Há pouco tempo, resolvi escutar um dos mais de mil discos em mp3, que baixei na internet.
O nome da banda é Principal Edwards Magic Theatre; o disco é o "The Asmoto Running Band".
Uma das curiosidades do álbum é que foi produzido pelo baterista do Pink Floyd, Nick Mason.
Baixei/gravei o citado disco em 2009, e como praticamente todos os álbuns que baixei na internet de bandas desconhecidas, de sons que nunca havia escutado, hoje, quando volto a escutá-los, é como se eu os ouvisse pela primeira vez. Mesmo gostando deles, não consegui gravar o som em minha mente. Os neurônios já não são os mesmos; a velhice marca presença.
E, logo ao acabar de escutá-los, ao usar a internet, resolvi pesquisar se a banda havia gravado mais discos. Gravaram mais três.
O "Asmoto..." foi o segundo álbum, gravado em 1971. Consegui, com facilidade, gravar o primeiro trabalho deles , "Soundtrack"(1969), mas tive dificuldades em gravar o terceiro e o quarto disco.
A banda, que foi uma das pioneiras ao misturar música com dança e teatro, contava com dois vocalistas, um homem e uma mulher, sendo que o vocal feminino é de nos deixar extasiados!
Fiz confusão ao ler as fichas técnicas dos discos e pensei que a vocalista principal, era uma tal de Belinda Bourquin. Fiquei admirado com a moça, que além de cantar, tocava violino, flauta doce e teclados. Isto, nos anos 60 e 70, era coisas rara para uma mulher!
Observando com mais atenção, descobri meu engano: o vocal era feito pela Vivienne McAuliffe. Belinda era instrumentista e atuava nos vocais de apoio.
E foi à partir deste momento que percebi a grandeza da voz de Vivienne.
Sublime! Revelei tal fato, num post que leva o nome da cantora.
Insistindo em baixar os discos que faltavam do Principal Edwards, acabei fazendo outra grande (e agradável) descoberta: Vivienne, também foi cantora da banda Affinity.
O Affinity foi outro grupo que descobri na internet. Baixei seu primeiro (e único) oficial disco, gravado em 1970. No álbum, o Affinity estava mais focado no jazz/rock. A vocalista era a Linda Hoyle, que , logo após a gravação do disco, saiu , se enveredando numa carreira solo.
Vivienne foi recrutada para o lugar de Linda e o Affinity gravou seu segundo trabalho, "1971-72", que só foi lançado muitos anos depois.
A meu ver, "1971-72" é bem superior ao primeiro álbum do Affinity, e Vivienne brilha, brilha e brilha, com seu mais que maravilhoso vocal! A bela ainda se dá ao luxo de escrever a letra de uma das canções: "Grey Skies", cujo significado em português é "Céus Cinzas".
Literalmente, os céus têm sido cinzas aqui, na cidade interiorana, nesta semana. Eu, como sempre estou cinza, taciturno, mas o rock e a internet continuam a me dar remanescentes de alegrias, me causando surpresas agradáveis.
E, mais uma vez, lamento o pouco que se sabe sobre esta maravilhosa e super subestimada cantora, Vivienne McAuliffe, que morreu em 1998, aos 50 anos. No entanto, sua voz ainda vive, para a nossa alegria! Muito obrigado, rock! Muito obrigado, internet e seus blogueiros roqueiros, que upam discos para nós! Muito obrigado, Vivienne McAuliffe!
Nota: Já consegui os outros dois trabalhos do Principal Edwards, que não contam com a presença da maravilhosa Vivienne, mas , ainda assim, são muito bons de se ouvir.
O nome da banda é Principal Edwards Magic Theatre; o disco é o "The Asmoto Running Band".
Uma das curiosidades do álbum é que foi produzido pelo baterista do Pink Floyd, Nick Mason.
Baixei/gravei o citado disco em 2009, e como praticamente todos os álbuns que baixei na internet de bandas desconhecidas, de sons que nunca havia escutado, hoje, quando volto a escutá-los, é como se eu os ouvisse pela primeira vez. Mesmo gostando deles, não consegui gravar o som em minha mente. Os neurônios já não são os mesmos; a velhice marca presença.
E, logo ao acabar de escutá-los, ao usar a internet, resolvi pesquisar se a banda havia gravado mais discos. Gravaram mais três.
O "Asmoto..." foi o segundo álbum, gravado em 1971. Consegui, com facilidade, gravar o primeiro trabalho deles , "Soundtrack"(1969), mas tive dificuldades em gravar o terceiro e o quarto disco.
A banda, que foi uma das pioneiras ao misturar música com dança e teatro, contava com dois vocalistas, um homem e uma mulher, sendo que o vocal feminino é de nos deixar extasiados!
Fiz confusão ao ler as fichas técnicas dos discos e pensei que a vocalista principal, era uma tal de Belinda Bourquin. Fiquei admirado com a moça, que além de cantar, tocava violino, flauta doce e teclados. Isto, nos anos 60 e 70, era coisas rara para uma mulher!
Observando com mais atenção, descobri meu engano: o vocal era feito pela Vivienne McAuliffe. Belinda era instrumentista e atuava nos vocais de apoio.
E foi à partir deste momento que percebi a grandeza da voz de Vivienne.
Sublime! Revelei tal fato, num post que leva o nome da cantora.
Insistindo em baixar os discos que faltavam do Principal Edwards, acabei fazendo outra grande (e agradável) descoberta: Vivienne, também foi cantora da banda Affinity.
O Affinity foi outro grupo que descobri na internet. Baixei seu primeiro (e único) oficial disco, gravado em 1970. No álbum, o Affinity estava mais focado no jazz/rock. A vocalista era a Linda Hoyle, que , logo após a gravação do disco, saiu , se enveredando numa carreira solo.
Vivienne foi recrutada para o lugar de Linda e o Affinity gravou seu segundo trabalho, "1971-72", que só foi lançado muitos anos depois.
A meu ver, "1971-72" é bem superior ao primeiro álbum do Affinity, e Vivienne brilha, brilha e brilha, com seu mais que maravilhoso vocal! A bela ainda se dá ao luxo de escrever a letra de uma das canções: "Grey Skies", cujo significado em português é "Céus Cinzas".
Literalmente, os céus têm sido cinzas aqui, na cidade interiorana, nesta semana. Eu, como sempre estou cinza, taciturno, mas o rock e a internet continuam a me dar remanescentes de alegrias, me causando surpresas agradáveis.
E, mais uma vez, lamento o pouco que se sabe sobre esta maravilhosa e super subestimada cantora, Vivienne McAuliffe, que morreu em 1998, aos 50 anos. No entanto, sua voz ainda vive, para a nossa alegria! Muito obrigado, rock! Muito obrigado, internet e seus blogueiros roqueiros, que upam discos para nós! Muito obrigado, Vivienne McAuliffe!
Nota: Já consegui os outros dois trabalhos do Principal Edwards, que não contam com a presença da maravilhosa Vivienne, mas , ainda assim, são muito bons de se ouvir.
Nao sou capaz de opinar... entendo nada desse tipo de musica... mas se for opera posso dar opiniao...
ResponderExcluirQue gosto requintado, hein?rs
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