Há pouco tempo, escutei um cd, que comprei no final de 2006, pouco antes de eu passar a baixar e gravar músicas pela internet. O nome do conjunto, que é alemão, é Carol of Harvest, cuja tradução ao pé da letra, é Canto de Natal da Colheita.
O álbum foi gravado em 1978. Ótima música, com vocal feminino... uma espécie de Renaissance sem piano, mas com guitarra e sintetizador. A vocalista tem uma voz grave, mas muito bonita.
O disco é um ode ao campo.
Eis uma frase contida na capa do álbum:
"Uma canção das boas gramas verdes; uma canção sem as ruas das cidades; uma canção das
fazendas; uma canção dos solos dos campos."
Nestes quase dois anos em que moro no campo, afirmo que , a meu ver, é melhor morar na roça do que na cidade grande. No entanto, como nada na vida é perfeito e a natureza é selvagem, zonas rurais estão longe de serem o paraíso.
Não esqueço, há muitos anos, ao ver uma matéria na TV, uma mulher, loura, de cabelos longos, sardas e, se não me falha a memória, alemã, falava, com encômios, sobre a vida do campo, mas com uma ressalva: os incômodos insetos.
Até que nestas duas fazendas em que residi, os insetos não perturbaram tanto assim... incomodaram um pouco...
O pior de tudo é o ser humano. Os fazendeiros têm a vontade exacerbada, sempre querem mais; não conseguem ficar parados. Os que sofrem mais são os empregados dos proprietários rurais. Muito, mas muito trabalho, e baixíssima remuneração, numa labuta que beira à escravidão. Vero que os insetos não me incomodam tanto, pelo fato de eu não me expor muito na mata. Atualmente, por exemplo, não tenho contato com o gado bovino, que tanto trabalha dá de ser cuidado.
Intrigas, desavenças, descontentamentos permeiam.
E nem sempre o campo é silencioso, pois o ser humano faz muito barulho, principalmente, claro, quando há muitas fazendas, casas e sítios , perto um dos outros, como na atual fazenda onde moro. Vero que não é um barulho insuportável e a vizinhança é bem maior há uns trezentos, quatrocentos metros de onde moro. Na outra fazenda em que residi, lá sim, o silêncio era regozijador , pelo fato do isolamento da mesma, há dez quilômetros da cidade interiorana.
A conclusão que chego é que o campo é apenas menos ruim do que as cidades.
"Um homem dorme e sonha com campos verdes e rios, mas desperta para uma manhã, sem nenhuma razão para despertar"(David Gilmour).
Mais uma mera ilusão da vida...
O álbum foi gravado em 1978. Ótima música, com vocal feminino... uma espécie de Renaissance sem piano, mas com guitarra e sintetizador. A vocalista tem uma voz grave, mas muito bonita.
O disco é um ode ao campo.
Eis uma frase contida na capa do álbum:
"Uma canção das boas gramas verdes; uma canção sem as ruas das cidades; uma canção das
fazendas; uma canção dos solos dos campos."
Nestes quase dois anos em que moro no campo, afirmo que , a meu ver, é melhor morar na roça do que na cidade grande. No entanto, como nada na vida é perfeito e a natureza é selvagem, zonas rurais estão longe de serem o paraíso.
Não esqueço, há muitos anos, ao ver uma matéria na TV, uma mulher, loura, de cabelos longos, sardas e, se não me falha a memória, alemã, falava, com encômios, sobre a vida do campo, mas com uma ressalva: os incômodos insetos.
Até que nestas duas fazendas em que residi, os insetos não perturbaram tanto assim... incomodaram um pouco...
O pior de tudo é o ser humano. Os fazendeiros têm a vontade exacerbada, sempre querem mais; não conseguem ficar parados. Os que sofrem mais são os empregados dos proprietários rurais. Muito, mas muito trabalho, e baixíssima remuneração, numa labuta que beira à escravidão. Vero que os insetos não me incomodam tanto, pelo fato de eu não me expor muito na mata. Atualmente, por exemplo, não tenho contato com o gado bovino, que tanto trabalha dá de ser cuidado.
Intrigas, desavenças, descontentamentos permeiam.
E nem sempre o campo é silencioso, pois o ser humano faz muito barulho, principalmente, claro, quando há muitas fazendas, casas e sítios , perto um dos outros, como na atual fazenda onde moro. Vero que não é um barulho insuportável e a vizinhança é bem maior há uns trezentos, quatrocentos metros de onde moro. Na outra fazenda em que residi, lá sim, o silêncio era regozijador , pelo fato do isolamento da mesma, há dez quilômetros da cidade interiorana.
A conclusão que chego é que o campo é apenas menos ruim do que as cidades.
"Um homem dorme e sonha com campos verdes e rios, mas desperta para uma manhã, sem nenhuma razão para despertar"(David Gilmour).
Mais uma mera ilusão da vida...
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