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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Alegrias e (boas) surpresas do rock e da internet

Há pouco tempo, resolvi escutar um dos mais de mil discos em mp3, que baixei na internet.
O nome da banda é Principal Edwards Magic Theatre; o disco é o "The Asmoto Running Band".
Uma das curiosidades do álbum é que foi produzido pelo baterista do Pink Floyd, Nick Mason.

Baixei/gravei o citado disco em 2009, e como praticamente todos os álbuns que baixei na internet de bandas desconhecidas, de sons que nunca havia escutado, hoje, quando volto a escutá-los, é como se eu os ouvisse pela primeira vez. Mesmo gostando deles, não consegui gravar o som em minha mente.  Os neurônios já não são os mesmos; a velhice marca presença.

E, logo ao acabar de escutá-los, ao usar a internet, resolvi pesquisar se a banda havia gravado mais discos.  Gravaram mais três.

O "Asmoto..." foi o segundo álbum, gravado em 1971.  Consegui, com facilidade, gravar o primeiro trabalho deles , "Soundtrack"(1969), mas tive dificuldades em gravar o terceiro e o quarto disco.

A banda, que foi uma das pioneiras ao misturar música com dança e teatro, contava com dois vocalistas, um homem e uma mulher, sendo que o vocal feminino é de nos deixar extasiados!
Fiz confusão ao ler as fichas técnicas dos discos e  pensei que a vocalista principal, era uma tal de Belinda Bourquin. Fiquei admirado com a moça, que além de cantar, tocava violino, flauta doce e teclados. Isto, nos anos 60 e 70, era coisas rara para uma mulher!
Observando com mais atenção, descobri meu engano: o vocal era feito pela Vivienne McAuliffe.  Belinda era instrumentista e atuava nos vocais de apoio.

E foi à partir deste momento que percebi a grandeza da voz de Vivienne.
Sublime!  Revelei tal fato, num post que leva o nome da cantora.

Insistindo em baixar os discos que faltavam do Principal Edwards, acabei fazendo outra grande (e agradável) descoberta:  Vivienne, também foi cantora da banda Affinity.

O Affinity foi outro grupo que descobri na internet.  Baixei seu primeiro (e único) oficial disco, gravado em 1970.  No álbum, o Affinity estava mais focado no jazz/rock.  A vocalista era a Linda Hoyle, que , logo após a gravação do disco, saiu , se enveredando numa carreira solo.

Vivienne foi recrutada para o lugar de Linda e o Affinity gravou seu segundo trabalho, "1971-72", que só foi lançado muitos anos depois.

A meu ver, "1971-72" é bem superior ao primeiro álbum do Affinity, e Vivienne brilha, brilha e brilha, com seu mais que maravilhoso vocal!  A bela ainda se dá ao luxo de escrever a letra de uma das canções: "Grey Skies", cujo significado em português é "Céus Cinzas".

Literalmente, os céus têm sido cinzas aqui, na cidade interiorana, nesta semana. Eu, como sempre estou cinza, taciturno, mas o rock e a internet continuam a me dar remanescentes de alegrias, me causando surpresas agradáveis.

E, mais uma vez, lamento o pouco que se sabe sobre esta maravilhosa e super subestimada cantora, Vivienne McAuliffe, que morreu em 1998, aos 50 anos.  No entanto, sua voz ainda vive, para a nossa alegria!  Muito obrigado, rock!  Muito obrigado, internet e seus blogueiros roqueiros, que upam discos para nós!  Muito obrigado, Vivienne McAuliffe!

Nota: Já consegui os outros dois trabalhos do Principal Edwards, que não contam com a presença da maravilhosa Vivienne, mas , ainda assim, são muito bons de se ouvir.

2 comentários:

  1. Nao sou capaz de opinar... entendo nada desse tipo de musica... mas se for opera posso dar opiniao...

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