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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Tudo um dia acaba mesmo, né?

Parece que não vou ter mais condições de voltar a baixar/gravar discos de mp3, aqui, na biblioteca da cidade interiorana.

Há três anos que uso a internet da biblioteca, o único local que tenho condições de acessar um computador.
Só em julho, do ano passado, é que descobri que havia como baixar e gravar discos no local.

Pra mim, foi uma dádiva.  Até o momento, gravei 317 cds de 80 minutos cada.  Além de ter gravado pouco mais de 300 discos  da coleção de 1238 vinis, que vendi há quatro anos; gravei ainda muito mais sons, sendo que algumas bandas eu nem conhecia... Foi um prazer intenso.

No começo, eu baixava/gravava uma média de 5 cds , numa tarde, na biblioteca.
Porém, de uns tempos pra cá,os downloads ficaram mais lentos, e fui obrigado a baixar/gravar apenas dois discos por tarde.  E, aos poucos, tudo foi piorando.  Ontem, tentei baixar, não consegui.  Hoje, tudo volta a repetir.
A atenciosa funcionária da biblioteca comunicou o fato com um técnico, que segundo ela, é enrolado(ele é funcionário da prefeitura).

Apesar de ainda gostar de internet, o que me tem feito frequentar a biblioteca é baixar/gravar discos.
Tenho passado mais o tempo, fazendo tal coisa, na internet.

Como sou um desesperançoso contumaz e sofro duma espécie de paranoia , que me faz pensar que estou sempre à beira de uma catástrofe, não tenho mais esperanças de baixar/gravar mais discos.

Só me resta o consolo de ter baixado, e isto desde que eu morava em Contagem, 879 discos, da coleção que fui obrigado a vender, em 2014.  Isto corresponde a 71%, dos vinis que possuí. E, também de ter uma enorme coleção de variados sons, que tanto prazer me dão.

E como diz o músico/roqueiro Gary Numan, numa de suas canções, "mas em tudo eu vejo motivo pra morrer".

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