tive dificuldade em obter dinheiro.  Foi fato corriqueiro eu ser obrigado a fazer muita economia, durante minha existência.
Fui dependente, financeiramente, durante grande parte da minha vida dos meus pais, que se foram, há anos, me deixando na mão, para viverem  ao "lado de Deus".
Igualmente, dependi do companheiro da minha mãe, ao morar com eles, durante oito anos. Ele também já "mora com Deus".
Diria que fui semi-dependente do casal 0, na fazenda anterior.  Eu era registrado como caseiro, mas não trabalhava tanto como um.  A casa, em que eu morava, era de propriedade da filha do irmão mais velho do meu pai.
E, hoje, sou dependente de um primo, apenas 5 anos e meio mais velho do que eu.

Na minha contraditória, confusa, conturbada, dramática e triste vida, estou vivendo, já idoso, na dependência de fazendeiros, seres especiais, que têm muito dinheiro e empregados a trabalhar feito escravos, percebendo baixíssimos salários.
Empreendimentos intermináveis... dinheiro que não acaba mais.
Os fazendeiros têm poder, os irmãos Manica que o diga.

E mesmo acreditando em Deus, os fazendeiros são capazes de matar quem os desafia...

Um ser ambicioso pelo poder e dinheiro, sem amor aos trabalhadores, que explora o máximo para ter cada vez mais lucro e ser reconhecido pelo que tem e não pelo que é, não pode ser uma pessoa boa.
Douglas Alves Bento

... continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário