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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Finalmente ficarei sem um lar?(2)

Por (mais) uma coincidência, agora, há pouco, quando eu esperava a abertura da biblioteca, o primo passou de carro, com a sua esposa, chegando a me convidar para almoçar... Não aceitei o convite, claro.  Lhe avisei que precisava de conversar com ele, que perguntou se algo estava me aborrecendo.  Minha resposta:  "Amanhã a gente conversa.".

E o caseiro, mais uma vez, falou comigo que irá pedir demissão...
O subalterno e o primo que vive de favor, ambos querendo irem embora...

O primo tem mania de enrolar a gente, como vive enrolando o caseiro.  Portanto, pode ser que não conversaremos nesta semana.  Não dá para saber, caso conversarmos, qual seria sua reação.  De repente, já enfarado das minhas reclamações, ele poderia aceitar de pronto a minha partida da fazenda.

Duvido, caso ele me convença de ficar na sua propriedade, que suas atitudes possam mudar, ainda mais no tocante às infelizes brincadeiras.  Brincadeiras de mau gosto são como uma doença, das incuráveis.

Na próxima semana, pretendo ir até um asilo da cidade, explicando minha (incômoda) situação.
Contudo, acho pouquíssimo provável, mesmo havendo vaga, de eu ser aceito no asilo, devido a minha não convencional personalidade.  Pretendo revelar como sou, o que gosto, o que não gosto; coisas sempre escritas no meu blog. O asilo é religioso; eu sou ateu...
Duvido, se eu for aceito, dar certo  minha permanência no recinto.

Todos sabem que num asilo há regras, que os quartos são coletivos, que não há bebida alcoólica, que  costuma a haver festinhas, não daria para escutar meus discos...

Por incrível que pareça, seria melhor morar na rua, com todos incômodos que isto traz.
Também não me adaptaria.  Mas, estou disposto.
Espero ter sorte de arrumar um comodo, em que eu possa deixar minhas coisas, incluindo meus amados discos e os sons.

Posso até morrer de hipotermia, o que não é nada agradável, contudo melhor morrer rapidamente do que morrer aos poucos, como estou morrendo na fazenda do primo.

NOTA:  Não sei ao certo se volta a postar, na próxima semana.  Ainda estou enfarado de frequentar a biblioteca.  Postei hoje, simplesmente, pelo fato inusitado.

4 comentários:

  1. Nao sei o que dizer... esse dinheiro nao é favor ja que vc faz uma coisa ou outra na fazenda...
    Bom, gostaria que vc repensasse, viver sem um abrigo é perigoso e vc nao tem essa necessidade, visto que seu primo lhe acolheu de bom grado...

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    1. Faço coisas na fazenda, mas, não são muitas tarefas. Na verdade, atualmente, jogo água nas plantas, o que não me aborrece e rastelo folhas, o que me ojeriza. Qualquer um pode fazer isso.
      Infelizmente, vivo sim de favor.

      Sinceramente, não estou tolerando viver lá.
      Vamos ver como fica...
      Obrigado Frida!

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  2. Boa noite meu amigo
    Não se preocupe com o amanhã, viva o hoje. Tente observar o que tem de bom na fazenda do seu primo. Levante e observe tudo a sua volta. E tudo ruim ? Não tem nada que lhe agrade? Se ele te acolheu é porque tem algum sentimento pela sua pessoa. Não fique a pensar que está de favor. Pois ao ajuda-lo, ele está plantando semente do bem, que com certeza colhera no futuro. Todo o bem que fazemos ao outro, tem retorno. Não sai dai por orgulho ou decisão precipitada. Viver na rua, tem muito mais desvantagem do que vantagem. Só você sabe o que está passando, na vida precisamos arriscar, mas devido a sua delicada situação, tenha calma e penso muito antes de agir. Boa sorte e um forte abraço.

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    1. Mirtes, muito obrigado pela mensagem.
      Fiquei sabendo que vc não está bem de saúde, através de um post da sua filha. Espero que fique melhor.
      Vc merece tudo de bom!
      Abraços

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