Foi em 10 de setembro, a melhor coisa , até agora, que aconteceu comigo, neste 2018: tamparam o barracão, onde moro, com peças de pvc; depois de dois anos de tormento.
Mas, sempre tem o mas, poucos dias depois, passei a ouvir barulhos esquisitos , em grande parte do dia e também da noite. Pensei ser um filhote de passarinho, abandonado, entre uns tijolos, no cume do barracão, de 5 metros de altura, que estavam perto do pvc. Ao falar sobre com o caseiro, ele respondeu que em breve o filhote morreria, de fome.
Pouco tempo depois, descobri que se tratava de um morcego, um morcego velho, com dificuldades de voar. Ele fazia um barulho irritante e defecava num determinado local da casa.
Numa noite, de madrugada, um morcego quase cai em mim... o matei. Mas havia ainda mais morcego(s).
Em mais duas madrugadas, matei mais dois... e havia ainda mais morcego.
Até que, subindo na enorme escada, com risco de levar um tombo, tampei umas frestas.
O morcego sumiu.
Hoje, de madrugada, por volta das 2 horas, um morcego aparece na casa, com voos rasantes.
Ele conseguiu entrar, mas não conseguia sair.
Tive que acender todas as luzes e abrir as janelas, e ele demorou uns 5 minutos(ou mais) para sair.
Mal acabei de me deitar, ele(ou outro) volta... repito a mesma coisa, só que, desta vez, xingando muito.
E com vontade de pegar a forca... a velha corda que, comprei há dez anos, pouco tempo depois da morte da minha mãe, para tirar minha vida...
Felizmente, para minha própria surpresa, consegui dormir. Sonhei que contava o caso para meus pais , minha tia materna e até mesmo para um tio paterno, pai da minha nefanda ex-patroa.
Ao sair de casa, para vir, até na cidade interiorana, usar o computador, tive sorte de arrumar uma carona, bem perto de casa, com um sujeito que, também mora na roça e faz carretos(por coincidência, ele me deu carona na quarta-feira, quando eu iria da cidade até a roça).
Acabei por desabafar com ele o ocorrido e a raiva que tenho de morar, de depender do primo.
Demonstrei todo meu ódio.
Durante a conversa, o carreteiro fala do gênio irascível do caseiro, do fato dele ser explorado pelo primo...
e eu falei que me impressionava o primo ser tão rico, já que nem inteligente ele é. O carreteiro:" ele nem sabe conversar direito".
Na biblioteca, a atendente fala das suas dificuldades diárias, incluídas as financeiras...
Todo mundo com problemas, cada um pior do que o outro.
E o mundo sempre foi assim, desde o começo dos tempos.
Contudo, meu grande problema é que sou muito impaciente e inconformado, mas não tenho coragem de desaparecer, de me matar... Uma pena! Uma vergonha!
Penso que dos 25 lugares em que morei, a fazenda do primo foi o pior de todas; o lugar em que mais fui infeliz.
E a maldição não termina.
Mas, sempre tem o mas, poucos dias depois, passei a ouvir barulhos esquisitos , em grande parte do dia e também da noite. Pensei ser um filhote de passarinho, abandonado, entre uns tijolos, no cume do barracão, de 5 metros de altura, que estavam perto do pvc. Ao falar sobre com o caseiro, ele respondeu que em breve o filhote morreria, de fome.
Pouco tempo depois, descobri que se tratava de um morcego, um morcego velho, com dificuldades de voar. Ele fazia um barulho irritante e defecava num determinado local da casa.
Numa noite, de madrugada, um morcego quase cai em mim... o matei. Mas havia ainda mais morcego(s).
Em mais duas madrugadas, matei mais dois... e havia ainda mais morcego.
Até que, subindo na enorme escada, com risco de levar um tombo, tampei umas frestas.
O morcego sumiu.
Hoje, de madrugada, por volta das 2 horas, um morcego aparece na casa, com voos rasantes.
Ele conseguiu entrar, mas não conseguia sair.
Tive que acender todas as luzes e abrir as janelas, e ele demorou uns 5 minutos(ou mais) para sair.
Mal acabei de me deitar, ele(ou outro) volta... repito a mesma coisa, só que, desta vez, xingando muito.
E com vontade de pegar a forca... a velha corda que, comprei há dez anos, pouco tempo depois da morte da minha mãe, para tirar minha vida...
Felizmente, para minha própria surpresa, consegui dormir. Sonhei que contava o caso para meus pais , minha tia materna e até mesmo para um tio paterno, pai da minha nefanda ex-patroa.
Ao sair de casa, para vir, até na cidade interiorana, usar o computador, tive sorte de arrumar uma carona, bem perto de casa, com um sujeito que, também mora na roça e faz carretos(por coincidência, ele me deu carona na quarta-feira, quando eu iria da cidade até a roça).
Acabei por desabafar com ele o ocorrido e a raiva que tenho de morar, de depender do primo.
Demonstrei todo meu ódio.
Durante a conversa, o carreteiro fala do gênio irascível do caseiro, do fato dele ser explorado pelo primo...
e eu falei que me impressionava o primo ser tão rico, já que nem inteligente ele é. O carreteiro:" ele nem sabe conversar direito".
Na biblioteca, a atendente fala das suas dificuldades diárias, incluídas as financeiras...
Todo mundo com problemas, cada um pior do que o outro.
E o mundo sempre foi assim, desde o começo dos tempos.
Contudo, meu grande problema é que sou muito impaciente e inconformado, mas não tenho coragem de desaparecer, de me matar... Uma pena! Uma vergonha!
Penso que dos 25 lugares em que morei, a fazenda do primo foi o pior de todas; o lugar em que mais fui infeliz.
E a maldição não termina.